Kellett busca permanência na Foyt em 2023: “A Indy é onde quero estar”
Dalton Kellett ainda não sabe se vai competir na temporada de 2023 da Indy. Formado em engenharia, o canadense disse ter planos fora das pistas no futuro, mas que, por enquanto, deseja permanecer na Foyt
O canadense Dalton Kellett tem seu futuro indefinido na Indy. Depois de terminar em último na classificação em 2022, com um 17º lugar no Texas como melhor resultado, o piloto de 29 anos ainda não sabe se irá retornar para a Foyt para uma quarta temporada. A equipe anunciou nesta semana a contratação de Benjamin Pedersen, que deve trazer recursos financeiros importantes. Kellett espera poder continuar no time e ajudar em sua evolução após os três carros terminarem nas últimas três colocações.
“Da minha parte, continuamos conversando com o Larry sobre as oportunidades e conversamos ao longo da temporada, desde realmente o último terço do ano, tentando montar o tipo certo de programa para o próximo ano”, contou Dalton em entrevista à revista americana Racer.
Relacionadas
“Não é nenhum segredo que, em geral, não tivemos o ano que o time do carro #4 queria ou o do #14 estava buscando. Então, queremos melhorar. É onde estou. Se tiver a possibilidade de fazermos um bom acordo, com os parceiros certos, engenheiros, mecânicos, o que for, para termos um crescimento positivo, acho que isso seria algo divertido de fazer parte”, afirmou o canadense.
▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
▶️ Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!
A Foyt tem analisado outras opções e um nome cotado é o de Santino Ferrucci, que fez três provas em 2022 e conquistou dois top-10, incluindo um décimo lugar nas 500 Milhas de Indianápolis. Kellett ressalta que tem foco total em se manter na Indy, apesar de boas experiências no IMSA e da vontade de testar carros de turismo.
“Quando se trata de pilotar, provavelmente sou um pouco míope com foco nos fórmulas. Eu fiz algumas corridas no IMSA no passado em um protótipo e foi ótimo. E isso é algo que, à medida que envelheço, realmente quero fazer Daytona e Sebring, algumas das maiores corridas de endurance, mas não acho que buscaria um contrato de temporada completa em nenhum lugar a não ser na Indy. A Indy é onde eu quero ficar”, destacou o piloto da Foyt.
“Mas eu nunca fiz uma corrida de turismo adequada, então eu realmente acredito que gostaria de tentar. Mas, dentro do paddock da Indy, tivemos algumas conversas fora da Foyt, mas o mercado está bem concorrido e a Foyt é definitivamente o alvo dentro da Indy”, explicou Dalton.
LEIA MAIS: Robb revela conversas com três equipes para estreia na Indy em 2023
Um diferencial do canadense é sua formação em engenharia física na Universidade de Kingston, no Canadá, algo muito útil no mundo do automobilismo. Kellett conta que também tem o plano de ter uma segunda carreira e destaca que tem vontade de fazer a transição das pistas para os boxes, mas que isso é um plano para o futuro.
“Estou em uma posição única com minha formação em engenharia e, fora das corridas, sempre tive o plano de ter uma segunda carreira. Então, isso também é uma peça do quebra-cabeça de quando e onde isso se encaixa nas coisas e quando essa transição vai acontecer”, explicou o canadense.
“Sempre quis chamar a estratégia de uma corrida e sinto que seria uma coisa divertida de se fazer. O lado da estratégia, é realmente emocionante estar do outro lado. Mas no final, quando eu parar de pilotar, correr é obviamente uma grande paixão e uma grande parte da minha vida. E é uma ótima ferramenta de desenvolvimento de negócios. Portanto, há outros objetivos que tenho no automobilismo além de apenas pilotar. Mas ainda não cheguei nesse ponto”, concluiu Kellett.
🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Indy direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.