Ainda sem anel de vencedor da Indy 500, Kanaan diz que recorre à internet para confirmar conquista

O brasileiro afirmou que as comemorações pela conquista das 500 Milhas de Indianápolis ainda vão durar os próximos meses e, por isso, ainda não conseguiu cair a fhica do que aconteceu no último mês de maio

Tony Kanaan toma o tradicional banho de leite por vitória na Indy 500 (Foto: Carsten Horst)

Tony Kanaan nunca escondeu que vencer as 500 Milhas de Indianápolis era o maior sonho. E o piloto baiano finalmente o alcançou em 2013, depois de inúmeras tentativas. No entanto, o brasileiro revelou nesta terça-feira (12) que ainda tem dificuldades para acreditar no triunfo, até porque praticamente não tem prova concreta do que vivenciou.

É verdade que o vencedor das 500 Milhas recebe um anel e uma réplica do troféu Borg Warner como prêmio, mas Kanaan ainda está de mãos vazias. O novo contratado da Ganassi explicou que vai haver uma série de celebrações, nos próximos meses, nos Estados Unidos, quando finalmente colocará as mãos nas merecidas recompensas.

“Isso é uma coisa que todo mundo me pergunta, mas eu ainda não recebi o anel”, disse o brasileiro. “No dia 2 de dezembro vai ter uma cerimônia em que eu o recebo. Depois ainda tem outro evento em que vou poder ver como ficou a minha cara no troféu. Estou com um medo danado”, declarou.

“O troféu será no dia 15 de janeiro, no salão de Detroit. Como eu prometi que, se vencesse, o troféu seria do meu filho, o pessoal da Borg Warner já disse que só vai me entregar se ele for junto”, acrescentou.

Enquanto ainda não recebe os prêmios, o piloto encontrou uma maneira de relembrar tudo o que aconteceu em Indianápolis. Para isso, ele usa a internet para ver e rever as voltas finais e a comemoração das 500 Milhas.

“Ainda não tive a oportunidade de fazer a festa. E tem dias que eu ainda não acredito. Coloco o meu nome no YouTube e fico assistindo para ver se cai a ficha que aquilo é verdade. Eu lembro tudo o que aconteceu na comemoração da equipe e tentei seguir conselho de dois amigos, do Dan [Wheldon] e do Dario [Franchitti], de aproveitar a cadê mês, porque passa muito rápido. Eu nunca planejei como ia comemorar”, contou.

Tony ainda explicou que o planejamento para a Indy 500 começou mais de seis meses antes da corrida. Como sabia que a KV não tinha condições de ter um carro competitivo em todas as etapas do campeonato, o brasileiro se reuniu com o time e decidiu privilegiar a tradicional prova, mesmo que isso custasse desempenho nas demais corridas.

“No final do ano passado, a gente sabia que ia ser difícil brigar pelo campeonato e ser tão constante contra as equipes grandes. O nosso orçamento não era o suficiente para brigar todo fim de semana como a Penske, a Andretti e a Ganassi fazem. Então a gente se concentrou no final do ano em preparar um carro para as 500 Milhas”, explicou.

“Um dos meus dois carros a gente deixou de lado, e ele só foi andar pela primeira vez nos treinos para as 500 Milhas, então eu fiz as primeiras corridas todas com o meu segundo chassis, incluindo aqui no Brasil. Eu acho que isso deu resultado, mas custou uma constância maior no campeonato”, encerrou.

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Indy direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.