Ericsson testa pela primeira vez no Texas e diz que oval é “completamente diferente de tudo que tinha feito”

Marcus Ericsson foi ao Texas para seu primeiro teste em oval e admitiu que ficou perdido no começo. O sueco viu a experiência como algo completamente novo e exaltou a ajuda de James Hinchcliffe e Robert Wickens

Marcus Ericsson se juntou a Colton Herta e Ben Hanley em seu primeiro teste em oval na última sexta-feira (21). O sueco, que é novato na Indy, andou no Texas e contou com apoio em tempo integral de James Hinchcliffe, que deu vários conselhos. Mesmo assim, Marcus admitiu que começou meio perdido em uma experiência totalmente nova.
 
O piloto do #7 da Schmidt Peterson explicou que andar em oval é muito diferente de mistos e rua e que o comportamento na pista vai bem além de simplesmente vontade ou intenção do piloto.
 
"Gostei, aproveitei bastante o teste. Foi completamente diferente de tudo que eu já tinha feito. O começo foi bem complicado até você ganhar confiança total no carro. Uma coisa é falar e outra é fazer, foi bem diferente do que eu imaginava. Só que depois do almoço fiquei mais confortável, as coisas melhoraram. Foi um dia interessante e aprendi muito", comentou o sueco ao site norte-americano 'Motorsport.com'.
James Hinchcliffe com Marcus Ericsson (Foto: Schmidt Peterson)

Ericsson até brincou que os primeiros minutos foram quase que perdidos para a equipe, já que o piloto não conseguia dar feedback algum, ainda se entendendo com o carro. Aliás, apesar da presença de Hanley e Herta, cada um andou sozinho, sem testes de tráfego, por enquanto.

 
"A primeira metade do meu dia foi confusa. Perguntavam como eu estava me sentindo e eu só respondia "não sei, só sei que é diferente". Só que o dia foi passando e eu pude começar a ajudar a equipe, entendendo melhor tudo. O carro não estava com o máximo do potencial, o time quis que eu me acostumasse melhor antes", seguiu.
 
O sueco ex-F1 valorizou bastante as dicas que recebeu de Hinchcliffe durante o dia e também de Robert Wickens, antes do teste. Ericsson bateu na tecla de que um erro e tudo acaba no oval, sem margem para correção.
 
"O James esteve lá comigo e eu também falei bastante com o Robbie antes do teste e eles me explicaram exatamente que as curvas 3 e 4 eram tranquilas e a 1 e 2 eram traiçoeiras, me ajudaram bastante. Só que como e onde você entra na curva 1 decide o que vai ser sua curva 2 e a mesma coisa na 3 e 4. Tudo é muito conectado no oval, tudo depende de momento e a diferença maior pros mistos e para a rua é a falta de tempo que se tem para corrigir o erro para a curva seguinte", completou.
 
 

 

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