O retrospecto da Red Bull no Circuito das Américas entrega até certo otimismo, mas não se compara à relação da Mercedes com a pista de Austin. No entanto, Max Verstappen faz um excelente 2021, aproveitando todas as oportunidades. Por isso, o GRANDE PREMIUM analisa: como o dono do carro #33 chega ao GP dos EUA?

Próxima etapa da Fórmula 1, o GP dos Estados Unidos guarda um retrospecto excelente para a Mercedes desde o início da era híbrida: de seis corridas, foram quatro vitórias de Lewis Hamilton e uma de Valtteri Bottas. Enquanto a equipe alemã sabe que precisa ganhar para virar o jogo no campenato — e vai usar todos os recursos necessários para fazer seus bons números valerem na pista do Circuito das Américas —, a Red Bull é o contraponto. E Max Verstappen é a chave para isso.

É verdade que os taurinos conhecem e já imaginam a tremenda dificuldade de bater a Mercedes em Austin, sobretudo, pela melhora da equipe de Toto Wolff, ponto muito destacado pelo time dos energéticos: “Se a diferença de desempenho se mantiver como vimos em Istambul, temos um problema”, admitiu Helmut Marko, consultor da Red Bull. “Dos seis circuitos, só México e São Paulo jogam um pouco a nosso favor por causa da altitude. O resto parece claramente território da Mercedes no momento”, lamentou.

No entanto, a Red Bull está em um ano incrível. Venceu mais corridas que a Mercedes, emparelhou o ritmo e tem um carro excelente para continuar a trilhar sua caminhada ao título desta temporada. Seu retrospecto nos Estados Unidos não é tão destácavel, mas ele também entrega certo otimismo. Isso porque, além de todos esses fatores, Verstappen, líder do Mundial de Pilotos, também tira o máximo de seu RB16B, algo visto com muitos elogios de seu companheiro de equipe, Sergio Pérez.

“Não é fácil ser companheiro de equipe de Max porque ele tira o máximo que ele pode do carro”, disse Pérez. “Acho que ele cometeu menos erros do que qualquer um por aí. Ele colocou as coisas em um nível muito alto. A temporada ainda é muito longa, então veremos como vai ser, mas, até agora, estou bastante surpreso sobre como ele quase não tem erros e performa em um nível tão alto”, seguiu ele.

Por isso, para analisar o retrospecto da Red Bull e Max Verstappen em solo americano, eis aqui no GRANDE PREMIUM os resultados anteriores à esta temporada do dono do carro #33 x a situação em que ele se encontra na briga contra a Mercedes em 2021.

Os resultados anteriores de Max Verstappen no GP dos Estados Unidos

O pódio do GP dos Estados Unidos de 2018 (Foto: Ferrari)

Seu primeiro GP dos Estados Unidos foi em 2015, em que ficou com o quarto lugar, e quase beliscou um pódio — foi, inclusive, seu melhor resultado naquele campeonato, junto a uma outra quarta colocação na Hungria. No ano seguinte, no entanto, o resultado não foi positivo: acabou se confundindo, parou nos boxes sem ser chamado e pegou a Red Bull desprevenida. Quando voltou à pista, teve problemas técnicos em seu carro e abandonou.

Em 2017, mais uma vez conquistou um quarto lugar, flertando novamente com o pódio. Mas foi em 2018 que a vitória quase se tornou real, e em uma corrida incrível. O holandês largou da 18ª posição e cruzou a linha de chegada em segundo lugar, figurando no pódio com Kimi Räikkönen e Lewis Hamilton. Foi sua melhor colocação, até então, em quatro anos correndo em Austin.

No GP dos Estados Unidos de 2019, mais um pódio. O dono do carro #33 foi um mero espectador da conquista do hexacampeonato de Lewis Hamilton, mas foi valente em sua estratégias e chegou atrás das duas Mercedes. Valtteri Bottas venceu aquela corrida, e Hamilton finalizou na segunda posição.

A temporada de 2021 e o pré-GP dos EUA para Verstappen

Max Verstappen, Red Bull, GP da Holanda 2021,
Max Verstappen venceu sete corridas em 2021 (Foto: Reprodução/Twitter/@redbullracing)

A declaração de Sergio Pérez cabe perfeitamente neste espaço: o holandês comete poucos erros e eleva o campeonato na briga contra o heptacampeão Lewis Hamilton. Pode ser que o carro da Mercedes esteja melhor, e que o britânico tenha uma relação invejável com o Circuito das Américas, mas Verstappen já se mostrou inteligente em pistas menos favoráveis ao seu carro — vide Rússia e Turquia, por exemplo. O piloto de 24 anos sabe aproveitar as oportunidades que aparecem, não à toa é o piloto com mais vitórias, mais pódios e mais poles-position nesta temporada.

O que pode ser interessante para a etapa norte-americana é como o holandês vai se colocar na pista. Ainda que seja ousado em muitos momentos, um abandono ou qualquer coisa que o prejudique enormemente nessa reta final de campeonato pode ser fulminante para o título. Por isso, vai ser interessante observar o julgamento de Verstappen, se dará 100% ou se vai jogar com o campeonato embaixo do braço.

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