O excelente momento de Max Chilton na Indy Lights, que contou com sua primeira pole e vitória no certame, neste sábado (18) em Iowa, contrasta com o final de semana difícil vivido pelos fãs do esporte a motor. As memórias de Jules Bianchi, que sucumbiu nesta sexta-feira (17) aos traumas sofridos no GP do Japão de 2014, estão mais vivas do que nunca.
Chilton foi companheiro de Bianchi em 2013 e 2014, na curta carreira do britânico na F1, sempre correndo com a Marussia. Constantemente batido pelo francês, Max disse que os bons resultados deste final de semana não seriam possíveis sem as lições do companheiro de equipe.
Max Chilton fez pole e venceu em Iowa, em meio à tragédia pessoal de Jules Bianchi (Foto: Indy Lights)
Feliz com o resultado, mas ainda tocado pelos eventos recentes, Chilton deu a entender que se estivesse correndo contra Bianchi na Lights, não teria saído vencedor.
“Dedico isso novamente a Jules. Eu não estaria aqui se ele tivesse feito uma corrida perfeita, como sempre”, lembrou Chilton.
Max teve uma prova difícil. Constantemente ameaçado pelo companheiro de equipe Ed Jones, o ex-piloto da Marussia não teve vida fácil em Iowa.
“Foi simplesmente perfeito. Créditos para a equipe, eles me deram o carro para fazer isso. Tivemos umas dez voltas bem agitadas no meio da prova por causa do tráfego. Fiquei um pouco frustrado, não estou acostumado a ser preso por retardatários. Mas quando eu comecei a pegar ar limpo eu tive um carro perfeito, era só seguir liderando”, contou.
Agora com uma vitória no bolso, Chilton fica no aguardo da etapa de Mid-Ohio, a próxima do calendário da Lights, a ser disputada na primeira semana de Agosto.