À moda antiga, paddock de Sebring tem equipes instaladas em tendas e provoca nostalgia nos fãs

Lojas e barracas de comida instaladas entre o pit-lane e os boxes deixam fãs muito próximos da ação nas 12 Horas de Sebring

Base da força aérea norte-americana na Segunda Guerra Mundial, o aeroporto de Sebring teve parte de sua área convertida em um autódromo no fim da década de 1940. Ainda hoje, mais de 60 anos depois e mesmo com o desenvolvimento do automobilismo, a estrutura continua sendo bem simplória. Sequer existem boxes: todas as equipes ficam instaladas em tendas, lembrando bastante campeonatos de kart.

Tenda da Audi é das mais sofisticadas (Foto: Renan do Couto/Grande Prêmio)

42 carros estão inscritos para as 12 Horas de Sebring, número já elevado. Mas o fim de semana ainda tem outras categorias na pista, demandando ainda mais espaço. Assim, uma longa e antiga reta de pouso situada entre a reta de chegada e a reta oposta fica lotada de tendas – um enorme acampamento.

Essas tendas demonstram o poderio das equipes. Umas são mais simples; outras, bem sofisticadas, como a da Audi, da Corvette, da BMW e da Aston Martin. Na hora de cada sessão de pista, todo o pessoal dos times se desloca dessa área para o pit-lane, onde mais tendas ficam montadas junto ao muro dos boxes.

Equipes montaram suas estruturas em uma antiga pista do aeroporto de Sebring (Foto: Renan do Couto/Grande Prêmio)

O curioso é que, ao contrário do que acontece na maioria dos circuitos, o paddock fica localizado entre as garagens e a pista. Isso deixa os fãs muito próximos da ação.

Em Sebring, todos os ingressos (cujos preços variam entre aproximadamente R$ 140 e R$ 550) dão acesso ao paddock, um estreito e nostálgico corredor que fica atrás do pit-lane. Nele, encontram-se barracas de comida e bebida – das boas – e várias lojinhas de souvenirs relacionados ao automobilismo. Tem de tudo, da ALMS à F1: revistas antigas, atuais, livros, miniaturas aos montes, camisetas, bonés, pôsteres, etc.

Passando por essas atrações, os fãs têm a oportunidade de ter um contato bem próximo com os pilotos, que passam de um lado para o outro o tempo todo – seja caminhando, seja em carrinhos de golfe, meio de transporte mais popular no circuito.

É difícil para quem gosta de automobilismo se conter nas barracas do paddock(Foto: Renan do Couto/Grande Prêmio)

 

A cerveja é liberada (Foto: Renan do Couto/Grande Prêmio)

Grande Prêmio cobre as 12 Horas de Sebring 'in loco' com o repórter Renan do Couto.

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