FIA presta condolências a família e amigos após morte de De Ferran: “Momento difícil”

A Federação Internacional de Automobilismo emitiu um comunicado simples, porém também destacando a "tristeza" pela morte repentina de Gil de Ferran

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) também se manifestou após ter ciência da morte de Gil de Ferran, em decorrência de uma parada cardíaca na tarde de sexta-feira (29), na Flórida, nos Estados Unidos. Ele tinha 56 anos.

De Ferran passou mal enquanto guiava um carro no Concours Club, uma pista privada localizada em Opa-locka, na Flórida. Acompanhado do filho Luke, Gil parou na entrada dos boxes e viu o apoio demorar a aparecer, já que não houve acidente. Amigo e piloto de GT, Ozz Negri também estava no local.

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A entidade máxima do automobilismo se disse “triste com a morte de Gil de Ferran”, completando que “nossos pensamentos neste momento difícil estão com sua família e amigos”.

Inúmeras personalidades do esporte a motor prestaram homenagens a De Ferran e não esconderam o estarrecimento diante da perda do ex-piloto. Termos como “lenda absoluta” e “mentor” foram usados por pilotos e equipes para definir o homem que colecionou vitórias na principal categoria do automobilismo americano, a Indy, e também teve laços com a F1.

Gil de Ferran no GP de São Paulo de 2022 (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

Nascido em Paris, De Ferrari era filho do engenheiro francês Luc de Ferran, um dos principais cabeças da Ford e mentor de diversos projetos de carros de passeio brasileiros. Mudou-se para o Brasil com apenas quatro anos de idade e iniciou a carreira no esporte a motor pelo kartismo, ainda na adolescência. Competindo na Europa, foi subindo a escada do automobilismo e chamou a atenção pelo título de 1992 da Fórmula 3 Inglesa.

Apesar do processo natural nas principais categorias de fórmula na Europa, foi nos Estados Unidos que De Ferran se transformou em um dos maiores pilotos do automobilismo brasileiro. 

O apogeu veio em 2000, quando De Ferran conquistou o seu primeiro título na Indy, com duas vitórias e outros cinco pódios. No ano seguinte, repetiu a dose, chegando ao bicampeonato. Em 2003, escreveu para sempre seu nome na história dos esportes a motor ao vencer as 500 Milhas de Indianápolis.

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