Bia revela que, por novo contrato com Dale Coyne, vai continuar nos EUA após 500 Milhas de Indianápolis

Brasileira, que pode ter feito, no último domingo (5), a derradeira SP Indy 300 de sua carreira, admitiu que seguirá na América do Norte visando renovação de contrato com sua equipe. A pilota admitiu as dificuldades e falou a respeito do investimento na categoria: "Antes era futebol e automobilismo, hoje você tem tênis, vôlei, luta, cambalhota, o que for"

 
Bia Figueiredo pode ter vivido neste domingo (5), sua última participação na SP Indy 300. A brasileira, que participou de todas as quatro edições da prova, tem contrato com a Dale Coyne apenas até a próxima etapa da temporada 2013 da Indy, as 500 Milhas de Indianápolis, previstas para o próximo dia 26 de maio.
 
Até o momento, nem a equipe e nem a própria pilota acenaram com algum possível acerto para a continuidade da parceria entre ambos na categoria. Bia, no entanto, segue atrás de patrocínios e ainda aposta em um derradeiro bom resultado em Indiana para ter o que é necessário para a renovação.
 
"Possibilidade sempre tem", disse. "Temos que trabalhar. Acho que a gente não teve muita sorte neste início, mas vamos para Indianápolis, ficar junto da equipe para ver se a gente consegue criar mais oportunidades de correr. Realmente, é o meu desejo. "
Bia Figueiredo (Foto: Felipe Tesser/ Grande Prêmio)
Bia também comparou a Indy do passado com a atual. Reconhecendo ainda não ter firmado terreno na categoria norte-americana, a pilota comparou sua situação à de seu compatriota Tony Kanaan – apesar do título de 2004 e de ser um dos pilotos mais combativos e bem-sucedidos do grid, o baiano ainda precisa levar dinheiro e patrocinadores para sua equipe, algo que não acontecia antes com os ditos competidores 'de ponta'. Helio Castroneves também foi mencionado na linha de raciocínio da brasileira.
 
"Eles correram em épocas em que parecia, para mim, que as equipes tinham o dinheiro e contratavam os pilotos", explicou. "Hoje, pilotos top e experientes, como o Tony e o Helinho, têm que ajudar, têm que correr atrás, o que não acontecia antigamente. No meu caso, até pelo meu nível, por eu ainda estar começando, ainda não ter me estabilizado na carreira, eu tive que me fortalecer nessa parte de patrocínios."
 
"A gente tem Olimpíadas, Copa, e o automobilismo parece que não está mais no top-list como estava antigamente. Antes era futebol e automobilismo, hoje você tem tênis, vôlei, luta, cambalhota, o que for. Isso complica", prosseguiu.
 
"Por isso que, hoje, o piloto, além de guiar bem, tem que também ter uma estrutura por trás, para conseguir viabilizar o negócio."
 
Por fim, Bia revelou que após as 500 Milhas de Indianápolis, vai permanecer nos EUA em busca de firmar contrato permanente com a Dale Coyne até o fim de 2013, e admitiu que a oportunidade pode ser a sua última, portanto, precisa fazer o melhor.
 
"Vou ficar mais um pouco lá nos EUA depois de Indianápolis, obviamente trabalhando nisto, e se eu não correr, vou estar em cima para 2014."
 
É minha última chance, então tenho que ganhar", encerrou.

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