Dale Coyne anuncia irmãos Wilson e Bia como pilotos para treinos coletivos da Indy em Barber

Justin e Stefan Wilson, cuja diferença de idade é de 11 anos, vão dividir a equipe Dale Coyne nos treinos da Indy em Barber. Quem também vai andar é Bia Figueiredo, como preparação para a etapa de São Paulo

Pela primeira vez, a Indy terá dois irmãos dividindo a mesma equipe. A Dale Coyne confirmou nesta segunda-feira (11) que Justin e Stefan Wilson vão pilotar os carros da escuderia nos treinos livres em Barber. O caçula da família anda apenas nesta terça, já que Bia Figueiredo pilota na quarta, como antecipado pelo jornalista Américo Teixeira Jr.

11 anos mais velho e correndo nos Estados Unidos desde que deixou a F1, Justin Wilson se mostrou muito contente em dividir a escuderia com o irmão. Apesar disso, o piloto reconheceu que vai precisar focar no próprio trabalho e não se distrair tentando ajudar o irmão caçula.

Stefan Wilson vai testar pela Dale Coyne em Barber (Foto: Indy)

“A oportunidade de ter meu irmão correndo na Indy comigo na mesma equipe é bastante animadora porque você sempre quer que seu irmão vá bem. Por outro lado, eu preciso continuar focado e pilotar quase que de forma egoísta para garantir que eu não perca nada, além de não me distrair o ajudando”, declarou.

Justin revelou, ainda, que as negociações para ter o irmão como companheiro surgiram a partir de uma conversa informal com o dono da equipe, Dale Coyne. “Ele tem um patrocinador que queria correr e eu comentei isso com Dale. Ele disse ‘ok, talvez dê certo’. Eu nunca corri contra Stefan em nada, além de corridas de kart por cinco minutos”, acrescentou o piloto.

Menos famoso que o irmão mais velho, Stefan não é um novato nos Estados Unidos. Ele competiu na Indy Lights por algumas temporadas, fechando o campeonato de 2011 na terceira colocação, com direito a duas vitórias. Apesar disso, ele ficou sem correr no ano passado, por falta de patrocínio.

“Foi um longo ano ter ficado fora da temporada e assistir a todo mundo competindo, sem fazer parte de nada. Isso me fez trabalhar ainda mais duro para que alguma coisa acontecesse para 2013. Eu não tinha nada contra fazer outro ano de Indy Lights. Na verdade, eu tentei isso durante o ano passado todo”, avaliou.

Por fim, o piloto disse que a experiência que teve na base será fundamental para ser competitivo na estreia na Indy. “Vencer duas corridas e terminar em terceiro no campeonato de 2011 mostrou que eu posso competir em alto nível. Acho que muitos dos pilotos que passaram pela Indy Lights mostraram que, se você andar na frente na categoria de acesso, é possível fazer a transição para a Indy e ter sucesso”, encerrou.

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