O 10+ da semana faz um ranking com as dez maiores promessas das principais categorias de base do automobilismo mundial. A lista passa por aqueles que parecem ter um futuro promissor saindo da F2, da GP3, da F3 Europeia e da World Series
10- MAXIMILIAN GÜNTHER
Maximilian Günther, alemão de 20 anos, é um dos nomes repetidos em relação ao ranking de 2016. E o texto quase que se repete: não teve um ano brilhante, mas acaba entrando pela falta de pilotos jovens com bons desempenhos nas principais categorias de base.
Em relação a 2016, Günther piorou um pouco – de segundo para terceiro na F3 Europeia -, mas seguiu mostrando muita regularidade, não é de se envolver em acidentes e consegue vencer boas corridas. Foi o melhor piloto da Prema na temporada 2017 da categoria.
(Maximilian Günther)
O russo de 19 anos faz uma temporada bem segura na World Series e ainda pode ficar com o título da categoria. Isaakyan melhorou bastante em relação a 2016 e vem se destacando bastante no não mais que mediano grid da outrora F-V8.
Isaakyan é ligado a SMP e já fez a temporada 2017 também na European Le Mans Series na classe LMP2. Assim, é bem possível vermos o russo andando bem em breve no programa da marca no Mundial de Endurance.
(Matevos Isaakyan)
Sim, tem um brasileiro na lista de promessas deste ano. Depois de uma primeira temporada complicada, Pietro Fittipaldi cresceu muito na World Series em 2017 e foi praticamente imbatível nas classificações. Nas corridas, teve alguns problemas especialmente em confiabilidade da Lotus, mas é o grande favorito a ficar com o título na etapa final no Bahrein.
Membro de uma família de grandes pilotos, o brasileiro de 21 anos tem tudo para estar no grid da F2 em 2018. Com um bom ano, fatalmente entrará em uma das principais categorias do automobilismo mundial.
(Pietro Fittipaldi se encontrou na World Series em 2017)
O canadense não é nada de outro mundo, mas cavou seu lugar no top-10 com uma temporada bem consistente na F2. A evolução de Nicholas Latifi salta aos olhos e é possível dizer que 2017 é o grande ano de sua carreira. Em quinto com a DAMS, tem na regularidade seu grande trunfo.
Apesar de ter ligação com a Renault, Latifi não é aquele piloto que você imagina na F1. No entanto, é um que pode arrumar um bom cockpit em um WEC da vida.
(Nicholas Latifi)
Artem Markelov é uma das zebras da temporada 2017. Era quase impossível imaginar, até o ano passado, que o russo seria capaz de chegar na última rodada dupla da F2 com chances reais de ser vice-campeão. Markelov melhorou em tudo: velocidade, consistência e oportunismo.
Aos 23 anos, Markelov está no auge e, como já é um nome carimbado no grid da F2, tem tudo para logo dar o próximo passo na carreira. Entrar na F1 parece bem complicado, mas o russo deve conseguir um bom lugar em uma categoria de ponta.
(Artem Markelov)
Olho nesse sueco, viu? Joel Eriksson já dava algumas mostras de que poderia se tornar um bom piloto em 2016, mas 2017 foi o seu ano de afirmação. Perdendo apenas para um monstruoso Lando Norris, venceu sete corridas na F3 Europeia e foi vice-campeão.
Eriksson tem apenas 19 anos e um futuro bem promissor pela frente, inclusive pensando em F1 e no tempo que seu quase xará de sobrenome – Marcus Ericsson – passou por lá.
(Joel Eriksson)
Luca Ghiotto aparece na mesma posição que ocupava no ranking de 2016. Mas isso não é demérito algum, já que o top-3 está com uma trinca que deve chegar à F1 nos próximos anos. O italiano também pode sonhar com a categoria principal, mas antes deve focar em ser campeão da F2, algo que parece possível já em 2018.
Com a Russian Time, Ghiotto teve um carro competitivo e cresceu ainda mais na categoria de acesso, tendo algumas atuações marcantes como na corrida de casa em Monza, quando venceu a primeira prova em exibição estupenda, acabou punido, ficou em quarto, mas triunfou no dia seguinte. Possivelmente o final de semana mais brilhante de alguém nas categorias de base em 2017.
(Luca Ghiotto)
Aos 19 anos de idade, George Russell já parece pronto para ser ventilado em algum cockpit da F1 em breve. Protegido da Mercedes, o inglês teve um domínio completo na GP3, ofuscando totalmente seus rivais e passando a impressão de que é um dos favoritos ao caneco da F2 em 2018.
Dono de quatro vitórias, 190 pontos e, claro, o título da GP3, Russell já andou com o carro da Mercedes e pode seguir o mesmo caminho de Esteban Ocon ao entrar na F1 aos poucos pelas mãos de Toto Wolff.
(George Russell vem atrelado ao programa da Mercedes)
Desde 2014, quando Max Verstappen e Ocon desfilaram seus talentos numa das melhores temporadas de todos os tempos da F3 Europeia, não aparecia algo como Lando Norris. Com apenas 17 anos e resultados muito promissores nas F4 da vida, Lando subiu para a F3 com todos os holofotes virados para ele. E não decepcionou.
O que se viu foi um desempenho simplesmente arrasador do inglês pela Carlin. O protegido da McLaren venceu nada menos que nove provas no ano e bateu um inspirado Eriksson para ser campeão. A única ressalva a Norris é que o garoto ainda não aprendeu a largar bem. Ainda assim, é muito improvável que ele não chegue – e faça um estrago – na F1.
(Lando Norris vem muito forte)
Charles Leclerc é uma das maiores revelações dos últimos anos. Protegido da Ferrari, o monegasco de 20 anos fez a escadinha tradicional e foi fazendo sucesso na F3, na GP3 e, finalmente, na F2. O título incontestável em 2017 basicamente assegurou a Leclerc uma vaguinha na Sauber em 2018.
Leclerc é daqueles pilotos diferenciados. Absoluto nas classificações, vive momento cada vez mais consistente no que diz respeito ao desempenho nas corridas. A Sauber tende a ser seu primeiro passo, mas dá para imaginar tranquilamente o monegasco na Ferrari em cerca de cinco anos.
(Charles Leclerc tem muito potencial)
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