Um dos destaques do Mundial de Moto3 em 2022, Diogo Moreira é o nome do motociclismo brasileiro no momento, mas não é o único piloto do Brasil correndo no exterior. O 10+ lista outros pilotos para ficar de olho na temporada

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O Brasil ainda está longe de ser uma potência no motociclismo, mas, verdade seja dita, o cenário hoje é muito mais animador do que era apenas poucos anos atrás.

Brilhando na Moto3, Diogo Moreira é o nome do momento do motociclismo brasileiro, mas não é o único correndo no exterior nas mais variadas categorias do motociclismo. Além do jovem piloto da MSI no Mundial, o Brasil é representado pelo já veterano Eric Granado na Copa do Mundo de MotoE e é também o país com mais representantes da Copa Europeia de R3.

Diogo Moreira tem sido um dos destaques da Moto3 em 2022 (Foto: MSI)

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No 10+, o GRANDE PREMIUM lista dez nomes para ficar de olho na temporada 2022 das rodas.

Diogo Moreira

Aos 18 anos, o piloto de São Paulo tem sido um dos destaques da Moto3. Estreando na classe menor do Mundial de Motovelocidade, o piloto da MSI já liderou corrida, conseguiu lugar na primeira fila do grid e está tradicionalmente entre os ponteiros da categoria.

Cria do motocross, Diogo foi descoberto por Alex Barros graças a um programa de formação de pilotos em parceria com a Estrella Galicia, que reproduziu no Brasil o que já faz na Espanha. Foi por causa dessa iniciativa que Moreira se mudou para a Europa para integrar a Monlau, a mesma escola que formou Álex e Marc Márquez, e passou pelas mais importantes categorias de base do velho continente antes de chegar ao Mundial.

Com uma formação sólida, Moreira chegou preparado ao Mundial e tem sido competitivo nas primeiras corridas deste ano. O primeiro pódio ainda não veio, mas a performance consistente faz acreditar que é só questão de tempo até chegar.

Eric Granado

O piloto paulista já é um veterano. Aos 25 anos, Granado está na quarta temporada da Copa do Mundo de MotoE e hoje lidera a disputa graças a um fim de semana dominante em Jerez de la Frontera na abertura do campeonato.

Campeão do Europeu de Moto2 em 2017, Granado acumula passagens pelos Mundiais de Moto3 e Moto2, mas foi só na categoria elétrica que o piloto que também disputa o Espanhol de Superbike despontou e virou protagonista.

Eric Granado é um veterano entre os representantes brasileiros (Foto: Divulgação/MotoGP)

Humberto Maier

Natural de Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo, Maier chegou ao Mundial de Supersport 300 em 2022 pelas mãos de Alan Douglas, que tem sido peça fundamental para abrir portas para brasileiros no exterior. Com a equipe AD78, o piloto de 16 anos, que ficou conhecido no Brasil pelo apelido de ‘Turquinho’, já somou um ponto na categoria.

Em 2021, Humberto participou da Copa Europeia de R3, uma disputa promovida pela Yamaha, e garantiu o sétimo posto na classificação, 75 pontos atrás do vencedor Iker García. Ano passado, aliás, Maier teve a experiência de participar do Master Camp, um programa de treinamento da montadora de Iwata em parceria com a VR46 de Valentino Rossi.

Ton Kawakami

Parceiro de Maier na AD78 no Mundial de Supersport 300, Eliton já é um veterano nas categorias de base do Mundial de Superbike e está no quarto ano na categoria. O melhor resultado veio justamente no ano passado, quando o piloto de São Paulo fechou o ano em 13º.

Até aqui, o piloto de 21 anos soma duas poles ― foi o primeiro brasileiro a alcançar a posição de honra no grid de uma das categorias do WSBK, aliás ― e um pódio, um terceiro lugar conquistado na Catalunha no ano passado.

Antes, foi campeão brasileiro de Supersport 600, bicampeão brasileiro das 100 Milhas de Interlagos e Bicampeão brasileiro da Copa R3.

Fábio Florian

O piloto de 17 anos também chegou à Copa Europeia de R3 pelas mãos de Alan Douglas. Com a equipe AD78, Fábio já somou quatro pontos no ano.

Antes de embarcar para o exterior, Florian passou pela Honda Júnior Cup, foi campeão no Brasileiro de Supermoto na categoria SM3 e disputou a Copa Kawasaki Ninja 300 Light.

Kevin Fontainha

Com só 15 anos de idade, Fontainha também está no primeiro ano na Copa Europeia de R3. O piloto, porém, começou o ano com o pé direito e já soma três pódios nas quatro corridas disputadas até aqui.

Graças à boa atuação, Kevin foi um dos integrantes da décima edição do Master Camp, que acabou no último domingo, em Tavullia, na Itália.

Kevin Fontainha e Enzo Valentin conheceram Valentino Rossi durante o Master Camp (Foto: Yamaha)

Enzo Valentin

Nascido em São Paulo, o piloto de 17 anos é também um integrante da AD78 na Copa Europeia de R3, categoria em que estreou neste ano. A primeira aparição na estrutura do Mundial de Superbike, contudo, foi ainda em 2020, quando disputou a etapa portuguesa do Mundial de Supersport 300 com a Scuderia Maranga.

Na temporada, Enzo já soma uma pole, um segundo lugar e duas vitórias. Assim, Valentin lidera o campeonato com 80 pontos, 11 a mais do que Fontainha, o segundo colocado na classificação.

Tal qual Kevin, Enzo também teve a oportunidade de participar do Master Camp no último fim de semana.

Gustavo Manso

O piloto de 17 anos é mais um dos pupilos de Alan Douglas. No primeiro ano na Copa Europeia de R3, Manso ainda busca o primeiro pódio, mas já garantiu um lugar na primeira fila do grid ― foi segundo na corrida 1 em Assen ― e tem a quarta colocação no campeonato.

Eduardo Burr

Aos 15 anos, Burr está no segundo ano na Copa Europeia de R3. O piloto de Carapicuíba fechou a primeira temporada na categoria monomarca da Yamaha em 18º e agora tenta um passo adiante.

Nas quatro corridas disputadas até aqui, Burr somou 14 pontos e ocupa a 14ª colocação no campeonato.

Meikon Kawakami

O caçula dos irmãos Kawakami também faz parte do elenco apoiado por Alan Douglas, mas corre no Espanhol de Superbike, na categoria Supersport 600.

Nascido em Fujinomiya, no Japão, Meikon foi revelado na R3 Cup, categoria promovida pela Yamaha dentro no Brasileiro de Motovelocidade, e foi campeão da Moriwaki Júnior Cup em 2016. Além disso, passou dois anos na Rookies Cup e disputou o Mundial Júnior de Moto3, antes de mudar o foco da carreira para as motos de produção, estreando no Mundial de Supersport 300 em 2020.

Correndo com a equipe AD78, Meikon conseguiu como melhor resultado o oitavo lugar na temporada 2021.

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