O GRANDE PREMIUM faz uma nova versão do ranking de ordem de forças da F1 2024. Depois daquele primeiro retrato, quanto a categoria mudou até as férias? Quem subiu mais e quem desceu mais?

A temporada 2024 da F1 está bem melhor que a encomenda. Apesar do título encaminhado para Max Verstappen, a Red Bull caiu de rendimento e viu as principais rivais se aproximarem fortemente, deixando a briga no Mundial de Construtores completamente aberta.

O 10+ do GRANDE PREMIUM dá uma atualizada no panorama da ordem de forças da categoria, depois do ranking feito por aqui ali na abertura do campeonato. Spoiler: muita coisa mudou, mas muita mesmo.

Importante: a ordem de forças é baseada apenas na parte técnica das equipes, resumidamente, de quem tem o melhor carro. E isso se transformou radicalmente desde o início do ano.

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O carro da Sauber é, tranquilamente, o pior do grid da F1 2024 (Foto: Sauber)

10- SAUBER (-2 em relação ao ranking de março)

A impressão do começo do campeonato era de que a Sauber tinha evoluído em relação ao fraquíssimo 2023 que teve. Mas isso já passou. Se o time fez 16 pontos no ano passado, dificilmente vai anotar metade disso em 2024, talvez nem 1/4, talvez nada? A Sauber segue zerada e tem apenas um top-12 no campeonato, justamente na estreia. Desempenho de uma equipe nanica da década passada.

9- WILLIAMS (0)

A única coisa positiva aqui na Williams em 2024 veio fora das pistas, com a chegada de Carlos Sainz na vaga do decepcionante Logan Sargeant para a próxima temporada. Em termos de performance, tristeza total, com falta de ritmo e até aquele papelão de não ter peças reservas, que tirou Sargeant do GP da Austrália. 4 pontos anotados e não deve melhorar muito isso, não.

8- ALPINE (+2)

Não foi fácil decidir a nona colocação. Por pior que seja a Williams, a Alpine é muito ruim também. Os franceses têm 11 pontos, verdade, mas é quase tudo na conta dos bons pilotos que estão ali, do trabalho de Pierre Gasly e Esteban Ocon. O ritmo segue bastante ruim e agora o carro deu para quebrar toda hora: foram três provas seguidas que Pierre teve problemas e, em duas delas, nem completou.

7- HAAS (0)

As duas últimas corridas antes das férias foram muito ruins, mas a Haas está com crédito, pelo menos no pelotão do fundo. Os americanos evoluíram bem e se tornaram ao menos competitivos, principalmente nas mãos de um inspirado Nico Hülkenberg. Não são bons ainda, longe disso, mas já foram bem piores.

A Haas nem é lá essas coisas, mas se transforma nas mãos de Nico Hülkenberg (Foto: Haas F1 Team)

6- RB (0)

A RB é uma equipe que pontua quase toda semana, mas que a gente passa por dificuldades para analisar o real potencial. Talvez tecnicamente fosse quinto lugar aqui, mas não dá para trabalhar com suposições. O que se tem, por enquanto, é suficiente para sexto. A ver se Yuki Tsunoda e Daniel Ricciardo conseguem mais na segunda metade do ano.

5- ASTON MARTIN (0)

A comparação com 2023 aqui é extremamente negativa, mas não pode ser levada em conta no ranking. Não é uma lista de expectativas, mas de realidades: e a realidade da Aston Martin ainda é menos pior que das outras cinco equipes aqui abaixo dela. De todo modo, surreal como os verdinhos perderam completamente o contato com a ‘F1 A’ e amargam um meio de pelotão clássico. Pontuam quase toda semana, ao menos.

4- FERRARI (-2)

Daqui para frente começa o caos total. Dá para dizer, inclusive, que essa parte do ranking ter virado do avesso é uma gratíssima surpresa e indica como a temporada é boa, como a F1 vive um momento interessante do ponto de vista técnico. A Ferrari, que dava sinais no início do ano que seria a força a desafiar os anos de domínio da Red Bull, agora aparece indiscutivelmente em quarto, atropelada por McLaren e Mercedes. E tem de se resolver com a velocidade de reta, não tem como seguir assim.

3- RED BULL (-2)

Parece mentira ver a Red Bull em terceiro num ranking de ordem de forças depois de tudo que aconteceu de 2021 para cá. Mas é real. Os austríacos perderam a mão e parecem sentir os impactos da bagunça interna, do ‘Caso Horner’ à saída já anunciada de Adrian Newey. Atualizações não funcionam, problemas se repetem e Verstappen, de Miami para cá, sustenta a ponta no braço. Mas tem vezes que nem ele salva.

Max Verstappen estar na frente das McLaren, com o carro atual, é anormal (Foto: Red Bull Content Pool)

2- MERCEDES (+1)

A Mercedes se transformou e chegou a flertar de verdade com o posto de primeira força técnica na reta final da primeira metade da F1 2024. Por enquanto, segue aqui em segundo porque ainda precisa se provar em algumas situações, como em pistas mais travadas, calor forte e coisas do tipo. Mas o carro renasceu pelas mãos do ótimo James Allison e, agora, Lewis Hamilton e George Russell conseguem lutar. Vitórias vieram e merecidamente. Devem seguir acontecendo.

1- McLAREN (+3)

A McLaren é a grande força técnica da F1 desde o GP de Miami. Mais uma vez, a equipe achou uma atualização brilhante e mudou de patamar, mas, se em 2023 saiu do fim do pelotão para o segundo lugar sem escalas, agora foi de quarto para primeiro. A McLaren deixou a Red Bull vendida, veio com um carro veloz, mas que também brilha em trechos de baixa. No quente, no frio, no morno, em tudo. Faltou um pouco de Oscar Piastri, da operação e da estratégia e muito de Lando Norris nos embates com Verstappen. Os laranjas deveriam brigar pelos dois títulos, mas devem se contentar com o de Construtores. Esse aí precisa vir.

Fórmula 1 está na tradicional pausa das férias de verão na Europa e volta de 23 a 25 de agosto em Zandvoort, para a disputa do GP dos Países Baixos.

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