Dixon elogia direção de prova por demora em acionar bandeira amarela no Alabama: “Foi mais justo”

Scott Dixon chegou em segundo no GP do Alabama e teve a chance de vencer quando Graham Rahal abandonou e forçou uma bandeira amarela. Para o neozelandês, aí veio uma ótima atitude da direção de prova, demorando para acionar a amarela para esperar que todos pudessem ir aos boxes

A direção de prova da Indy tem sido bastante elogiada pelos pilotos e pelos fãs da categoria em 2019. Com uma postura de deixar a corrida fluir mais e evitar, a todo custo, que líderes sejam jogados para o fundo do grid por causa de bandeiras amarelas, Kyle Novak e seus colegas repetiram a ação em Barber, demorando para acionar a amarela quando o carro de Graham Rahal morreu na pista e, assim, permitindo que todos fossem aos boxes. Scott Dixon, que seria fatalmente prejudicado com um eventual fechamento imediato dos boxes, elogiou bastante a decisão.
 
O veterano da Ganassi elogiou a atitude da direção de prova e entendeu que aquilo foi mesmo o mais justo, valorizando o resultado construído na pista e na corrida que já estava em suas voltas finais.
 
"Achei muito legal a direção de prova ter deixado os boxes abertos e a bandeira verde. Foi a primeira vez que vi isso, algumas categorias já fazem, como o SportsCar. Precisa ser nas circunstâncias corretas, mas acho que o Kyle e todos os envolvidos fizeram um grande trabalho ali, foi mais justo, ninguém despencou no pelotão", disse. 
Scott Dixon saiu de Barber bem satisfeito com tudo (Foto: IndyCar)

Para Dixon, o principal ponto a ser ajustado em uma boa direção de prova é a consistência nas decisões e, no caso da Indy em 2019, as coisas têm corrido bem, com Will Power já tendo elogiado Novak em São Petersburgo por não ter dado bandeira amarela quando uma faixa de patrocínio se soltou na pista.

 
"Acho que o que todos queremos é consistência nas decisões e vejo Kyle seguindo bem esse caminho. É sempre uma decisão difícil e um trabalho ingrato, afinal, sempre vai ter alguém questionando e reclamando", seguiu.
 
Dixon também se mostrou bem compreensivo em relação a Matheus Leist. Preso no retardatário na relargada, o neozelandês entendeu qual era a intenção do brasileiro da Foyt e não acha que isso interferiu no resultado final.
 
"Entendi qual era a intenção deles ali. Precisavam tirar a volta, mas viram que o Sato não daria espaço e estava rápido. A ideia deles era passar o Sato e rezar por uma amarela para voltarem para a corrida, mas isso não deu certo. Só que não acho que teria mudado algo ter passado o Leist mais rapidamente", completou.
 

 
 
Confira a programação do fim de semana do GP de Long Beach de Indy
Horários de Brasília, GMT -3
SESSÃO DIA DATA HORA
TL1 Sexta 12/4 14h
TL2 Sexta 12/4 18h
TL3 Sábado 13/4 13h
TC Sábado 13/4 16h10
WU Domingo 14/4 13h
GP Domingo 14/4 17h30

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