Vitória de Vettel no GP da Inglaterra foi conquistada com muita disputa na pista, mas também escancarou a diferença das três grandes equipes para o resto do pelotão e a dependência do safety-car para termos boas corridas

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Talvez um roteirista não conseguisse pensar em um desenrolar tão perfeito para o GP da Inglaterra, que aconteceu neste domingo (8). Lewis Hamilton, da Mercedes, era o pole, mas a falta de tração na largada o fez perder várias posições. Depois, teve um toque com Kimi Räikkönen, da Ferrari, que jogou o tetracampeão na última posição. Esse foi apenas o começo.

A outra Ferrari, de Sebastian Vettel, terminou a primeira volta em primeiro e partiu em direção ao lugar mais alto do pódio, mas essa não foi uma vitória fácil. O calor e os pneus equilibraram a disputa em Silverstone, que vinha sendo dominada pela Flechas de Prata nos anos recentes. Porém, o alemão não chegou a disparar na frente em nenhum momento. Isso sem falar nas dores no pescoço, que chegaram a tirar o tetracampeão do terceiro treino livre. 

Depois de um grande sábado, Hamilton foi segundo no domingo – o que foi frustrante para o inglês

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O outro ponto crucial da disputa foi o acidente de Marcus Ericsson, da Sauber, já na parte final do GP. O safety-car foi chamado, o que juntou os carros e provocou os pit stops da Ferrari e Red Bull. A Mercedes resolveu não parar, o que jogou Valtteri Bottas em primeiro e Hamilton em terceiro – só que com pneus mais gastos e duros. Erro de estratégia? Sim. Erro na escolha dos pneus do fim de semana, o que não permitiu mudar essa estratégia? Mais ainda.

Mas a grande questão da corrida inglesa nem foi lá na frente. Com uma pista rápida e interessante, Silverstone escancarou a realidade que, talvez, alguns não queriam ver: existe uma F1 A e uma F1 B. Claro que a categoria sempre foi dominada por uma ou mais equipes em quase toda a sua história, mas a diferença entre os carros de Ferrari, Mercedes e Red Bull é ainda mais gritante que o normal.

Veja: Hamilton caiu para último na primeira volta, como falamos, e rapidamente foi escalando o pelotão. Em pouco tempo era o sexto, o último da F1 A. Já Kimi Räikkönen teve uma (exagerada) punição de 10s após a batida com Bottas – e a penalização pouco estragou a prova do finlândes, que terminou em terceiro.

Os seis primeiros só não foram das seis grandes porque Max Verstappen, da Red Bull, se estranhou com o companheiro Daniel Ricciardo e acabou fora da pista.

Grande corrida de Vettel, que sofreu com dores no pescoço durante o fim de semana

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Parece, como surgiu nos comentários da tag #F1doGP no Twitter durante a corrida, que a Fórmula 1 virou o WEC, com duas categorias distintas que correm na pista ao mesmo tempo.

Pelo menos essa F1 B ajudou, desta vez, a dar a emoção que a F1 A precisava. Não vamos nos enganar: além dos pneus, foram os dois safety-car na parte final que juntaram os ponteiros e permitiram uma prova mais emocionante.

Uma dependência pra lá de complicada.

Também precisamos destacar a grande pilotagem de Vettel, que partiu pra cima de Bottas nas voltas finais e conquistou a vitória. Claro, ajudado pela melhor condição dos pneus, mas o braço também foi importante. Braço esse que Hamilton também teve bastante. Se sexto lugar era esperado, o segundo – com uma ultrapassagem que me pareceu limpa sobre o companheiro, e não uma simples troca de posição – foi uma ótima conquista.

Só que o tetracampeão precisa aprender a perder. Ok, ele perdeu a chance de conquistar a quinta vitória seguida no GP da Inglaterra, igualando um recorde de Ayrton Senna em Mônaco. Pra piorar, viu o alemão aumentar a vantagem na liderança do campeonato. Mas nada justifica fugir da entrevista pós-corrida, ou fazer declarações dando a entender que Kimi bateu nele de forma proposital.

Lewis é um campeão. Só que ele precisa lembrar de agir como um quando perde, também.

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