Finalistas da Seletiva de Kart Petrobras: Renato Júnior, carioca, 17 anos
Um dos pilotos mais experientes desta Seletiva, Renato Júnior foi nono nas duas vezes que disputou o torneio, mas acredita que pode levar vantagem por já conhecer o formato e o equipamento
Partindo para a terceira final de Seletiva de Kart Petrobras, Renato Júnior espera transformar em vantagem na pista a experiência que adquiriu em 2012 e 2013. O carioca de 17 anos acredita que o fato de já conhecer bem o formato e o motor Biland utilizado na final do torneio pode ajudar na conquista de um grande resultado.
Nos dois últimos anos, em Nova Odessa e na Granja Viana, Renato foi nono colocado. Em 2014, ele conquistou a vaga na etapa mais concorrida: o Brasileiro de Kart, em Itu, no início do mês de agosto.
FICHA TÉCNICA | ||
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Nascimento |
5 de agosto de 1997 Anchieta (RJ) | |
Estreia no kart | 2008 (11 anos) | |
Principais resultados | Bicampeão do Brasileiro de Kart, campeão paulista, duas vezes vencedor do GP RBC | |
O que fez em 2014 | Campeonato Paulista de Kart, Copa Brasil e Copa São Paulo Light | |
Participações na Seletiva | 2012 e 2013 |
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Como foi a etapa em que você ganhou a vaga?
A etapa em que eu ganhei a vaga foi na segunda fase do Brasileiro de Kart, em Itu. Por se tratar do campeonato mais importante do país, o nível da competição esteve alto desde o início dos treinos, mas o que importava era a final. E foi na final que obtive o meu melhor resultado da semana, um terceiro lugar que me possibilitou estar entre os 12 para disputar a etapa final da Seletiva Petrobras.
Como a experiência do ano passado pode te ajudar neste ano?
Por ter tido contato nos últimos anos com o tipo de carro e motor que serão utilizados nas provas da Seletiva, sinto-me apto a competir entre os primeiros. O único diferencial será a pista, não irei treinar no traçado com antecedência. Mas é claro que os treinos são importantes.
Qual é o seu sonho no automobilismo?
Vendo sempre disputas da F1 'old school', meu sonho de infância sempre foi estar a altura de Senna, ou seja, chegar na F1 e presenciar disputas lendárias como de Senna e Prost, além de ser campeão mundial. Porém a F1 mudou muito nos últimos anos e tem se mostrado muito desinteressante do ponto de vista de disputas e ultrapassagens, o que me tem feito repensar intensamente sobre categorias alternativas a ela.
Se for campeão, já sabe o que vai fazer?
Para um piloto de 17 anos, ganhar R$ 60 mil disputando dois dias de competiçoes é algo inédito na carreira, visto que só se investe e o retorno a curto prazo é pequeno. Pensarei bastante antes de utilizar.
Os finalistas da Seletiva Petrobras
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