Barrichello afirma que KV enfrenta dificuldades de adaptação ao novo carro da Indy em 2012

Rubens Barrichello afirmou que as dificuldades de adaptação com o carro da Indy são um dos motivos para a temporada decepcionante que vive em sua estreia na categoria em 2012

Em uma temporada bastante irregular em 2012, Rubens Barrichello acredita que a briga que a KV enfrenta para se adaptar ao chassi DW12 da Dallara, implantado neste ano na Indy, é um dos principais motivos para a falta de resultados expressivos na estreia na categoria norte-americana. O piloto de 40 anos já manifestou a vontade de deixar a KV, equipe que divide com o amigo Tony Kanaan, depois de um ano decepcionante.

O ex-piloto da F1 admitiu que esperava uma temporada mais competitiva e deixou claro que gostaria de defender um time com impulsionado com motor Honda. "Não tem sido uma temporada dos sonhos", disse Barrichello. "Eu sinto quase como se eles tivessem mantido o carro do ano passado. Eles possuem o conhecimento sobre o carro e muitas outras coisas e, embora eu tenha testado muitas coisas, eu não sei se a equipe tem uma boa base de acerto para conseguir uma melhor posição de largada", disse.

Barrichello apontou dificuldades no trato com o novo carro da Indy (Foto: INDYCAR/USA)

"Então, nós estamos sempre tentando buscar isso e a única razão pela qual o Tony tem tantos resultados excelentes é que ele tem sido fantástico nas relargadas, além de conseguir se manter longe das confusões. Quando você está na frente, é muito mais fácil segurar as pessoas, poupar combustível e tudo mais", explicou.

Regularmente, Barrichello inicia os finais de semana muito forte, especialmente durante os treinos livres, mas a performance não se confirma durante as corridas. O brasileiro, cujo melhor resultado até agora foi um sétimo lugar no oval de Iowa, reconheceu que tem enfrentado dificuldades com relação à configuração do carro diante das mudanças nas condições da pista. "Quando a pista não está tão emborrachada, nós somos melhores", declarou.

"Mas assim que o asfalto fica mais emborrachado, nós temos mais dificuldades. Além disso, brigamos um pouco mais com as ondulações. E essa provavelmente é a razão pela qual não estamos sendo tão competitivos quanto gostaríamos. Se o campeonato fosse realizado na Europa, tudo bem que o carro é diferente, mas eu conheço as pistas. Agora, eu vou para uma pista em que não sei direito como é contra pessoas que correm ali 11 anos. É um campeonato muito competitivo", completou.

"Os circuitos são seletivos, têm ondulações. E isso significa que você precisa estar 100% familiar com o carro. Você não tem os aquecedores de pneus, direção hidráulica. Mas eu já me acostumei com isso. Por isso, continuo dizendo que, se eu tivesse oito corridas e voltasse aos mesmos lugares, então teria um desempenho melhor", finalizou.

 

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