Bourdais aproveita acidente entre Wickens e Rossi e vence tumultuado GP de São Petersburgo. Leist abandona

A vitória caiu no colo de Sébastien Bourdais em St. Pete. Após fazer estratégia ousada, o francês contou com um acidente entre Robert Wickens e Alexander Rossi na última relargada e apenas teve de segurar Graham Rahal para triunfar pela segunda vez consecutiva nas ruas da Flórida. Tony Kanaan foi 11º e Matheus Leist abandonou

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Sébastien Bourdais virou especialista em ganhar provas improváveis em São Petersburgo. Neste domingo (11), o francês contou com uma batida entre os líderes Robert Wickens e Alexander Rossi na última relargada, a duas voltas do final, para triunfar e se emocionar muito após uma estratégia bem ousada.

Foi a segunda vitória consecutiva de Bourdais em St. Pete, mais uma de forma totalmente inesperada. Em 2017, o piloto da Dale Coyne chegou a cair para último e, com ajuda de bandeiras amarelas, foi para a dianteira. Na corrida de hoje, parou fora da ordem natural dos líderes e vinha para beliscar um pódio, quando uma sequência de amarelas e um toque de Rossi em Wickens o deram o 37º triunfo na Indy, se colocando em sexto na lista de maiores vencedores da história da categoria.

Graham Rahal se envolveu em um toque no começo da prova e foi forçado a trocar de estratégia. Foi isso que jogou o americano na parte da frente do grid. No fim, quase superou Bourdais na relargada decisiva para ser terceiro o que, no fim das contas, acabou sendo a disputa pela vitória.

Rossi, apesar da batida, ainda terminou com a terceira posição, na frente de James Hinchcliffe, Ryan hunter-Reay e Scott Dixon, que teve uma jornada completamente atrapalhada e, ainda assim, salvou um sexto lugar.

Sébastien Bourdais venceu em São Petersburgo (Foto: IndyCar)

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Chamou a atenção o péssimo desempenho final da Chevrolet. Apesar de parecer circunstancial, a fornecedora americana ficou bem para trás da Honda, com o melhor resultado sendo o do atual campeão Josef Newgarden, sétimo colocado.

Ed Jones fez uma estreia mediana com a Ganassi, mas com um bom oitavo lugar. Marco Andretti fez prova bem competente e foi nono, seguido por um atrapalhado Will Power e por Tony Kanaan, que poderia ter ficado em posição melhor não fosse um toque ainda no início da corrida.

Matheus Leist tinha tudo para ser outro estreante brilhante, mas a Foyt acabou o deixando na mão. Com problemas eletrônicos, o gaúcho ficou sem embreagem e perdeu várias voltas nos boxes quando vinha em quarto. Tentou até voltar como retardatário, mas passou reto e estampou o muro, abandonando. 

Confira como foi o GP de São Petersburgo

As atrações do GP de São Petersburgo começaram minutos antes da largada, com Helio Castroneves dando o comando para os pilotos ligarem os motores. A largada aconteceu pontualmente às 13h40 (em Brasília), já com uma série de problemas.

 
Ryan Hunter-Reay sentiu algo em seu carro antes mesmo da partida e já foi para os boxes, ficando por lá um bom tempo e saindo do pelotão. Logo depois, Will Power teve de tirar o pé para não bater em Robert Wickens, rodou e bateu forte no muro com a traseira.
 

Por incrível que pareça, Power conseguiu voltar para a pista e, aparentemente, não tinha nenhum grande problema no carro. Alguns metros depois, Tony Kanaan se envolveu em um toque com Zach Veach e ficou atravessado no traçado, tendo enorme dificuldade para sair de lá.

 
Após uma série de tentativas dos pilotos, a primeira bandeira amarela veio com o já tradicional Charlie Kimball esparramado na grama. A prova sofria uma parada logo na volta 4 e Power e Hunter-Reay iam para os boxes. Wickens ainda liderava, com Jordan King tendo superado o brasileiro Matheus Leist pelo segundo lugar. James Hinchcliffe, Takuma Sato, Alexander Rossi, Simon Pagenaud, Gabby Chaves, Scott Dixon e Ed Jones fechavam o top-10.
 
A relargada veio na sexta volta, com King mergulhando muito bem e superando Wickens. Outro que teve ótima saída foi Rossi, que passou Hinch e, alguns metros depois, Leist, virando terceiro colocado. Dixon e Josef Newgarden também relargaram bem, passando Chaves e Jones, respectivamente.
 
A segunda bandeira amarela veio logo na sequência. Graham Rahal perdeu totalmente o controle do carro na primeira curva e acertou em cheio Spencer Pigot, que ficou ali parado na pista.

Os pilotos relargaram na volta 11 e, mais uma vez, mudanças importantes aconteceram. Wickens retomou a ponta de King, que teve de se preocupar com os ataques de Rossi e quase perdeu lugar para Leist. O americano da Andretti, que quase foi parar no muro na briga com King, retomou a terceira posição em cima de Leist poucas curvas depois.

E Rossi era mesmo o nome do início da corrida. Após sair de 12º no grid e escalar o pelotão, o americano já assumia o segundo lugar superando facilmente King. A briga, então, era pessoal com Wickens.

Matheus Leist fazia uma grande corrida em São Petersburgo (Foto: IndyCar)

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Na volta 15, problemas para Leist. O brasileiro foi ficando lento, lento e explicou no rádio que estava com defeitos eletrônicos no carro, sem embreagem. Era fim do sonho de pódio para o gaúcho e, possivelmente, fim de prova também. 

Os pilotos foram completando as primeiras 20 voltas e Power e Marco Andretti já iam para os boxes para a primeira parada de fato. Wickens segurava 1s4 de frente para Rossi e ótimos 7s7 para King. Sato, Hinch, Dixon, Chaves, Pagenaud, Kanaan – em ótima recuperação – e Newgarden também vinham no top-10.

O último dos líderes a parar foi Wickens, que acionou os pneus duros na volta 25. O canadense voltou em terceiro, atrás de Sébastien Bourdais e Pigot, que tinham outras estratégias, assim como Zachary Claman de Melo e Jack Harvey, quarto e quinto, respectivamente. Rossi era sexto e Dixon vinha em décimo, entre os líderes reais da corrida.

Após várias voltas perdidas, Leist tentou voltar para a pista, mas não adiantou de nada. Primeiro, o gaúcho recebeu um drive-through por sair com equipamento de boxes acoplado no carro, na sequência, perdeu o controle e estampou no muro, abandonando de vez e causando a terceira bandeira amarela.

A relargada veio no 34º giro, com Bourdais e Pigot segurando bem as duas primeiras posições. Wickens e Rossi seguiam logo atrás, enquanto King despencava para 17º após briga com Andretti. Mas, sabe aquela história de que uma amarela chama a outra? Pois, Dixon e Sato se encontraram na pista, com o neozelandês sendo totalmente estabanado e fugindo bem de suas características. O pneu do japonês foi para o saco.

Pigot partia para mais uma parada nos boxes, enquanto Dixon era considerado culpado pela batida e empurrado para o fundo do grid na relargada. Os pilotos partiram com bandeira verde na volta 38, mas o status da prova durou pouquíssimo, com Harvey aparecendo com o carro todo arrebentado no meio da grama. Newgarden também furou o pneu nessa e foi para os boxes, sendo salvo pela quinta amarela. Na frente, Wickens superava Bourdais com estilo, enquanto Rossi e Andretti vinham famintos atrás.

Sébastien Bourdais gosta de aprontar em St. Pete (Foto: IndyCar)

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Vários pilotos em estratégias diferentes foram para os boxes e a prova voltou a ter uma classificação mais 'normal'. Wickens puxava a fila na frente de Rossi, Andretti, Hinch, Hunter-Reay, Pigot, Kanaan, Power, Chaves e Pagenaud. A relargada aconteceu na volta 46 e, desta vez, nada de muito significativo aconteceu no grupo da frente, com Andretti atacando, sem sucesso, o companheiro Rossi.

No fundo do grid, em cena nada comum, Dixon e Newgarden tentavam remar juntos de volta para as posições intermediárias, com corridas bem comprometidas. Na frente, Rossi começava a atacar Wickens, enquanto Marco ia aos boxes após 33 voltas de pneus macios – mesmo com a ajuda da bandeira amarela.

Os líderes voltavam aos boxes perto da volta 60 – com Rossi sendo o último a parar, no 62º giro. Quem voltava para a dianteira, assim, era Bourdais, em outra estratégia como o segundo colocado Rahal, o quarto Jones, o sétimo Dixon, o oitavo Newgarden e o nono Claman de Melo. Wickens era terceiro, com Rossi em quinto, Hinch em sexto, Hunter-Reay em décimo, Andretti em 11º e Tony em 13º, dentre os que vinham na estratégia mais tradicional.

Alexander Rossi fez grande corrida, mas causou acidente no fim (Foto: IndyCar)

A prova ficava bem interessante chegando ao terço final. Além da mistura de estratégias, Wickens e Rossi superavam Rahal e Jones e partiam para a caça a Bourdais, com o canadense rapidamente colando no veterano francês. Além disso, apareciam também os primeiros retardatários.

Bourdais ia para os boxes na 78ª volta e puxava todo mundo que ia tentar levar o carro até o final junto. Wickens, Rossi, Hinch e Hunter-Reay eram os únicos que apareciam na frente do francês da Dale Coyne, que estava em ótima posição para vencer. Power, Rahal, Kanaan, Jones e Chaves fechavam o top-10, contando com um punido Dixon, que passou acima da velocidade permitida nos boxes.

Todo mundo ia para a última rodada de paradas com pouco menos de 30 giros pela frente. Wickens e Rossi conseguiram voltar na frente de Bourdais e Rahal, mas Hinch e Hunter-Reay apareceram de volta atrás, com Jones, Newgarden, Dixon e Power no fim do top-10. Kanaan vinha em 12º, brigando com Pigot.

Robert Wickens viu a vitória escapar após toque no fim (Foto: IndyCar)

Com um ritmo muito bom, Rossi encostava em Wickens e dava todo jeito de que as últimas 15 voltas seriam alucinantes. Rahal e Hinch brigavam duro também pela quarta posição, enquanto Bourdais rezava por uma amarela em terceiro, poupando equipamento. Só que aí Rossi errou ao atacar Wickens com o botão de ultrapassagem acionado e passou reto, perdendo contato.

Tudo, então, parecia decidido, mas René Binder resolveu mostrar que estava na corrida da pior forma. O austríaco apareceu atravessado, causando a sexta bandeira amarela e embolando todo mundo de novo. A relargada veio com cinco giros para o fim e Wickens se defendeu bem de Rossi, que balançava bastante. No entanto, uma nova amarela surgiu, com Chilton batendo. Seriam duas voltas de verde para a definição.

Rossi mostrou ousadia antes mesmo da bandeira verde. O americano estava colado na caixa de câmbio do carro do canadense e fez uma relargada próxima da perfeição. Na aproximação da curva 1, apareceu a chance de mergulhar e tentar a manobra. Mas não deu muito certo: Alexander perdeu a traseira durante a freada e atingiu Wickens. Desgovernado, o agora ex-líder bateu na barreira de proteção enquanto Rossi via Bourdais escapar. Estava decidido: pelo segundo ano seguido, o francês venceria em São Petersburgo.

Carregando…

Indy, GP de São Petersburgo, Classificação Final:

1 18 Sébastien BOURDAIS FRA Dale Coyne Honda   110 voltas
2 15 Graham RAHAL EUA RLL Honda +0.127  
3 27 Alexander ROSSI EUA Andretti Honda +1.518  
4 5 James HINCHCLIFFE CAN Schmidt Peterson Honda +1.750  
5 28 Ryan HUNTER-REAY EUA Andretti Honda +1.991  
6 9 Scott DIXON NZL Ganassi Honda +2.272  
7 1 Josef NEWGARDEN EUA Penske Chevrolet +3.384  
8 10 Ed JONES ING Ganassi Honda +4.299  
9 98 Marco ANDRETTI EUA Andretti Honda +4.836  
10 12 Will POWER AUS Penske Chevrolet +6.127  
11 14 Tony KANAAN BRA Foyt Chevrolet +6.518  
12 30 Takuma SATO JAP RLL Honda +7.401  
13 22 Simon PAGENAUD FRA Penske Chevrolet +7.990  
14 88 Gabby CHAVES COL Harding Chevrolet +9.227  
15 21 Spencer PIGOT EUA Carpenter Chevrolet +1 volta  
16 26 Zach VEACH EUA Andretti Honda +1 volta  
17 19 Zachary CLAMAN DE MELO CAN Dale Coyne Honda +1 volta  
18 6 Robert WICKENS CAN Schmidt Peterson Honda +2 voltas NC
19 59 Max CHILTON ING Carlin Chevrolet +2 voltas  
20 23 Charlie KIMBALL EUA Carlin Chevrolet +3 voltas  
21 20 Jordan KING ING Carpenter Chevrolet +3 voltas  
22 32 René BINDER AUT Juncos Chevrolet +10 voltas NC
23 60 Jack HARVEY ING Michael Shank Honda +72 voltas NC
24 4 Matheus LEIST BRA Foyt Chevrolet +94 voltas NC
 

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CONCORRÊNCIA MOSTRA ARES DE PREOCUPAÇÃO

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