Foyt diz que Sato e Hawksworth vão ter total liberdade para disputas, mas pede: “Apenas não se tirem das corridas”
De volta à ativa depois de cirurgia no coração, AJ Foyt disse que a dupla de pilotos da Foyt, composta por Takuma Sato e Jack Hawksworth, terá total liberdade para guiar dentro das provas, inclusive em disputas entre os dois, contanto que apenas não batam um no outro
2015 será a primeira vez desde 2002 que a Foyt vai colocar regularmente na pista uma dupla de pilotos. E se depender de AJ Foyt, Takuma Sato e Jack Hawksworth estão liberados para disputar posições, inclusive diretamente, da forma mais dura possível. O chefe da equipe e quatro vezes vencedor das 500 Milhas de Indianápolis abriu o caminho para sua dupla de pilotos ter total liberdade durante a temporada com apenas uma ressalva: não é para um bater no outro.
Foyt, que passou por uma cirurgia para a colocada de três pontes de safena ainda em novembro, demonstrou muita confiança na dupla, dizendo que acredita que ambos possam andar na frente.
AJ e Larry Foyt apresentam a dupla de 2015: Takuma Sato e Jack Hawksworth (Foto: Divulgação/Twitter)
"Quero que eles corram o mais duro possível. Quero quem corram um contra o outro da melhor forma possível, e que vença o melhor. Apenas não se tirem das corridas", disse.
"Temos dois rapazes que podem ficar na frente pela maior parte do tempo. Estamos olhando adiante para ter um grande ano e muita diversão. Terá um dia em que um dos dois vai estar um pouco melhor que o outro, e é por isso que se chama corrida", seguiu Foyt.
Hawksworth fez sua primeira temporada na Indy em 2014 pela Bryan Herta, sendo o piloto único da equipe. Agora, com um companheiro, o inglês acredita que as duas partes da dupla irão se empurrar para frente.
"Acredito que nós nos impulsionamos juntos. Creio que o time vai crescer, também. No momento ainda temos muito pouco tempo de treinamento. Se você tem dois carros correndo pode tentar coisas diferentes, então você dá um passo à frente significante", concluiu Jack.
A temporada 2015 da Indy começa em 8 de março em Brasília.
AMIGO DA ONÇA
Do agito das pistas à calmaria do Pantanal. A vida de Mário Haberfeld mudou bastante nos últimos anos. Depois de se aposentar relativamente cedo das pistas, aos 32 anos, o agora ex-piloto de 38 se dedica a uma atividade bem diferente daquela que o tornou famoso mundo afora: toca uma ONG que tem como objetivo a preservação das onças-pintadas na região do Pantanal .
“Você tem que achar uma outra coisa que gosta de fazer para repor aquilo e gastar a sua energia com esse novo desafio”, conta ao GRANDE PRÊMIO o fundador do Projeto Onçafari, que tem sua base no Refúgio Ecológico Caiman, em Miranda (MS).
PEGO NO FLAGRA
O francês Franck Montagny, que começou a temporada inaugural da F-E defendendo a equipe Andretti, foi pego no exame antidoping após a etapa da Malásia e está suspenso preventivamente das pistas até ser julgado pela FIA. O piloto foi flagrado com um derivado de cocaína no organismo. A revelação foi feita pelo próprio em coluna no jornal francês 'L'Equipe'. Montagny assumiu o erro e revelou que, ao ser chamado pelo fiscal da agência antidoping após a corrida nas ruas de Putrajaya sabia que estava em uma situação delicada.
MELHORES DO ANO
E assim, como num passe de mágica, 2014 passou. Foi rápido mesmo. Se Vettel decepcionou, a Mercedes dominou e o medo de acidentes fatais voltou à F1; se a Ganassi não correspondeu e Will Power fez chegar o dia que parecia inalcançável; se Márquez deu mais um passou para construir uma dinastia; se Rubens Barrichello viveu sua redenção, tudo isso é sinal das marcas de 2014 no automobilismo. Para encerrar e reforçar o que aconteceu no ano, a REVISTA WARM UP volta a eleger os melhores do ano.
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