O GP da Hungria de 2021 passou, a Mercedes abriu vantagem sobre a Red Bull e Lewis Hamilton respira mais aliviado com oito pontos de vantagem para Max Verstappen. Mas, lembrando das etapas húngaras de 2016 e 2018 - duas temporadas acirradas -, o que os resultados anteriores podem nos dizer sobre a atual temporada? O GRANDE PREMIUM colocou lado a lado para essa análise

Caos e Fórmula 1 são dois termos que não conseguiram se desvencilhar do GP da Hungria, no último fim de semana. Teve de tudo: batidas, abandonos, frustrações, recuperações, heróis improváveis e vilões estabanados. É verdade que Esteban Ocon pavimentou seu caminho para uma vitória impecável; também foi nítido a forma esplêndida que Fernando Alonso, aos 40 anos, mostrou na pista; e, por mais que sua segunda posição tenha sido tomada, Sebastian Vettel merecia o pódio.

No entanto, os olhos ainda se mantêm sobre a rivalidade crescente entre as potências do grid: Red Bull e Mercedes, Max Verstappen e Lewis Hamilton. Isso porque, com a terceira posição conquistada pelo heptacampeão no GP da Hungria, a liderança do Mundial de Pilotos e Construtores voltou para a escuderia alemã. Agora, Hamilton tem uma vantagem de oito pontos sobre Verstappen, enquanto a Mercedes soma 12 tentos à frente da Red Bull. As férias de verão prometem, portanto, acirrar ainda mais os ânimos das duas equipes neste 2021, em que um ponto crucial para a audiência da categoria está, finalmente, acontecendo: a rivalidade.

E o Hungaroring nos faz lembrar de outros momentos decisivos, como nas temporadas de 2016 e 2018, em que um mesmo protagonista da atual temporada se fez presente nos duelos principais dos dois anos – ele, Lewis Hamilton. O #44 guerreou, há cinco anos, com Nico Rosberg, seu companheiro de equipe e, duas temporadas mais tarde, com Sebastian Vettel, que estava na Ferrari. O desfecho destes dois anos foram diferentes. E, a pista húngara, ponto fundamental para o conjunto da obra.

O GRANDE PREMIUM colocou, então, lado a lado essas duas temporadas, a fim de apontar as semelhanças e diferenças em relação ao atual campeonato.

Hamilton x Rosberg, GP da Hungria de 2016: a guerra dos tronos

GP da Hungria de 2016, em que Rosberg venceu (Foto: Mercedes)

Quando a Mercedes chegou ao Hungaroring, em 24 de julho de 2016, a equipe tinha Rosberg como líder do campeonato àquela altura – além de ser o pole da etapa. No entanto, logo no início da prova, Hamilton tomou a ponta e rumou para vencer a corrida. A manobra simbolizou muito mais que o triunfo, o quinto dele nas então últimas seis corridas: o britânico passou o companheiro de Mercedes não só na pista, como também na tabela do Mundial de Pilotos. Depois de ver o alemão abrir 43 pontos durante o ano, o até então tricampeão chegou à pista húngara um ponto atrás do rival, segundo colocado na prova, e saiu seis à frente. Portanto, naquele momento, o campeonato era do #44: 192 x 186.

Mas a luta no GP da Hungria não permitiu Hamilton ganhar a guerra ao final do campeonato. Isso porque Rosberg o destronou. Depois de dois anos consecutivos com o título da Fórmula 1, o alemão ficou com o troféu, a míseros cinco pontos do britânico.

Hamilton x Vettel, GP da Hungria de 2018: o jogo da experiência

GP da Hungria de 2018, em que Hamilton venceu (Foto: Mercedes)

Ferrari x Mercedes em 2018: a batalha do ano entre Lewis Hamilton e Sebastian Vettel. Em 29 de julho, os dois pilotos se encontraram no Hungaroring com algumas semelhanças do que foi o GP da Hungria de 2021. Isso porque Hamilton largou na pole e não foi seriamente ameaçado em nenhum momento, mas teve Vettel em segundo lugar, mesmo com o alemão tendo sido atingido por Valtteri Bottas quando o piloto da Mercedes tentou dar o troco após ser ultrapassado com cinco voltas para o final. O resultado? O britânico, mais uma vez, venceu na Hungria e abriu uma vantagem de 24 pontos sobre o alemão. Ainda assim, naquele momento, o campeonato estava em aberto: 213 x 189.

E no final da temporada, o cenário foi diferente daquele de 2016. Isso porque Lewis soube também usar sua experiência e conquistar seu quinto título da Fórmula 1, com uma diferença final de 46 pontos sobre o alemão.

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