Apesar do domínio da Ducati, a MotoGP segue entregando campeonatos competitivos e bem disputados. Passadas 13 etapas, líder e vice-líder estão separados por só sete pontos, mas não são os únicos bem colocados na briga. Mas o cenário é melhor, pior ou igual ao ano passado?

O domínio da Ducati na MotoGP é real, mas não abalou a qualidade da disputa. Ainda que os postulantes ao título estejam todos montados nas motos de Bolonha, a competição segue intensa, mantendo a disputa pelo título para lá de aberta.

Em 2024, passadas 13 etapas — ou seja, 65% da temporada —, a disputa pelo título está focada em Jorge Martín e Francesco Bagnaia, mas os dois não foram capazes de descolar definitivamente do restante do pelotão. Com 259 pontos ainda em jogo, 15 pilotos seguem com chances matemáticas de título — mesmo que com uma possibilidade para lá de ínfima.

No LADO A LADO, o GRANDE PREMIUM olha para o campeonato passado, também centrado na disputa entre Martín e Bagnaia, para entender os pontos de convergência e divergência entre as temporadas.

Nas primeiras 13 corridas do ano, a MotoGP tem um número mais elevado de vencedores de GP em 2024: 5 a 4. Ano passado, Bagnaia, Martín, Marco Bezzecchi e Aleix Espargaró venceram corridas entre os GPs de Portugal e Índia. Desta vez, Francesco, Jorge, Marc Márquez, Maverick Viñales e Enea Bastianini já subiram ao topo do pódio nas corridas de domingo — que valem mais pontos.

Francesco Bagnaia e Jorge Martín disputaram o título de 2023 até a última corrida (Foto: Divulgação/MotoGP)

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O número de pilotos que ocuparam a liderança provisória do campeonato, contudo, é igual: 2. Em 2023, Bagnaia e Bezzecchi lideraram em algum momento das 13 primeiras etapas — com o #1 ocupando o topo da classificação em 11 corridas. Em 2024, apenas Martín e Pecco lideraram, com o espanhol puxando a classificação em dez etapas.

Em termos de pontuação na liderança, há uma diferença de 20 pontos. Ano passado, Bagnaia saiu da Índia com 292 pontos na liderança, enquanto Martín lidera em 2024 com 312.

Além disso, a diferença entre líder e vice-líder também era maior no ano passado. Em 2023, Martín tinha 13 pontos a menos do que Bagnaia depois de 13 etapas. Agora, Pecco está a sete do espanhol da Pramac.

A disputa do campeonato, contudo, era ainda mais aberta no ano passado. Em 2023, depois de 13 etapas, eram 19 os pilotos matematicamente vivos na disputa, quatro a mais do que neste ano. Além disso, o top-10 estava separado por 184 tentos, contra os 198 que separam os dez melhores de 2024.

Na briga pelo top-3 da classificação, 2023 também tinha os pilotos mais agrupados: 44 a 53.

Ainda que existam diferenças pontuais aqui e ali, a MotoGP segue entregando uma disputa intensa e provando que ter uma marca dominante não significa necessariamente monotonia na disputa.

Mesmo que Martín e Bagnaia estejam novamente no foco, 2024 tem o colorido diferente da presença de Marc Márquez na briga. O hexacampeão da MotoGP venceu duas corridas seguidas e encurtou o atraso em relação aos ponteiros, aumentando a expectativa pelo envolvimento do espanhol na disputa.

A MotoGP, agora, tem uma semana de pausa, mas depois abre uma fase intensa do campeonato, com as corridas consecutivas da perna asiática. Pelos números registrados até aqui, é grande a chance de mais um título definido na última corrida.

MotoGP volta a acelerar entre 20 a 22 de setembro, com o GP da Emília-Romanha, novamente em Misano, para a 14ª etapa da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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