Di Grassi elogia “iniciativa extraordinária” da Academia Shell Racing: “É o que a gente precisa para gerar melhores pilotos”

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Em pouco mais de dois anos e meio de vida, a Academia Shell Racing já se notabilizou no desenvolvimento de jovens pilotos desde o kart, passando pelas categorias de base em monopostos ou no turismo. A cada dia, o projeto vai dando seus frutos, e prova disso são os resultados logrados pelos seus nove competidores em 2017: com Gianluca Petecof, Diego Ramos e Felipe Baptista alcançando vitórias no kartismo, Gaetano di Mauro e Vitor Baptista triunfando no Brasileiro de Turismo, Lico Kaesemodel e Dennis Dirani no topo do pódio na Porsche Endurance Series e a dupla da TMG/Shell Racing, formada por Átila Abreu e Ricardo Zonta, festejando vitórias na Stock Car.

 

O trabalho da Shell Racing no desenvolvimento de jovens pilotos foi tema de destaque para Lucas Di Grassi, convidado especial do Paddock GP #99, exibido na noite da última terça-feira (10). O atual campeão da F-E exaltou a iniciativa, liderada por Vicente Sfeir, gerente de motorsport e patrocínio da Raízen, empresa responsável pela marca Shell no Brasil. 

 

“É uma iniciativa extraordinária da Shell fazer esse programa de desenvolvimento de pilotos. Esse programa, também com profissionais na Stock Car, no kart, no Brasileiro de Turismo… sem dúvidas, é uma plataforma de marketing”, declarou o piloto, que representa a Audi no Mundial de F-E. 

 

Lucas lembrou a época em que a Petrobras desenvolveu seu programa de pilotos na década de 1990, e destacou a chance de o automobilismo brasileiro voltar a ter um projeto para ajudar novos talentos do país. 

 

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“E ver a Shell apoiando o automobilismo brasileiro fazendo um programa desses é algo que não acontecia há muito tempo, talvez desde a época em que a Petrobras fazia isso lá no passado. Então acho que, inciativas como essas do Vicente e da Shell é o que a gente precisa para gerar melhores pilotos, investindo no automobilismo de base”, disse. 

 

“Investir em categorias de base, criar uma escada para o piloto, são iniciativas raras e que precisam ser mostradas, faladas e cada vez mais copiadas. Porque se não for por essas iniciativas, por essas pessoas que fazem tudo isso acontecer, o automobilismo brasileiro estaria muito pior, já que não há apoio e nem infraestrutura para gerar pilotos, como era no passado”, concluiu o campeão da F-E.