Campos diz que quase perdeu etapa do Marcas por hepatite: “Só quem teve sabe como é pesado”

O piloto recebeu alta médica na terça-feira para voltar a correr, mas optou por continuar em repouso até sexta, quando veio para Interlagos. Devido ao descanso extra, não sentiu nada no carro

Quase que Julio Campos não participa da etapa de Interlagos do Brasileiro de Marcas. Parceiro de Gabriel Casagrande no carro de número 4, o piloto sofreu com uma hepatite ao longo do último mês e só foi liberado pelos médicos para correr na terça-feira (2). Ao Grande Prêmio, o paranaense disse que o período de repouso foi fundamental para que pudesse voltar a competir.

“Na sexta-feira, eu levantei da cama pela primeira vez, para vir à pista”, disse. “Saí de Curitiba e peguei o voo de manhã para vir ao autódromo. Eu tive alta na terça, e a médica disse que eu já estava liberado para voltar gradativamente para a academia e para voltar a correr, mas preferi ficar em casa até sexta, descansando, para poder fazer a etapa. E aqui está bem tranquilo, não senti nada”, completou aliviado.

Julio Campos larga em terceiro em Interlagos (Foto: Felipe Tesser/Grande Prêmio)

Apesar de não sentir mais nada, Campos ainda tem um longo caminho de recuperação. O piloto disse que após a corrida vai voltar para o descanso para estar pronto para a próxima prova da Stock Car. “Agora é voltar para Curitiba, domingo, após a corrida, para continuar descansando mais uma semana, porque eu não imaginava que a hepatite fosse tão pesada. Só quem teve sabe como derruba o cara”, cravou.

Ainda assustado com a doença, o paranaense disse que se fosse diagnosticado mais cedo, então teria uma recuperação mais tranquila. Porém, como não sabia que se tratava de uma doença grave, continuou a rotina de treinos, o que acabou agravando ainda mais a condição em que estava.

“É só repouso. Não tem medicamento, não tem nada. Eu já estava desde São Paulo com a hepatite e precisa ficar de repouso por 30 dias. Mas eu não sabia. Então eu fiquei 15 dias entre academia e exercício. Foi o que me quebrou ficar tanto tempo fazendo exercício com a hepatite”, contou.

“Os sintomas são urina na cor de Coca-Cola. Eu comecei a perceber quando estava na etapa de São Paulo da Stock Car. Mas, lógico, você acha que não é nada, no máximo algo que comeu. Só que isso daí não sarava. Depois de uma semana, eu fui ao médico e falei que estava com alguma coisa errada”, acrescentou o piloto.

Uma vez diagnosticado, Campos passou as duas últimas semanas em repouso absoluto. Como a doença melhorou, ele pôde correr neste fim de semana. “Quando eu descobri que era hepatite, eu fiquei 18 dias deitado, sem fazer nada. E a doença tem que sair do corpo em 30 dias. Ainda bem que saiu, porque se fosse uma doença mais forte, crônica, com certeza eu não estaria fazendo essa etapa”, concluiu.

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