De Ferran se esquiva sobre papel em eventual equipe da McLaren na Indy, mas indica: “Conversamos sobre tudo”

Agora consultor da McLaren, Gil de Ferran falou ao GRANDE PRÊMIO sobre a nova fase da carreira, mas não pôde responder se seria um possível chefe de equipe da McLaren na Indy no ano que vem. No entanto, revelou que o assunto, como outros, já foi tema de conversa entre ele e Zak Brown

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Depois de ocupar o cargo de consultor de Fernando Alonso nas 500 Milhas de Indianápolis de 2017, Gil de Ferran estreitou ainda mais os lanços com a McLaren. A equipe inglesa não esconde mais o plano de se colocar na Indy no próximo ano e tratou de novamente buscar a experiência do brasileiro para a empreitada. E De Ferran não vai apenas assessorar a esquadra do outro lado Atlântico, mas também vai atuar na operação na F1, ampliando seu campo de trabalho ao lado de Zak Brown, o diretor-executivo da McLaren e que vem exibindo uma nova forma de comando e visão à frente do tradicional time.  

 
A relação entre De Ferran e Brown é antiga e “vem de muitos anos”. Ou seja, Gil não está chegando em um local desconhecido. Ao GRANDE PRÊMIO, o dirigente revelou os primeiros passos no novo cargo e o que espera da vivência em Woking. “Conheço o Zak Brown há muitos anos e várias outras pessoas da equipe e envolvidas com eles. Não são um bando de desconhecidos para mim. Ano passado eles me pediram para ajudar o Fernando [Alonso] em Indianápolis, e isso nos aproximou bastante”, disse. 
 
“Eles estão bem ocupados, estudando um monte de coisas diferentes e acharam que trataria valor para a equipe. Claro, isso me deixa honrado e lisonjeado e agora estamos trabalhando juntos”, completou Gil.
Fernando Alonso e Gil de Ferran durante os treinos da Indy 500 do ano passado (Foto: Indycar)

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Aos 50 anos, De Ferran tem uma carreira vitoriosa no automobilismo e tem como maiores glórias no currículo o bicampeonato da CART — categoria que surgiu da cisão com a IRL em meados dos anos 1990 — em 2000 e 2001, além da vitória nas 500 Milhas de Indianápolis em 2003. Gil também possui enorme experiência como chefe de equipe. O brasileiro foi diretor-esportivo da BAR na F1 e também fez parte do projeto da Honda. Teve equipe na American Le Mans Series e chefiou o time próprio na Indy, quando formou a De Ferran Dragon em 2010. Entre abril e maio do ano passado, o dirigente foi o elemento decisivo na aclimatação de Alonso à Indy e teve seu trabalho elogiado não apenas pelo espanhol, que o tem como amigo, bem como toda a cúpula da McLaren.

 
Questionado sobre o foco do trabalho ao lado de Brown, De Ferran contou que “de certa maneira está envolvido em tudo. Mas nesse momento, estou procurando entender e aprender como a equipe e a empresa funcionam, tudo que está se passando dentro da equipe”. O brasileiro esteve nos dois últimos GPs da temporada – Espanha e Mônaco – como forma de “aprender mais e escutar muito também”.
 
“Corrida de automóvel sempre foi uma paixão minha, desde que eu era criança. Estar envolvido com uma empresa como a McLaren, para mim, é uma honra muito grande. Então analiso tudo sempre sobre o mesmo prisma. Em primeiro lugar, será que eu posso adicionar valor? Posso fazer diferença, seja lá qual for a direção? Tem sentido para o meu futuro? E como essas coisas se encaixam com tudo isso e com essa paixão que eu tenho”, emendou.
 
A Indy também tem um espaço grande nesse cenário, devido especialmente à enorme bagagem que Gil traz consigo. Daí não seria estranho ver De Ferran chefiando a operação da equipe inglesa na categoria americana. Perguntado se o assunto já foi levantado, o brasileiro evitou os pormenores, mas deixou sinais. “Não vou entrar em detalhes de todas as conversas que eu tive e continuo tendo com o pessoal da McLaren, mas a gente conversa normalmente sobre tudo, o que é natural. Dada a minha condição de consultor, no momento. Conversamos sobre todos os assuntos”, respondeu ao GRANDE PRÊMIO.
 
"Modéstia à parte, graças a Deus, consegui uma boa reputação dentro dessa indústria, então conversas diferentes sempre acontecem. Algumas vezes eu acho que não sou a pessoa certa ou as coisas acabam não se encaixando, mas eu sempre gostei – amei, na verdade – o automobilismo. É um assunto que eu passei a vida inteira trabalhando, primeiro como piloto, depois na imprensa e depois como dirigente, dono de equipe e tudo mais. Então eu diria que esse é meu métier mais forte e para onde meu coração e interesse estão sempre mais voltados."
 
De Ferran e Brown vão marcar presença na rodada de Detroit deste fim de semana na Indy. A ideia é buscar parcerias na intenção de colocar a McLaren no grid em 2019.
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AFINAL DE CONTAS, MÔNACO MERECE OU NÃO CONTINUAR NA F1?

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