Dixon destaca “ótimo carro”, mas culpa série de problemas causados pela chuva por perda do pódio em Barber

Scott Dixon teve de trocar de viseira e controlar manualmente a velocidade de seu carro nos boxes. Esses foram alguns dos problemas que custaram o pódio no Alabama para o neozelandês

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Não bastasse a forte chuva que atrasou o GP do Alabama, mais dificuldades técnicas e climáticas atrapalharam o desempenho de Scott Dixon na etapa realizada em Barber. O tetracampeão sofreu com a retomada, ainda que mais branda, do tempo chuvoso na última segunda (23) e, além disso, lidou com uma falha mecânica que atrapalhou seus tempos de pit-stop.

Dixon, que havia iniciado a corrida da segunda-feira na nona posição, seguia em boa recuperação e ocupava o terceiro lugar do certame, garantindo, assim, seu oitavo pódio no circuito. Porém, o início da precipitação provocou um embaçamento inesperado em seu visor.

Scott Dixon conduz sob chuva em Barber, Alabama. (Foto: IndyCar)

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“Eu literalmente não via nada do carro e tentava apenas me manter reto. Os carros simplesmente me passavam e não havia nada que eu pudesse fazer, já que não conseguia ver nada além do meu visor”, relatou.

O problema obrigou o piloto a perder importantes segundos nos boxes enquanto trocava a peça de seu capacete. Além disso, a chuva alterou a estratégia de apenas uma parada pretendida pela Ganassi.

“Eu acho que a estratégia de uma parada poderia ter nos garantido em terceiro, mas, obviamente, a chuva bagunçou as coisas e talvez paramos duas voltas tarde demais nessa situação, perdendo bastante tempo de pista.”, analisou.

O dono do carro #9 também analisou a influência da chuva em seus rivais, e afirmou que os carros de James Hinchcliffe e Robert Wickens – terceiro e quarto ao fim da prova, respectivamente – não teriam mantido um consumo de combustível tão bom caso a prova seguisse sob estiagem.

Scott Dixon sofreu em Barber (Foto: IndyCar)

Como se não bastassem as condições meteorológicas, Dixon ainda sofreu com problemas nos limitadores de velocidade nos boxes, causando ainda mais perda de tempo.

“Nós perdemos todos os sensores de velocidade nas rodas, o que é bem estranho. Perdemos os dois da frente, o que deixou tudo impossível, já que você tem que descer o giro do motor [aproximadamente 6700 rpm na primeira marcha] para aí tentar e de fato conduzir com segurança. Logo, devemos ter perdido uns dois ou três segundos em cada parada”, lamentou.

Por fim, o lamento final de Scott veio ao analisar sua disputa com Sébastien Bourdais. Na ocasião, Dixon teve plenas condições de ultrapassar o francês no final da prova e buscar a quinta posição, porém, mesmo garantindo o traçado ideal do circuito a seu favor, não foi capaz de concretizar a manobra.

“Eu ia passá-lo por fora na Curva 16, mas ele me deu espaço antes e depois, obviamente, me deu espaço na saída. Assim que eu me segurei um pouco – pois estava saindo da pista – o meu botão de ultrapassagem desligou, Bourdais ainda tinha o dele e, quando vi que eu estava sem, já era tarde demais. Tivesse permanecido disponível, eu acho que o alcançaria na linha de chegada”, finalizou.

A Indy segue agora para Indiana, onde ocorre, no dia 12 de maio, o GP de Indianápolis. Essa etapa precede as tradicionais 500 Milhas, na versão oval do mesmo circuito.

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