Edijane Santos e Vivianne Elias estreiam na Copa Grande Prêmio. O histórico: venceram o câncer de mama

No Outubro Rosa, o Grande Prêmio se une à causa da prevenção do câncer de mama e conta a história de duas convidadas da terceira Etapa da Copa GP de Kart

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Foi durante um banho que a professora de educação física, Edijane da Cruz Santos, de 33 anos, sentiu uma coceira no seio esquerdo. Ao identificar um carocinho, a paulistana resolveu investigar. “Fui atrás, fiz ultrassom, biópsia. Na época eu estava com 29 anos”. O que parecia apenas uma picada de mosquito, era na verdade um tumor maligno na mama. Câncer. A palavra assusta e com razão. Depois do câncer de pele, o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano. 
 
Já a história da enfermeira Vivianne Elias Silva dos Santos, de 51 anos, foi diferente: em 2002, o hospital no qual ela trabalha recebeu equipamentos novos de mamografia e o diretor da instituição resolveu estrear os mamógrafos abrindo para exames para todas as funcionárias. Vivianne, que tinha 36 anos, não estava preocupada, afinal, havia feito uma mamografia com resultado normal há apenas 10 meses. O resultado foi chocante. “O exame deu alterado. Fui fazer uma mamografia ampliada e acabei tendo essa surpresa. Tive o diagnóstico, fiz duas biópsias onde foi revelado o câncer”, contou. 

“Receber o diagnóstico foi horrível. O chão parece que abriu e formou um buraco imenso. Como sou enfermeira, na época eu tinha uma paciente em estágio terminal de câncer de mama. Saí do hospital às 23h de um dia. No dia seguinte, às 8h eu estava recebendo o mesmo diagnóstico dela. Eu só vi morte na hora, eu não consegui ver outra coisa, foi muito ruim”, revelou. “A princípio eu não acreditei que o resultado fosse meu, estava na fase da negação”, relembrou. 
 
O diagnóstico é mesmo transformador. Quatro milímetros foram o bastante para mudar toda a vida da Edijane. Em trinta dias, ela já tinha feito a mastectomia e colocado uma prótese de silicone no lugar da mama retirada. Na sequência, radioterapia e oito sessões de quimioterapia vieram. Foi o ponto mais baixo da jornada de Edijane contra o câncer. “Lá pela sexta sessão, eu achei que não iria aguentar. Foi muito difícil”, disse. Mas lá estavam sua filha, sua família, amigas e até os colegas de trabalho para lhe dar força e não a deixar desanimar.
Edijane Santos

O momento mais difícil da longa jornada de quase 5 anos de Vivianne contra o câncer foi o primeiro diagnóstico. “Você não sabe o que vai encarar, você ainda não sabe que tem força. Não sabe de nada. Tive muito medo, tinha filhos pequenos e tinha muito medo de morrer. Foi muito, muito, muito difícil”, diz. Em depressão e acompanhamento psiquiátrico e psicológico ao longo de dois anos, Vivianne ficou mais forte. Para lutar contra o câncer, tirou um quarto da mama esquerda, fez 28 sessões de radioterapia e, na sequência, seis ciclos de quimioterapia. Depois disso, voltou ao trabalho. 

 
Em um exame de acompanhamento, descobriu que a lesão havia retornado na mesma mama, então, em novembro de 2004, lá estava Viviane retirando a mama inteira. “Foi uma outra porrada. Se o primeiro diagnóstico foi uma porrada na cara, a segunda foi um tapa. Eu já sabia o que ia passar, doeu, mas eu sabia que eu tinha força para tudo isso”.  Após sete meses afastada do trabalho, a enfermeira retomou a vida tentando deixar o câncer para trás. 
 
Em 2006, um novo diagnóstico: metástase – o câncer havia atingido os ossos da região pélvica. Novo afastamento, novo tratamento e, dessa vez, uma quimioterapia ainda mais pesada. O terceiro diagnóstico culminou em quatro anos de afastamento do trabalho.  

Edijane ficou dois anos afastada das quadras e é um caso raro – o câncer de mama é pouco comum antes dos 35 anos. Acima dessa idade, como foi o caso de Vivianne, a incidência cresce progressivamente, especialmente depois dos 50 anos. Segundo o INCA – Instituto Nacional de Câncer, a estimativa de novos casos de câncer de mama neste ano é de 57.960. Até pela pouca idade, Edijane nunca havia se preocupado com autoexame ou mamografias, a descoberta da doença foi um golpe de sorte. 
 
Mas ela sabe que não dá para deixar na mão da sorte, por isso, tanto Edijane quanto Vivianne acreditam que iniciativas de conscientização como o Outubro Rosa são fundamentais. 
 
Com medo do câncer voltar, Edijane também retirou a mama direita. Depois dessa experiência, ela revela que ficou medrosa. “Qualquer dorzinha de cabeça ou na coluna, eu corro pro hospital e faço uma tomografia”. Depois de uma jornada dessas, o medo é mais do que compreensível. Ainda hoje, a professora toma remédio todos os dias e, a cada seis meses, faz um novo exame para acompanhar a saúde. “Tem que ter muita força e muita fé. Não é fácil, mas passa. Tudo passa”, disse Edijane. 
 
Mesmo depois de diagnósticos assustadores, Edijane e Vivianne são a prova de que é possível vencer a batalha e levar uma vida normal. Desde pequena, até hoje, Edijane joga vôlei e vive a vida intensamente. Dessa vez, está preparada para se aventurar no kart pela primeira vez. Pela campanha do Outubro Rosa, Edijane, ao lado de Vivianne Elias, é convidada da 3ª etapa da Copa Grande Prêmio de Kart. Sem nem carta de motorista, ela conta que está animada e que não vê a hora de pisar fundo no Kartódromo da Granja Vianna, no próximo sábado. “Eu fiquei muito feliz com o convite, falei para a família, para todo mundo! Eu nunca fui, mas estou bem entusiasmada. Olha o vexame!”, riu.
  
Motorista experiente, Vivianne gosta de velocidade, mas nunca teve a chance de pilotar um kart. A Copa GP vai ser a estreia da enfermeira nas pistas. “Eu achei o convite o máximo. Eu curto qualquer coisa, eu curto a vida. Levo a vida como se não tivesse tido problemas. Minha vida já é uma correria muito louca como enfermeira. Estou adorando a ideia, espero que não faça muito feio na pista. Faz tempo que não piso fundo no acelerador!”, confessou.
Vivianne Elias

Edijane e Vivianne são duas entre milhares de mulheres com histórias inspiradoras. Mas mais do que inspiração, hoje, você conhece as batalhas pessoais que ambas travaram contra o câncer também como uma motivação e alerta para a prevenção nas mulheres da sua vida. Além de força, as duas também são exemplos de que seja homem ou mulher, alto ou baixo, a Copa GP de Kart é para todos que querem sentir a emoção da velocidade e ter a experiência de competir em um ambiente amistoso e amador. 

 
No Outubro Rosa, as mulheres têm desconto para a terceira etapa da Copa GP. Para garantir o seu lugar no grid de largada, siga o passo a passo abaixo: 

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