Com sucesso no turismo e no kart, Di Mauro cresce em temporada de ‘duas frentes’: “A gente sempre quer mais”

O repertório de Gaetano di Mauro em 2017 chama atenção. O piloto da Academia Shell Racing optou por se dividir entre Brasileiro de Turismo e competições de kart – e os resultados seguem vindo. Agora, a boa fase é argumento para nem pensar em abandonar o kart: “Te prepara para qualquer desafio”

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

Competir em alto nível nunca é tarefa fácil. No automobilismo, a competitividade é o grande desafio, exigindo que pilotos se desdobrem para encontrar o melhor rendimento possível. Para Gaetano di Mauro, a missão é ainda mais difícil: o piloto da Academia Shell Racing atua em ‘duas frentes’ na temporada 2017. Mesmo competindo em tempo integral no Brasileiro de Turismo, o piloto segue na ativa no kart. E a agenda até pode ter enchido, mas os resultados seguem vindo: Di Mauro se afirmou na liderança do Brasileiro de Turismo, mas também empilha grandes resultados no kartismo.
 
No turismo, Di Mauro soma 107 e, com duas vitórias, se firma como um forte candidato ao título – mesmo que Gabriel Robe o siga de perto. No kart, o ponto alto foi o tetracampeonato no Brasileiro, sucesso que leva a provas na Europa. No fim das contas, talvez o segredo para os bons resultados seja justamente essa mistura: aprendizados do kart ajudaram na transição para o turismo.
 
“Correr no Brasileiro de Turismo está sendo uma novidade. A cada corrida eu venho aprendendo mais”, disse Di Mauro, entrevistado pelo GRANDE PRÊMIO. “É uma categoria em que a gente não treina muito, a gente não tem como testar muita coisa. Cada etapa acaba sendo um passo na minha carreira. Acho que me adaptei rápido, até. O turismo tem uma guiada mais limpa, e acho que isso acabou me ajudando. No kart, você tende a ter uma guiada muito agressiva. Principalmente na categoria Shifter, você acaba destruindo o pneu. Acho que isso acabou me ajudando a conseguir os resultados [no Brasileiro de Turismo]”, seguiu.
Gaetano di Mauro faz grande trabalho no Brasileiro de Turismo (Foto: Fábio Davini/Vicar)

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

“Eu esperava ter um bom rendimento no meio do ano. Começar com a vitória lá [Goiânia] foi uma coisa inesperada e que me ajudou, com certeza”, apontou.
 
Andando na categoria Shifter, Gaetano acumula resultados marcantes. No Brasileiro de Kart, disputado em julho, o piloto da Academia Shell Racing – que montou o ‘time dos sonhos’ para correr no Beto Carrero – alcançou o tetracampeonato. O piloto dominou, liderando a final do começo ao fim. A grande performance é apenas um indício do que o brasileiro quer apresentar ao longo da carreira.
 
“O Brasileiro foi realmente muito bom, me preparei bastante nesses últimos anos na Shifter, que é uma categoria em que eu me dedico muito. Treino muito, tanto no Brasil quanto na Europa. É uma categoria que eu gosto de fazer todos os dias. Mas a gente sempre quer mais. Com certeza vou querer disputar outros brasileiros, continuar minha carreira no kart no Brasil. O kart Shifter é o maior treino possível para um piloto, e eu acho que vou até o fim, enquanto eu puder disputar os títulos brasileiros”, indicou.
 
Juntos dos bons resultados no kartismo brasileiro, Gaetano também pôde competir na Europa. Pelo campeonato europeu da CIK, comissão de kart associada à FIA, ainda engatinha. As participações ainda são poucas. Mas já fica a impressão de que se trata de outro universo.
 
“Correr na Europa é sensacional. O grid é muito grande, a distância entre os pilotos é muito pequena. Um campeonato como o Europeu teve 108 pilotos, é uma coisa incrível. O nível é altíssimo e o pessoal conhece muito a pista. Acho que isso é muito bom, traz uma confiança para encarar novos desafios, me deixa pronto para novos desafios. Foi essencial pra minha carreira e pra minha vida”, recordou.
No Brasileiro de Kart, Gaetano carimbou o tetracampeonato (Foto: Bruno Gorski)

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

Mas Gaetano também não usa a boa impressão para minimizar o kartismo brasileiro. “Temos bons pilotos do Brasil, como na Europa tem. O que muda é que o grid é muito grande, e o espaço entre os pilotos é menor. Mas em pilotagem os nossos pilotos são muito bons, e tenho certeza de que eles também podem conseguir bons resultados na Europa”.
 
A temporada em que tudo parece dar certo pode acabar servindo como um exemplo para o futuro de Gaetano. Se a dobradinha turismo/kartismo já funciona em 2017, o que impede de funcionar no futuro? É com essa mentalidade que o piloto planeja o futuro – talvez sempre tendo com o kart como base.
 
“Eu quero fazer uma carreira geral no automobilismo. Eu tenho um foco hoje em dia que é o carro de turismo, e também não quero parar nunca com o kart. Quero me manter sempre andando de kart, que é onde você se prepara para qualquer coisa. O kart prepara para turismo, prepara para fórmula, qualquer desafio que você tenha na carreira”, concluiu.
 
PADDOCK GP #91 RECEBE TUKA ROCHA

.embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height: 0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias do GP direto no seu celular!Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra, Escanteio SP e Teleguiado.