O show ficou com Lewis Hamilton que, seja pelo motor Mercedes ou pelo próprio braço, limpou o pelotão e saiu do pit-lane para o quarto posto em Interlagos. A vitória, porém, ficou para o outro tetracampeão: Sebastian Vettel

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Com o Campeonato Mundial de F1 decidido em favor de Lewis Hamilton, o GP do Brasil viu uma disputa viva pelas posições intermediárias entre os Construtores. No sábado, porém, um erro grosseiro do campeão mundial definiu o panorama da corrida. Do fim do pelotão, largando do pit-lane, Hamilton escalou as posições à sua frente com certa tranquilidade. O limite foi o quarto lugar, mas a corrida merece elogios. O rival Sebastian Vettel ficou com a vitória.

Os dois, Vettel e Hamilton, foram os donos das maiores notas do dia: 8.5. Apesar de no pódio, Valtteri Bottas e Kimi Räikkönen não chamaram a atenção: 6.5 e 7.0. A maior nota após os dois é de Max Verstappen, um 8.0. Felipe Massa em sua despedida e Fernando Alonso também ficaram bem cotados. 

Já no extremo oposto ficou Kevin Magnussen [1.0], que classificou mal e causou um acidente tolo na largada onde ele próprio, Esteban Ocon e Stoffel Vandoorne acabaram abandonando a corrida. Lance Stroll, que se viu às voltas com problemas de câmbio no começo do fim de semana e não conseguiu mostrar absolutamente nada na corrida, já recuperado do problema. Novamente, o jovem canadense se mostra perdido em uma pista que não conhece: 1.5

As notas do Ranking GP são calculadas através de avaliações de Gabriel Curty, Pedro Henrique Marum e Vitor Fazio, do GRANDE PREMIUM.

Sebastian Vettel venceu no Brasil (Sebastian Vettel)

1º) Sebastian Vettel – 8.5 – A Ferrari não parecia mais rápida do que a Mercedes de Hamilton, mas aí o fim de semana limpo de Vettel entrou em ação. O alemão, largando em segundo, encaminhou a vitória já na largada. Depois, uma corrida livre de erros ou riscos desnecessários bastou para encerrar um jejum de vitórias que durava desde agosto.

2º) Valtteri Bottas – 6.5 – Enquanto Hamilton escalava o pelotão, Bottas passava a corrida inteira sem conseguir fazer nada contra Vettel. O finlandês merece aplausos pela pole, mas a apresentação na corrida simplesmente não teve pontos positivos – assim como boa parte de sua segunda metade de temporada.

3º) Kimi Räikkönen – 7.0 – Não que Räikkönen esteja em uma fase espetacular, mas o finlandês certamente vive sua melhor fase em 2017. No Brasil, foi capaz de acompanhar o ritmo de Vettel e frear a reação de Hamilton. O ponto negativo foi a incapacidade de fazer algo contra o moribundo Bottas.

Kimi Räikkönen fez mais um pódio pouco convicente (Kimi Räikkönen)

4º) Lewis Hamilton – 8.5 – Divide com Vettel a condição de melhor piloto do dia. Mesmo que com a ajuda do DRS e de um motor zero-bala, não há como negar que Hamilton fez um bom trabalho no domingo – ao contrário do sábado. Fez ultrapassagens certeiras e, nas vezes que teve maior dificuldade, conseguiu dar um jeito. Merecia o pódio mais do que Bottas.

5º) Max Verstappen – 8.0 – Voltou a colocar Ricciardo no bolso mostrando ritmo superior no fim de semana todo. Deixou a impressão de que estava fazendo até mais do que a Red Bull permitia durante a corrida – mas ao preço de detonar os pneus e precisar de um pit extra. Pena que o RB13 não esteve mais competitivo.

6º) Daniel Ricciardo – 7.0 – Teve outro fim de semana turbulento, mas pelo menos viu a bandeira quadriculada. Não teve culpa no acidente na largada e depois se recuperou do jeito que pôde. Mesmo assim, é inegável que precisa fazer mais na comparação com Verstappen.

7º) Felipe Massa – 7.5 – Não teve uma corrida emocionante, cheia de reviravoltas, mas certamente teve uma eficiente. Massa passou Alonso logo na quinta volta, na relargada, e em essência foi isso. Depois, precisou apenas evitar erros para segurar o espanhol e Pérez para garantir um dos melhores resultados do ano.

8º) Fernando Alonso – 7.5 – Seguiu a cartilha e trouxe um resultado muito digno. Alonso aparenta ter até mais ritmo do que Massa, mas não teve como usar isso a seu favor sem velocidade nas retas. A boa notícia é que deu para segurar o veloz Sergio Pérez no fim.

9º) Sergio Pérez – 6.0 – A classificação do mexicano foi muito boa, mas não serviu para ir muito longe na corrida. Pérez largou mal e teve dificuldades na primeira metade do GP do Brasil. Na segunda, encostou em Massa e Alonso – mas não conseguiu passar de jeito nenhum.

10º) Nico Hülkenberg – 6.5 – Foi um trabalho bastante digno do alemão em uma etapa claramente difícil para a Renault. Além de o motor não ter a melhor das performances, o carro não parecia tão adaptado a Interlagos. Apesar disso, Hülk fez o dever de casa ao aproveitar os azares alheios e superar Sainz.

Fernando Alonso fez o que deu com a McLaren (Fernando Alonso)

11º) Carlos Sainz Jr. – 6.0 – Teve um fim de semana muito parecido com o de Hülkenberg ao precisar lidar com um carro que rendeu pouco. Não leva a mesma nota porque levou a pior na disputa interna da Renault.

12º) Pierre Gasly – 6.0 – Fez o que podia com uma Toro Rosso que aparenta estar em queda livre. Voltou a largar no fim do grid por trocar peças do motor, mas deu a volta por cima com uma primeira volta absurda de boa, que o deixou em décimo. Pena que o ritmo voltou a ser problema e não foi possível nem acompanhar a dupla da Renault.

13º) Marcus Ericsson – 5.0 – Ele estava correndo? Ericsson só conseguiu ganhar posições quando os outros tinham problemas – o que é normal para alguém que pilota uma Sauber. Não é um piloto espetacular, mas que ainda sofre com um carro triste.

14º) Pascal Wehrlein – 5.0 – Precisou de um pit-stop na primeira volta, o que forçou uma estratégia kamikaze: completar 70 giros com pneus macios. Conseguiu, mas não sem ser superado por Ericsson e sua estratégia convencional.

15º) Romain Grosjean" target="_blank">Romain Grosjean – 2.0 – Causou o acidente mais desnecessário da temporada. Já sob regime de safety-car e com suspeita de um pneu furado, Grosjean quis dividir curva com Ocon. As corridas dos dois foram arruinadas porque o piloto da Haas voltou a ser extremamente afobado.

16º) Lance Stroll – 1.5 – Absolutamente nada deu certo para Stroll. Quebrou no TL3, foi eliminado no Q1 da classificação e não chegou a lugar nenhum na corrida. Não teve ritmo algum em Interlagos, enquanto Massa se afirmava como ‘melhor do resto’. Foi um fiasquinho.

Pierre Gasly teve uma largada fenomenal (Pierre Gasly)

NC – Brendon Hartley – 5.5 – Teve uma quebra no TL1 e outra na corrida, e isso já diz tudo: que fim de semana terrível. Enquanto o o carro esteve saudável, Hartley apareceu atrás de Gasly. Mas nem dá para ficar culpando o rapaz.

NC – Esteban Ocon – 5.5 – Pobre rapaz. Foi um fim de semana bem abaixo da média para Ocon – seja por culpa dele ou dos outros. A classificação ruim, sem sequer ir ao Q3, já indicava um domingo difícil. Mas certamente não indicava que Grosjean causaria um acidente besta logo na primeira volta, acabando com as chances de pontuar novamente.

NC – Stoffel Vandoorne – 4.5 – Uma pobre vítima do erro de Magnussen na largada. Abandonar na segunda curva é quase uma crueldade quando a McLaren está relativamente bem. Mas é importante apontar: ao longo do fim de semana Vandoorne esteve aproximadamente 0s5 pior do que Alonso.

NC – Kevin Magnussen – 1.0 – Incrível como não consegue passar duas corridas sem fazer cagadas. Foi extremamente otimista no S do Senna, causando seu próprio abandono, o de Vandoorne e a rodada de Ricciardo. Teve sorte por não ser punido pelos comissários.

Kevin Magnussen bateu na primeira volta (Kevin Magnussen)
GP do Brasil – 7.0

O GP do Brasil teve uma boa largada com um acidente provocado por Kevin Magnussen e que chamou o safety-car. Até podia ser o começo de mais uma prova cheio de desventuras e diversões, quase um slogan da Sessão da Tarde. Não foi. Lewis Hamilton fez uma fila enorme oara sair de último para o quarto posto e assistir de mais perto aos inócuos Kimi Räikkönen e Valtteri Bottas jamais ameaçarem Sebastian Vettel. Não foi das piores corridas do ano, de fato, mas não foi das melhores também. Vai para a lista do limbo.

Média: 6.7

 

Melhor: GP do Azerbaijão (10.0)

 

Pior: GP da Rússia (2.5)
(AFP)

Média da temporada 2017

1º) Lewis Hamilton – 8.1
2º) Sebastian Vettel – 7.9
3º) Daniel Ricciardo – 7.3
4º) Max Verstappen – 7.0
5º) Valtteri Bottas – 6.9
6º) Esteban Ocon – 6.8
7º) Sergio Pérez – 6.4
8º) Kimi Räikkönen – 6.3
8º) Fernando Alonso – 6.3
10º) Nico Hülkenberg – 6.2
11º) Paul Di Resta – 6.0
12º) Carlos Sainz Jr. – 5.9
12º) Felipe Massa – 5.9
14º) Brendon Hartley – 5.8
15º) Pierre Gasly – 5.6
16º) Stoffel Vandoorne – 5.5
17º) Romain Grosjean – 5.4
18º) Kevin Magnussen – 5.0
19º) Lance Stroll – 5.0
20º) Daniil Kvyat – 4.8
21º) Pascal Wehrlein – 4.5
22º) Marcus Ericsson – 4.3
23º) Antonio Giovinazzi – 4.0
23º) Jolyon Palmer – 4.0
25º) Jenson Button – 2.5
(AFP)

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