Em déjà-vu de 2011 na Indy 500, Bia diz que teve medo de ficar fora, mas “foi mais tranquilo do que esperava”

Neste domingo (26), a brasileira Bia Figueiredo vai começar as 500 Milhas de Indianápolis na 29ª posição. A classificação tardia, conquistada apenas no Bump Day, chegou a deixar a pilota apreensiva

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Pelo quarto ano consecutivo, a brasileira Bia Figueiredo estará no grid das 500 Milhas de Indianápolis. Pilotando para a Dale Coyne, Bia vai começar a corrida de domingo na penúltima fila, na 29ª posição. A classificação, como o próprio resultado indica, não foi tão simples assim: ela garantiu lugar no grid de largada apenas no Bump Day, quando um dos 34 inscritos seria eliminado da prova.

As dificuldades encontradas para acertar o carro para a tomada de tempos chegaram a deixar Bia aflita. Por um momento, a memória de 2011, ano em que ela largou apenas na última posição, ficou na cabeça e a assustou. Mas, no fim das contas, quem enfrentou muitos problemas mesmo em 2013 foi o mexicano Michel Jourdain Jr., e a pilota não passou nenhum sufoco.

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Bia Figueiredo demonstra otimismo em Indianápolis (Foto: IndyCar)

“Indianápolis é sempre surpreendente”, falou Bia ao GRANDE PRÊMIO. “De uma saída para a outra, você pode ganhar uma milha ou perder duas, às vezes, sem explicação. No Pole Day, mexemos no carro para a segunda tentativa, ganhamos 1,5 milha e, por pouco, nos classificamos. No domingo, com o mesmo acerto, perdemos uma milha”, comentou.

“Por essas variáveis, fiquei muito preocupada e me veio o temor de 2011, quando quase não nos classificamos. Graças a Deus, tudo foi muito mais tranquilo do que esperava”, celebrou a pilota.

A posição de largada não deve contar muito na hora da corrida, “superlonga e com muitas variáveis”, minimizou Bia. “Sei que temos que melhorar, mas estou bastante confiante que, com a troca do motor, com as novas atualizações, que praticamente todos os pilotos da Honda já tinham para a classificação, ganharemos bastante em termos de performance”.

Essas atualizações serão instaladas no #18 só agora porque, antes, o motor que estava montado no carro não havia percorrido duas mil milhas, mínimo exigido pela Indy – tratava-se de uma unidade mais nova que as dos outros pilotos, já que a brasileira foi atrapalhada por quebras de motor nos GPs de São Petersburgo e do Alabama.

“Acho que temos um bom carro para a corrida, mas precisamos melhorar para termos alguma ambição de chegar no top-10. Temos algumas opções de acerto para o Carb Day e vai ser bom sentir o motor novo. Teremos que aproveitar ao máximo o tempo do Carb Day para deixar o carro na melhor condição possível,” finalizou Bia.

Último dia de treinos antes das 500 Milhas de Indianápolis, o Carb Day acontece nesta sexta-feira (24), durante todo o dia. É nele que as equipes fazem os últimos ajustes antes do grande dia.

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