Feliz por trocar “cheia de política” Europa pelos EUA, Negrão traça meta para fim de 2016: pódio em todas as corridas

André Negrão resolveu trocar a Europa pelos EUA em 2016 e, até aqui, não se arrependeu. Estreando na Indy Lights, o brasileiro vem evoluindo corrida após corrida, mas deixa claro que ainda precisa "pegar a mão dos ovais". Com três corridas para o fim do campeonato, Negrão aparece em sétimo na classificação

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A temporada 2016 é de transformação na vida de André Negrão. Após oito anos na Europa buscando chegar à F1, o paulista resolveu mudar os rumos da carreira e seguir para os EUA. Com a Indy no horizonte, Negrão deixou a GP2, assinou com a Schmidt Peterson e vem disputando seu primeiro campeonato na Indy Lights.

 
Em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO, Negrão comentou o desgaste que teve em seus anos de Europa, as dificuldades para alcançar o objetivo – no caso a F1 -, além de elencar uma série de vantagens de estar nos EUA, como a competitividade dos campeonatos e a premiação nas categorias.

O brasileiro citou fatores que limaram suas chances na Europa e citou o sucesso de compatriotas nos EUA como incentivo para a mudança de ares no início de 2016.

 
“Eu aprendi que o automobilismo na Europa tem muita política, então optei por tentar a carreira no automobilismo americano. E, até aqui, está dando tudo certo. Na Europa, é tudo questão de resultado imediato, não importa como seja seu carro. Nos EUA é tudo mais aberto, mais tranquilo, na Lights ainda tem o fato dos motores serem parecidos. E a chance de ser um profissional é muito maior, é só ver os exemplos de Helio Castroneves, Tony Kanaan, Bia Figueiredo, Cristiano da Matta e por aí vai”, disse.
André Negrão está tentando a sorte nos EUA (Foto: Indy Lights)
Segundo o piloto, o ainda baixo número de brasileiros nos EUA se deve a problemas na formação e uma cultura de sucesso na F1 que praticamente empurra todos os jovens talentosos para a Europa.
 
“Nós não temos categoria de base no Brasil e temos uma cultura muito forte de brasileiros na F1. Então, é muito difícil convencer um pai e um garoto que anda de kart a mudar os planos e tentar a sorte nos EUA. Mas eu, com oito anos de Europa, já vi como as coisas são: você precisa estar no lugar certo, com as pessoas certas e os resultados para poder ter chance de estar na F1”, seguiu.
 
Negrão ainda deixou claro que, financeiramente, ir para os EUA também é uma boa opção para os dias de hoje. Além disso, segundo ele, a profissionalização lá é mais possível.
 
“Estar nos EUA não quer dizer que você vai ganhar menos. Muito pelo contrário. Hoje, 2016, é muito mais fácil ser profissional aqui do que na Europa. Todas as provas têm prêmios em dinheiro, o incentivo é maior. Eu acabei de ganhar $ 4 mil pelos pódios na última prova. Quando você vai ter isso na Europa? Coisas assim aumentam o seu prazer de guiar”, explicou.
 
Mas é claro que nem tudo são flores na nova vida de Negrão. Para brilhar nos EUA, o brasileiro precisa vencer uma barreira geralmente temida por sul-americanos e europeus: os ovais.
 
“Meu maior problema até hoje são os ovais. Oval é muito complicado, é muito cheio de macete que você precisa aprender. É aquilo de saber fazer a corrida atrás de um cara tentando pegar vácuo, lidar com a perda de downforce, uma série de truques que você vai aprendendo. No meu caso, fiz só três corridas em ovais e, como cheguei tarde na pré-temporada, não treinei praticamente nada, então é a parte mais complicada da Lights para mim hoje”, admitiu.
Os ovais são os maiores problemas de André Negrão na Lights (Foto: Indy Lights)
Mesmo que ainda não seja um primor nos ovais, a temporada de Negrão é boa, com destaque para uma bela reação na segunda metade do campeonato. Até aqui, são quatro pódios para o brasileiro, três deles nas últimas três corridas, com a Schmidt Peterson recuperada de problemas com o motor.
 
“Vem sendo uma temporada de aprendizado. Comecei o campeonato bem, ficando em quinto em St. Pete e sexto em Phoenix. Aí tivemos uma queda de rendimento do carro no meio da temporada por causa do motor. Do Alabama ao oval de Indianápolis, o rendimento caiu por isso, o que acabou prejudicando um pouco o final do campeonato, já que estou um pouco distante dos três primeiros por esse problema. Tirando isso, acho que está tudo indo super bem, o carro melhorou muito e eu peguei mais a mão de um carro que é totalmente diferente do da GP2”, afirmou.
 
Sem chances de título justamente pela sequência entre Alabama e Indianápolis, Negrão quer aproveitar a ótima sequência, ampliá-la e chegar em 2017 embalado. Para tal, o brasileiro tem uma meta ousada para as corridas finais.
 
“Eu quero pegar pódio em todas as corridas até o fim, assim como foi em Mid-Ohio. Se o carro continuar assim, as chances são boas. Vamos ter uma vantagem para essa corrida de Watkins Glen porque ninguém conhece a pista, então fica tudo empatado. Depois, em Laguna Seca, nosso carro é bom, então eu vejo uma ótima possibilidade de pódio”, comentou.
 
Aos 24 anos, o paulista parece bem focado em seguir no automobilismo norte-americano. Impulsionado pelos bons resultados e pela condição favorável para guiar, seguir na Lights deve ser o caminho.
 
“Para o ano que vem a ideia é ficar na Lights, quero aproveitar mais um pouco desse rendimento bom que venho tendo no final do ano e começar a temporada seguinte com bons resultados”, disse.
Santiago Urrutia, André Negrão e Dean Stoneman no pódio em Mid-Ohio (Foto: Indy Lights)
Como aconteceu com vários de seus colegas na Lights como Felix Rosenqvist, Dalton Kellett, Shelby Blackstock e outros, Negrão foi convidado para testar na Indy no fim do campeonato. Isso, porém, não quer dizer que já exista negociação por uma vaga na categoria principal.
 
“Como eu evoluí bastante nessa metade final de campeonato, apareceram convites para testes de fim de temporada. Ainda estou decidindo se farei os testes ou não, mas acho que sim. Mas, para o ano que vem, ainda não tem nada encaminhado", falou.
 
Negrão não quis arriscar um palpite para o campeão da temporada da Lights, mas frisou o equilíbrio do campeonato e a disputa acirrada que o automobilismo nos EUA sempre procura.
 
“É muito difícil saber. Os pontos são próximos, os quatro primeiros ainda têm muitas chances. Tudo pode mudar. O calendário foi legal com apenas uma corrida em Watkins Glen e a decisão em Laguna Seca. São 100 pontos que um cara pode alcançar. O campeonato fica totalmente aberto até o final, isso é muito positivo no automobilismo dos EUA”, completou.
 
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