Scott Dixon quase venceu a Indy 500 no seu melhor estilo. Após sofrer com a falta de ritmo por boa parte da corrida e até cair para 14º, o neozelandês ressurgiu do nada ao parar a 40 voltas do fim e, por muito pouco, não triunfou poupando tudo que podia de combustível e pneus. No fim, acabou perdendo para Will Power, que o ultrapassou momentos antes da última bandeira amarela. E foi justamente esse o grande problema do piloto da Ganassi: as relargadas.
O veterano explicou que teve problema de marcha e que isso foi fatal em todas as – muitas – relargadas, inclusive a final a poucas voltas da bandeira quadriculada quando estava brigando com Power.
"Minhas primeiras marchas pareciam totalmente fora de sincronia e ritmo a cada vez que todo mundo me passava nas relargadas. O carro estava muito consistente, muito bom, bom de tráfego, mas as duas primeiras marchas não funcionavam direito", descreveu.
Scott Dixon quase aprontou das dele em Indianápolis (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
Dixon foi mais um a reclamar da dificuldade em ultrapassar na Indy 500 com os novos kits aerodinâmicos, mas preferiu focar na força da Ganassi para fazer tudo dar certo.
"Estava muito difícil de ultrapassar hoje, então, honestamente, méritos totais pro time pelo resultado. Um trabalho fantástico para fazer a estratégia funcionar. Obviamente, tivemos uma tremenda sorte com a amarela do Kanaan, isso nos deu margem para ir até o fim", seguiu.
Scott ainda falou da ultrapassagem da corrida de Power e explicou que tinha certeza que não poderia ficar brigando com o australiano em condições normais.
"Eu realmente achei que estávamos em boa posição, esperando uma amarela, por isso deixei o Will passar sem muita resistência. Eu sabia que Wilson, Harvey e Servià estavam em situação pior que a nossa", completou.
Dixon aparece em quarto na classificação geral com 218 pontos, 25 a menos que o líder Power.