Ericsson exalta boa sintonia em trabalho com Hinchcliffe e crê que vitória em 2019 é meta realista

Marcus Ericsson está bastante empolgado com sua esteia na Indy. Defendendo a Schmidt Peterson, ressaltou a boa sintonia que teve instantaneamente com James Hinchcliffe e já deixou claro que alcançar uma vitória é uma meta realista

Marcus Ericsson vai fazer sua estreia na Indy, em 2019, e seu otimismo está em alta. O piloto afirmou que tem muito respeito por todos os adversários da categoria, mas acredita que pode alcançar uma vitória já neste ano.
 
O sueco passou cinco anos na Fórmula 1, sendo os últimos quatro defendendo a Sauber. Em sua passagem, a temporada 2018 foi a mais positiva, onde somou nove pontos e terminou a classificação em 17º. Entretanto, sem espaço, acabou migrando para os Estados Unidos.
 
Ericsson vai correr na Schmidt Peterson e ter James Hinchcliffe como companheiro. O canadense está no time desde 2015, e o sueco ressaltou a boa sintonia que tiveram logo de cara. “Acredito que foi uma surpresa muito positiva que trouxemos o mesmo feedback e que o que queremos do carro é bastante similar”, falou.
 
“É sempre algo que você pensa antes sobre seu companheiro de equipe, pois é sempre uma grande ajuda aos pilotos e para a equipe em geral se estão indo na mesma direção. Isso vai ser ótimo durante a temporada, pois os treinos livres são muito curtos. Podemos tentar coisas diferentes e se James encontrar alguma coisa que funciona para ele, sei que provavelmente vai funcionar para mim da mesma maneira. Isso vai acelerar o processo de criar bons ajustes”, pontuou.
Marcus Ericsson (Foto: Joe Skibinski/Indy)

O ex-F1 seguiu dizendo que só pensa em uma coisa para 2019: vencer. E com a equipe que tem, acredita que este é um objetivo real de ser alcançado, apesar de difícil. “Vencer uma corrida é o objetivo com certeza, tem que ser. Tenho grande respeito pelos caras da categoria que estão aqui faz tempo e tem experiência correndo nesses tipos de pistas e carro. Então sei que vai ser um grande desafio para mim”, explicou.
 

“Mas tenho uma grande equipe por trás e a Arrow vai ajudar a equipe a dar outro passo, então realmente sinto que temos a possibilidade de vencer. De qualquer jeito, acredito que você sempre tem que mirar algo para alcançar algo e coloquei essa meta pessoal – vencer uma corrida neste ano e brigar o máximo possível na ponta. É um objetivo difícil, mas é alcançável, acredito”, pontuou.
 
Marcus já realizou dois testes com a Schmidt Peterson, equipe que vai correr neste ano, ambos em Sebring. Testes esse que ficou bastante empolgado com os resultados. “Meu segundo teste foi muito bom, acumulando com a experiência que adquiri em dezembro. Foi basicamente tentar diferentes ajustes novamente, para tentar muitas coisas diferentes antes de ir para São Petersburgo”, disse ao Motorsport.
 
“Estou tentando construir uma referência sobre o que cada mudança faz com o carro e com o equilíbrio. Essa é a ideia básica – para eu ter a referência em minha cabeça e também para a equipe ter a referência em como eu reajo a cada mudança de ajuste, e o que tendo a gostar e não gostar. Passamos por várias coisas”, seguiu.
 
“E claro, há também a pilotagem, o básico. A cada volta estou aprendendo mais sobre o carro, pois não é um carro fácil de aprender. É difícil entender o assunto e saber usá-lo da melhor maneira possível. Mas na última hora e meia eu realmente comecei a entrar no ritmo, e tivemos um bom final de teste. Deixei lá com uma sensação muito boa”, encerrou.
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