A ótima temporada 2017 da Indy teve destaques importantes. Além, obviamente, do campeão Josef Newgarden, Scott Dixon, Simon Pagenaud, Graham Rahal e Alexander Rossi também fizeram bonito

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google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;A temporada 2017 da Indy acabou neste fim de semana em Sonoma e o GRANDE PREMIUM chega com a avaliação final do desempenho de cada piloto no campeonato.
A nota mais alta ficou com o campeão Josef Newgarden, com Scott Dixon, Simon Pagenaud, Alexander Rossi e Graham Rahal também tendo destaque. Por outro lado, Tony Kanaan, Max Chilton, JR Hildebrand, Charlie Kimball e Esteban Gutiérrez ficaram com marcas bem baixas.
Confira como foram avaliados todos os titulares, lembrando que Spencer Pigot e Ed Carpenter se revezaram no #20 da Carpenter, enquanto Gutiérrez substituiu Sébastien Bourdais em parte da temporada no #18 da Dale Coyne, Sebastián Saavedra e Jack Harvey foram utilizados na vaga do demitido Mikhail Aleshin no #7 da Schmidt Peterson e Gabby Chaves fez suas primeiras corridas com a novata Harding.
(IndyCar)

Não foi muito fácil decidir qual seria a nota de Josef Newgarden. O campeão da temporada conseguiu o feito logo em seu primeiro ano de Penske e estabelecendo-se como o mais jovem norte-americano a conquistar tal marca. Seu único grande problema em 2017 foi o erro crasso no GP de Watkins Glen, mas Josef conseguiu compensar em grande estilo com uma atuação irretocável em Sonoma.
Newgarden teve uma das adaptações mais rápidas já vistas na Penske. Recolocou a Indy no mapa, voltou a fazer com que os americanos ficassem interessados na categoria e colocou no bolso uma trinca de companheiros das mais fortes. Duvido que Newgarden se lamente pelo ocorrido em Watkins Glen, ano perfeito o dele, com direito a uma segunda metade de temporada absurda.
(Josef Newgarden)

A nota de Simon Pagenaud até a última corrida do campeonato era 7. Mas não tem como não aumentar muito a avaliação do francês depois do que ele fez em Sonoma. Ousado e arrojado como não havia sido o ano todo, Pagenaud passou perto de virar o jogo contra Newgarden mesmo com chances reduzidas.
Pesa contra Simon o fato do restante de seu 2017 ter sido burocrático como a segunda metade da temporada 2016, quando foi campeão. No geral, é um vice-campeonato que vai para a conta de Pagenaud e um desempenho em Sonoma que pode servir para acordar de vez o francês para 2018.
(Simon Pagenaud)

Só não dá para dar 10 para Dixon porque o título não veio, mas foi um dos melhores campeonatos que o neozelandês já fez. Impressionante com uma Ganassi capenga, brigou pelo caneco até o fim e quase levou, perdendo para a Penske de Newgarden que era muito melhor em Sonoma.
Dixon é o único piloto confirmado no time para 2018 e a Ganassi deve mesmo girar em torno de Scott cada vez mais. Em 2017, por exemplo, só o neozelandês conseguiu deixar o time no top-9 na classificação final.
(Scott Dixon)

Helio merece o início do comentário sobre a temporada de Pagenaud ao contrário. Se o 2017 do brasileiro foi consideravelmente melhor que 2016 em termos de postura e mesmo de resultados, sua reta final foi muito apagada.
É possível dizer que a nota de Castroneves foi caindo na segunda metade da temporada e despencou de vez com a final em Sonoma. Burocrático, só conseguiu segurar Dixon e garantir o título da Penske, mas ficou bem longe de assustar Newgarden.
(Helio Castroneves)

O campeonato que fez Power em 2017 foi cheio de oscilações. Rei das poles na temporada, o australiano não aproveitou diversas chances que teve para, de fato, brigar pelo título. Acaba como pior da Penske em um ano que teve momentos de invencível.
O que pesou verdadeiramente contra Will foi o fato de não ter lidado bem com os momentos de pressão. Ou seja: a cada vez que vencia uma corrida e parecia pronto para brigar com os rivais, sucumbia nas duas provas seguintes e despencava. Faltou muito a regularidade.
(Will Power)

Não é de hoje que Rahal vem se mostrando um ótimo piloto. A cada ano que passa, a sensação de que Graham poderia brigar pelo título da Indy com um equipamento melhor fica mais forte. Em 2017, voltou a ser um dos principais nomes da Honda no grid.
O ponto alto da campanha de Rahal em 2017 foi o final de semana em Detroit, quando venceu as duas corridas. Ali, dava pinta de que poderia entrar na luta pelo título, mas a RLL errou bastante a mão em diversas etapas e o sexto lugar foi mesmo seu teto.
(Graham Rahal)

É possível dizer que a temporada 2017 de Rossi serviu para que a maioria das pessoas parasse de desprezar sua conquista na Indy 500 em 2016. Muito regular, o americano foi o grande comandante da Andretti neste ano e ainda chegou na etapa final com chances remotas de título.
Assim como no caso de Rahal, o americano passou a impressão de que poderia ter brigado efetivamente pelo caneco se tivesse mais carro. Não foram poucas as corridas em que a Andretti errou feio a mão no acerto do carro em 2017.
(Alexander Rossi)

A temporada de Sato foi maravilhosamente estranha. Tudo bem, vai ficar marcada para sempre pela sua ótima atuação coroada com vitória nas 500 Milhas de Indianápolis, mas como o japonês oscilou…
Por exemplo: Sato teve apenas três top-5 na temporada inteira e somente sete top-10 – um deles abandonando -, ou seja, dependeu muito de grandes resultados avulsos alcançados. Obviamente, o triunfo no IMS foi o que o garantiu no top-10 da temporada.
(Takuma Sato)

Se alguém me dissesse que Ryan Hunter-Reay não participou da temporada 2017, eu levaria alguns segundos para realmente dizer que a pessoa estava errada. O americano bateu pouco, foi pouco ao pódio – três vezes -, não venceu, não brigou por vitória praticamente em momento nenhum.
Óbvio que Hunter-Reay tem muitos créditos por sua história na Andretti e na categoria, mas parece cada vez mais longe de seu auge. 2018 será decisivo para o piloto mostrar que ainda pode, um dia, voltar a brigar por título.
(Hunter-Reay)

2017 foi, discutivelmente, o pior ano de Kanaan na Indy. Um pódio – numa corrida em que causou um acidente no Texas -, três top-5 e uma série de incidentes no pelotão traseiro do grid. No fim das contas, fechou o ano mais de 200 pontos atrás do companheiro Dixon.
De saída da Ganassi, ao menos Tony mostrou, mais uma vez, que conhece muito de oval. Basicamente foi bem em todas as pistas do tipo em 2017, enquanto que em circuitos mistos e de rua só salvou dois top-10, em Barber e na corrida 2 de Detroit.
(Kanaan)
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