Palou brilha com canhão da Ganassi e se coloca em posição para vingar 2021 na Indy 500
Álex Palou comprovou o favoritismo da Ganassi e cravou a pole-position da Indy 500. Agora, é hora do espanhol capitalizar na oportunidade e tirar a derrota de 2021 da garganta
Pelo terceiro ano consecutivo, a Chip Ganassi Racing estará na pole-position das 500 Milhas de Indianápolis. Desta vez, não será com o Scott Dixon, que largou na ponta em 2021 e 2022, mas sim o espanhol Álex Palou, que mesmo com um pé na McLaren para 2024, é o principal piloto da Ganassi na atual temporada, e foi quem melhor soube domar o canhão armado pelo time no Speedway.
O bom desempenho da Ganassi não é nenhuma novidade. Desde a introdução do aeroscreen na Indy, em 2020, a equipe sempre teve o melhor carro em Indianápolis. Naquela edição, a vitória bateu na trave, com Dixon derrotado por Takuma Sato, então na RLL. Em 2021, Palou foi um dos protagonistas da prova, e amargou uma traumática derrota para Helio Castroneves, da Meyer Shank, após uma ultrapassagem na penúltima volta.
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Vacinado após a derrota, Álex era um forte candidato a vencer em 2022, até liderou as primeiras voltas, mas punido após um pit-stop com os boxes fechados, amargou apenas a nona posição. Em 2023, tem sido sublime até aqui. Foi muito bem no vácuo e melhor ainda nas voltas lançadas. Fez a pole-position mais rápida da história de Indianápolis.
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Pole na Indy 500 não significa lá tanta coisa, visto que antes de Simon Pagenaud, em 2019, o último a vencer saindo de primeiro foi Helio Castroneves, em 2009. Porém, ainda significa algo. Estar nas primeiras posições é vital, especialmente dentro das três primeiras filas. A corrida tende a ser uma batalha de vácuo que vai esquentar nas voltas finais. Na pole e com essa Ganassi, Álex tem uma imensa oportunidade.
Se seguir lógica — algo que a Indy 500 não tem o costume de fazer — a corrida tende a ser uma batalha de Ganassi x McLaren. Durante toda a semana de testes e na classificação, os respectivos quartetos se mostraram como os mais rápidos até aqui, e aliando com toda a experiência envolvida, dá para apontar qualquer um dos outros sete nomes como candidatos a vencer.
Scott Dixon, Marcus Ericsson e Takuma Sato já estiveram pelo Victory Lane. Tony Kanaan e Alexander Rossi também. Pato O’Ward bateu na trave em 2022, e Felix Rosenqvist, mesmo sem ser o maior especialista em ovais da história, andou muito bem na edição passada, e é um nome com chances de surpreender sempre que possível.
Além, é claro, de outros nomes que vão largar nas primeiras filas. Mesmo sem ter grandes equipamentos na carreira, Santino Ferrucci sempre chegou no top-10. O que ele pode fazer com o surpreendente grande carro que a Foyt trouxe para 2023? A Penske, mesmo abaixo, ainda é a Penske, e terá o trio de Will Power, Scott McLaughlin e Josef Newgarden largando não muito distante das primeiras filas.
Favoritismos existem e por uma razão, mas algo que é mais imprevisível que a própria Indy é justamente as 500 Milhas de Indianápolis. O domingo de classificação, dramático por si só, é apenas um aperitivo do que vem por aí no dia 28. As histórias já estão preparadas para serem contadas, independente de quem visitar o Victory Lane.
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