Entenda diferente formato de disputa da final da Seletiva de Kart Petrobras. Final começa nesta terça-feira
A final Seletiva de Kart Petrobras começa nesta terça-feira (3) e vai ser disputada ao longo de dois dias no Kartódromo Granja Viana. O formato de disputa é bem diferente do convencional e visa valorizar cada aspecto do trabalho do piloto dentro da pista
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A Seletiva de Kart Petrobras, cuja final começa nesta terça-feira (3) no Kartódromo Granja Viana, tem um formato de disputa bastante peculiar. Não são só as corridas que valem pontos, mas também as tomadas de tempos. O objetivo é valorizar cada aspecto do trabalho do piloto na pista.
Serão dois dias de disputa pelo maior prêmio individual do kartismo brasileiro. O campeão leva um cheque de R$ 64 mil e ainda participa de um programa de orientação organizado pela própria Seletiva que inclui testes de fórmula e turismo e treino em simulador de F1. Também entram no programa o melhor estreante e o melhor piloto dentre aqueles que não participou no ano passado.
Observação: amanheceu chovendo em Cotia e, caso não seja possível realizar as atividades com pista seca, ajustes serão necessários ao regulamento.
Seletiva volta a acontecer na Granja Viana depois de dois anos (Foto: Fabio Oliveira)
Entenda como será conhecido o campeão:
Tomadas de tempos
Após um rápido warm-up na manhã de terça-feira, os pilotos entram na pista para as três tomadas de tempo. Um sorteio define os grupos e a ordem em que cada um anda.
A primeira tem os 12 kartistas divididos em seis grupos de dois, sendo que os pilotos de cada grupo utilizam o mesmo kart. Essa primeira sessão terá cinco minutos de duração, e o piloto que fizer o melhor tempo do grupo marca seis pontos; o que fizer o pior tempo, três.
Na segunda tomada, todos os 12 finalistas utilizam o mesmo kart para dar uma volta lançada cada. O vencedor da sessão faz seis pontos; o segundo, quatro, o terceiro, três, e assim sucessivamente.
Na terceira, novamente são formadas seis duplas. Os pilotos entram na pista para seis voltas cronometradas, e o que as completar em menos tempo soma mais seis pontos; o outro, três.
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Corridas
Terminadas as tomadas de tempos, começam as corridas. A pontuação após as tomadas vale para a definição do campeão, mas não interfere na ordem das corridas. Cada piloto disputa uma primeira bateria eliminatória. São três grupos e quatro, e o último colocado de cada um vai para uma repescagem em que só o vencedor avança.
A segunda bateria eliminatória tem dois grupos de cinco pilotos, nas quais avançam os dois melhores de cada grupo. Dos outros seis, o que tiver a maior pontuação também passa. Os outros cinco disputam outra repescagem, e só o melhor chega à final.
Estes remanescentes disputam as duas corridas decisivas. Em caso de empate, vale o resultado da última corrida.
Pontuação das corridas
| 1ª bateria eliminatória | 2ª bateria eliminatória | 1ª final | 2ª final |
| 1º – 5 pontos | 1º – 7 pontos | 1º – 9 pontos | 1º – 11 pontos |
| 2º – 3 pontos | 2º – 5 pontos | 2º – 7 pontos | 2º – 7 pontos |
| 3º – 2 pontos | 3º – 4 pontos | 3º – 6 pontos | 3º – 6 pontos |
| 4º – 1 ponto | 4º – 3 pontos | 4º – 5 pontos | 4º – 5 pontos |
| 5º – 2 pontos | 5º – 4 pontos | 5º – 4 pontos | |
| 6º – 3 pontos | 6º – 3 pontos |
Pneus
Um detalhe importante é que cada piloto recebe um jogo de pneus, apenas, para toda a disputa da Seletiva. Ou seja, é preciso cuidar da borracha ao longo da disputa para que se chegue à final com ela ainda em boas condições.
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