O que foi bem? o que não foi? O que surpreendeu? O que decepcionou? O GRANDE PREMIUM listou algumas aqui para relembrar como a maior categoria do automobilismo mundial apareceu nesses últimos meses
A primeira parte da Fórmula 1 2023 já passou e muitas coisas aconteceram, surpreenderam, apareceram. Umas positivas, outras nem tanto assim.
Red Bull mandando e desmandando
Este não poderia começar de outra forma. A F1 2023 até aqui tem nome e sobrenome: Red Bull. Os taurinos apenas continuaram o projeto bem-sucedido da última temporada e se depararam com um ano mais dominante. Só eles visitaram o lugar mais alto do pódio em 2023. São 12 vitórias consecutivas, a maior sequência da história. Eficientes, dominantes e que mostram a falta de entendimento ou competência das demais equipes.
Max Verstappen e a impecabilidade em 2023
Max Verstappen vive um campeonato à parte e aproveitou todas as chances dadas pelo excelente RB19 – tanto que o tri já está mais do que encaminhado, já bate à porta. O holandês venceu dez vezes e esteve em todos os pódios até aqui, em primeiro ou segundo lugar. O carro tem grande parcela nisso? Sim, é verdade. Mas sem a excelência do piloto não adianta de nada. Como é o exemplo de Sergio Pérez com o melhor carro do grid…
Aston Martin surpreendente
Do meio do grid à segunda força do campeonato – pelo menos, por um período de tempo. A Aston Martin apareceu com um carro muito parecido ao da Red Bull. Mas não ficou só no visual, também fez um carro eficiente, que fez até Lance Stroll ter bons resultados no início do ano. Fernando Alonso? que chegou à equipe, chegou a seis pódios nas oito primeiras corrida e era só sorrisos.
É verdade que caíram conforme os outros times foram se atualizando, mas o asturiano acredita que a equipe pode mostrar mais na segunda parte do ano. A ver…
Alex Albon milagroso
Pensando no que mostrou e no que a equipe pode oferecer, Alexander Albon é uma grata surpresa para a Williams. O piloto anglo-tailandês consegue tirar mais do que o carro pode oferecer e é responsável por todos os 11 pontos do time de Grove no campeonato. Faz com os limões que tem em mãos uma boa limonada.
Volta merecida de Hülkenberg
Nico Hülkenberg, que já fora o ‘reservão’ da F1, mostrou que merece a titularidade. Se Kevin Magnussen deixou Mick Schumacher para trás em 2022, o dinamarquês agora é ofuscado pelo retorno do alemão. É verdade que a Haas e seus problemas prejudicam ambos os pilotos, mas Hülkenberg se mostra excelente em classificação – em 12 etapas, largou 11 vezes na frente de seu companheiro de equipe – e faz jus à vaga no grid: é responsável por 9 dos 11 pontos da equipe americana.
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A partir daqui, começam os negativos. E acreditem ou não: decepções não faltaram.
Ferrari regrediu?
A Ferrari estreia essa parte pela regressão que parece ter tido de um ano para o outro. Os problemas de gestão, estratégia e operação continuam, mas o carro regrediu, bem como a pilotagem de Charles Leclerc e Carlos Sainz. A escuderia de Maranello é uma montanha-russa violenta de altos e baixos em todos os setores em 2023.
Montanha-russa Mercedes
A Mercedes segue a mesma linha. Precisou chegar ao GP de Mônaco, sexta etapa da temporada, para perceber que o conceito ‘zero-pod’ era ponto sem nó. Quando abandonou, até melhorou, mas ainda não obteve total compreensão do W14. E isso a deixou para trás em termos de reação, já que só Max e Verstappen tem mais pontos que a própria equipe alemã, segunda colocada no Mundial de Construtores.
AlphaTauri inquieta
A AlphaTauri é caótica em 2023. Ainda que Yuki Tsunoda faça um temporada decente com o carro deficitário que tem em mãos, Nyck de Vries não estreou bem e teve só 10 etapas para mostrar trabalho e realizar o sonho na F1. Isso porque a Red Bull decidiu trocá-lo por Daniel Ricciardo, que vai para as férias de verão após duas provas com a equipe de Faenza. Vai ajudar o time a melhorar? É a questão.
Bottas sumido
Valtteri Bottas parece que não veio para a F1 2023. É verdade que a Alfa Romeo tem seus problemas, mas se esperava mais da liderança do finlandês, que fez um ano bem apagado até aqui – em 2022, tinha 46 pontos após 12 etapas. Em 2024, só cinco tentos.
FIA sendo FIA
A FIA (Federação Internacional de Automobilismo), mais uma vez, merece pitacos: quer espetacularizar F1 com bandeira vermelha, parece temer a chuva e ainda é inconsistente nas punições. Problemas que já duram anos e parecem crescer, mesmo com a mudança de gestão do ano passado, mesmo com os recentes e terríveis precedentes.
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