Rossi quebra jejum de três anos e vence GP de Indianápolis 2. Ericsson é 11º
Após jejum de 49 corridas, Alexander Rossi se valeu da quebra de Colton Herta para assumir a liderança do GP de Indianápolis e vencer. Christian Lundgaard subiu ao pódio pela primeira vez
49 corridas e 3 anos depois, Alexander Rossi voltou a vencer na Indy. O piloto da Andretti faturou o GP de Indianápolis 2, disputado na tarde deste sábado (30) no circuito misto do Speedway. Rossi, que não aparecia no Victory Lane desde o GP de Elkhart Lake de 2019, assumiu a ponta depois do abandono do companheiro de equipe Colton Herta, que sofreu uma quebra quando a prova entrou na segunda metade.
O dinamarquês Christian Lundgaard, da RLL, subiu ao pódio na Indy pela primeira vez na carreira. Sem grandes problemas ao longo da prova, mostrou bom ritmo após largar do sexto lugar. Will Power, da Penske, fechou o top-3, e de quebra assumiu a liderança do campeonato.
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A Penske encaixou o trio no top-5, com Scott McLaughlin em quarto, e Josef Newgarden em quinto. O holandês Rinus VeeKay, de Carpenter, foi o sexto colocado, seguido por Graham Rahal na sétima posição.
O hexacampeão Scott Dixon fez boa recuperação após largar de 20º e foi o oitavo colocado, seguido pelo pole-position Felix Rosenqvist. O atual campeão Álex Palou finalizou o top-10 em Indianápolis.
Marcus Ericsson, da Ganassi, ficou na 11ª posição depois de largar do último lugar. O resultado tirou o sueco da liderança do campeonato, o deixando 9 pontos atrás de Will Power. Pato O’Ward, de McLaren, foi 12º. O brasileiro Helio Castroneves, de Meyer Shank, foi apenas o 19º.
A Indy retorna já no próximo fim de semana, com o GP de Nashville, em circuito montado nas ruas da cidade mais populosa do Tennessee.
Saiba como foi o GP de Indianápolis 2:
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A bandeira verde foi acionada às 13h30 (de Brasília, GMT-3). Rosenqvist largou bem e manteve a primeira posição. Quem pulou muito bem foi Newgarden, saindo de quinto para terceiro. Já Pato O’Ward se complicou ao rodar depois de ser tocado por Will Power, que também perdeu muitas posições no pelotão. Herta também largou muito bem, saindo de nono para quarto em apenas 3 voltas.
Na quarta volta, veio a primeira bandeira amarela da corrida após Dalton Kellett rodar em disputa com Jimmie Johnson e deixar o carro morrer. Alguns pilotos aproveitaram para os primeiros pit-stops, como O’Ward e Power, que já estavam no fundo do pelotão pelo incidente na largada. Newgarden foi punido por conta de limites de pista e precisou ser reposicionado para o quinto lugar na relargada.
Na relargada, Rossi tentou um ataque na curva 1 sobre Rosenqvist, mas espalhou demais e perdeu até o segundo posto para Herta. Na disputa pelo oitavo lugar, McLaughlin ultrapassou Palou. Na oitava volta, Colton foi para cima de Felix e tomou a liderança da corrida. O sueco também foi pego de surpresa por Rossi, caindo para terceiro.
Felix seguiu perdendo ritmo, sendo ultrapassado por Christian Lundgaard e ficando fora das posições de pódio. Quem estava crescendo era McLaughlin, que com ultrapassagens sobre DeFrancesco e Daly, assumiu o sexto lugar. Com 11 voltas, pilotos como Dixon, Castroneves, Malukas e VeeKay, todos de pneus duros, optaram por colocar macios. Quem também veio pouco tempo depois foi Álex Palou.
Newgarden e Daly vieram aos boxes na volta 13, e o americano da Andretti se complicou ao ver o carro morrer, abandonando o posto que tinha no top-10. De pneus macios, McLaughlin engoliu Rosenqvist na curva 1 e assumiu a quarta posição. No 15º giro, os líderes Herta, Rossi e Lundgaard vieram aos boxes, deixando o neozelandês da Penske na ponta,
Com 20 voltas, o top-3 da corrida era formado por McLaughlin, Ericsson e Johnson, todos ainda sem pit-stop. Em seguida vinham Power, O’Ward, Sato, Herta, Kellett, Rossi e Lundgaard formando o top-10.
Depois de 24 voltas, McLaughlin e Ericsson finalmente pararam com os pneus macios. Johnson, de pneus duros, seguiu na pista por apenas mais um giro. O novo top-10 tinha Power na ponta, seguido por O’Ward, Sato, Herta, Rossi, Lundgaard, McLaughlin, Newgarden, Palou e Pagenaud. Após parar na amarela do começo da corrida, Sato perdeu ritmo e caiu três posições.
O mesmo efeito aconteceu para Pato, que foi ultrapassado pelo trio Herta, Rossi e Lundgaard. Power sustentava bem a liderança para Colton, com 4s de vantagem. Na volta 31, o mexicano acabou cedendo e indo aos boxes pela segunda vez. Power e Sato tomaram o mesmo caminho.
A volta 33 tinha Herta na liderança, com Rossi em segundo, seguido por Lundgaard, McLaughlin, Newgarden, Pagenaud, VeeKay, Palou (que foi para os boxes pouco tempo depois) Rosenqvist e Rahal.
No top-10, Pagenaud sofreu de um problema mecânico e encostou o carro, abandonando. Newgarden ultrapassou McLaughlin, e a direção de prova acionou a bandeira amarela, mas deu tempo de praticamente todo o pelotão parar. A nova ordem da corrida tinha Herta líder, Rossi, Lundgaard, Power, Johnson (ainda com 1 pit-stop), McLaughlin, Newgarden, O’Ward, Sato e VeeKay.
A relargada aconteceu na volta 40. Herta partiu bem e conseguiu se manter tranquilo em primeiro. A maior parte das posições foram mantidas, com destaque para Scott Dixon, que ultrapassou Álex Palou para assumir o 13º lugar. Sato errou ao ser ultrapassado por Rahal e cabou perdendo posições para Rosenqvist, Dixon e Palou.
Quando a prova atingiu a metade, Colton Herta viu um problema no motor e ficou lento na pista. Rossi tomou a liderança. A equipe pediu para Colton retornar aos boxes, e o jovem piloto o fez lentamente, mas acabou parando pouco tempo depois de entrar no pit-lane. A direção de prova não acionou a bandeira amarela, e os mecânicos do carro #26 empurraram Herta de volta.
Com 50 voltas, Rossi liderava com 3s776 de vantagem para Lundgaard. Power era terceiro, seguido por McLaughlin, Newgarden, VeeKay, Rahal, Dixon, Johnson e Palou.
Na marca das 60 voltas, Power e O’Ward vieram aos boxes para a última parada da corrida. Em sequência, vieram Newgarden, VeeKay, Rahal e Palou. Um giro depois, foi a vez de Rossi, Lundgaard e McLaughlin.
As posições do top-5 acabaram mantidas após os pit-stops, mas a vantagem de Rossi para Lundgaard caiu para 2s650. Power já estava muito atrás, cerca de 10s atrás, e precisava se preocupar com os companheiros de equipe McLaughlin e Newgarden na briga pelo pódio.
Com o fim da prova se aproximando, Rossi aumentou a vantagem para Lundgaard, se colocando tranquilo na liderança. Porém, o piloto da Andretti perdeu bastante tempo ao colocar uma volta em Dalton Kellett, deixando o dinamarquês se aproximar, mas não o suficiente para impedir a vitória.
Indy 2022, GP de Indianápolis 2, Corrida:
1 | A ROSSI | Andretti Honda | 85 voltas | |
2 | C LUNDGAARD | RLL Honda | +3.544 | |
3 | W POWER | Penske Chevrolet | +14.848 | |
4 | S MCLAUGHLIN | Penske Chevrolet | +15.969 | |
5 | J NEWGARDEN | Penske Chevrolet | +18.425 | |
6 | R VEEKAY | Carpenter Chevrolet | +22.962 | |
7 | G RAHAL | RLL Honda | +23.354 | |
8 | S DIXON | Ganassi Honda | +23.613 | |
9 | F ROSENQVIST | McLaren Chevrolet | +24.465 | |
10 | A PALOU | Ganassi Honda | +27.640 | |
11 | M ERICSSON | Ganassi Honda | +35.077 | |
12 | P O’WARD | McLaren Chevrolet | +43.064 | |
13 | D MALUKAS | Dale Coyne Honda | +50.186 | |
14 | C ILOTT | Juncos Chevrolet | +51.920 | |
15 | T SATO | Dale Coyne Honda | +57.106 | |
16 | R GROSJEAN | Andretti Honda | +59.052 | |
17 | C DALY | Carpenter Chevrolet | +1:00.131 | |
18 | D DEFRANCESCO | Andretti Honda | +1:01.788 | |
19 | H CASTRONEVES | Meyer Shank Honda | +1:03.468 | |
20 | J HARVEY | RLL Honda | +1:04.599 | |
21 | D KELLETT | Foyt Chevrolet | +1 volta | |
22 | J JOHNSON | Ganassi Honda | +1 volta | |
23 | K KIRKWOOD | Foyt Chevrolet | +1 volta | |
24 | C HERTA | Andretti Honda | +43 voltas | NC |
25 | S PAGENAUD | Meyer Shank Honda | +51 voltas | NC |