Atual campeão, Maurício atribui primeira vitória no Marcas à ausência de lastro no carro da Honda

O paulista explicou que em um traçado com subidas e descidas como o de Interlagos fica complicado vencer uma prova ao carregar um peso extra de 70 kg, devido ao bom posicionamento na tabela de pontos

Pode parecer estranho, mas Ricardo Maurício, atual campeão do Brasileiro de Marcas, só conquistou a primeira vitória na categoria neste domingo (7), em Interlagos. Ainda comemorando o primeiro triunfo, o piloto paulista explicou que o jejum de conquistas no ano passado aconteceu devido ao lastro que precisava carregar por liderar o campeonato. Neste ano, sem o peso extra, a vitória veio logo na primeira corrida.

“No ano passado, foi difícil vencer uma prova pelos 70 kg que eu tinha”, disse o piloto. “Isso é 7% do peso do carro e conta bastante principalmente em uma pista como Interlagos, com subidas e descidas. A tração dianteira do carro fica complicada, e isso acaba travando uma vitória. Ano passado, a gente sabia que era muito difícil, e essa foi a primeira corrida em que eu tive um carro competitivo”, declarou ao Grande Prêmio.

Ricardo Maurício venceu pela primeira vez no Brasileiro de Marcas (Foto: Felipe Tesser/Grande Prêmio)

Para terminar com a primeira posição neste domingo, Maurício abusou do bom rendimento nas largadas. Logo no começo, o piloto pulou de sétimo para terceiro. Depois, quando o carro de segurança deixou a pista, Allam Khodair foi a próxima vítima, em um duelo valendo a vice-liderança.

“Eu sempre larguei bem e espero continuar largando bem. Ano passado eu também ganhei posições dessa forma. Eu passei o Galid por fora, no Lago, mas ele foi superlimpo comigo. Ele poderia ter me jogado para fora da pista, por isso eu tirei o chapéu para ele. Isso é legal, e a gente lembra no futuro, quando precisar ajudar ele”, contou.

“O Khodair estava com problema de freio na traseira. Eu vi que ele freava um pouco antecipado e travava a roda traseira. Então eu precisava forçar nas freadas. Por isso ele acabou não forçando muito para tentar defender”, acrescentou o piloto da Honda, que ainda precisou passar Vicente Orige para receber a bandeira quadriculada na frente.

A vitória em Interlagos também serviu para que o piloto pudesse se recuperar do resultado do treino classificatório, quando ficou com a sétima posição, e comprovar o bom trabalho da equipe JLM durante todo o fim de semana.

“Foi excelente. Ontem a gente acabou tendo um probleminha, mas problemas não justificam o resultado. A gente sabia que tinha um carro rápido no fim de semana. Não tão rápido quanto alguns pilotos, mas um carro supercompetitivo e superconstante pelo que a gente veio trabalhando. A gente sabia que tinha um carro equilibrado e trabalhamos em cima disso”, encerrou.

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