Fundador da Ensign da F1 e chefe de equipe da Indy, Morris Nunn morre aos 79 anos nos EUA

Foi com extrema tristeza que o mundo do automobilismo recebeu a morte de Morris Nunn nesta quarta-feira. Aos 79 anos, o inglês ficou famoso por fundar a Ensign, ser excelente engenheiro nos Estados Unidos e ter trabalhado com pilotos como Emerson Fittipaldi, Tony Kanaan, Alex Zanardi e Juan Pablo Montoya

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

O mundo do esporte a motor recebeu uma notícia extremamente triste nesta quarta-feira (18). Aos 79, Morris Nunn, chefe de equipe na F1 e Indy e engenheiro de grande sucesso, morreu nos Estados Unidos de doença de Parkinson. 
 

Conhecido no meio do automobilismo como ‘Mo’, foi dono da Ensign e seu caminho cruzou com o diversos pilotos de grande sucesso como Jacky Ickx, Clay Regazzoni, Emerson Fittipaldi, Alex Zanardi, Tony Kanaan, Nelson Piquet e Juan Pablo Montoya. Sua personalidade era reservada e bastante pé no chão, o que conquistava todos que trabalhavam com ele.
 
Ao longo de sua carreira, passou por diversas experiências na pista. Chegou a ser piloto na F3 no início dos anos 60, mas aceitou que não chegaria à F1 e acabou abrindo mão dos volantes e partindo para uma nova empreitada. Então, decidiu que teria sua própria equipe.
 
Assim surgia a Ensign, criada no início dos anos 70. Com muito trabalho, sempre enfrentou problemas financeiros, mas sem nunca desistir. Notável, seu melhor resultado foi um quarto lugar com Marc Surer no GP do Brasil de 81. Ainda, foi a equipe que marcou a entrada de Nelson Piquet a principal categoria do automobilismo mundial.
O carro da equipe de Mo Nunn na Indy 500 de 2003 com Tora Takagi no volante (Foto: IndyCar)

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

Mas foi nos Estados Unidos que encontrou sua verdadeira vocação. Não demorou muito para que tornar-se um dos engenheiros com maior sucesso na área, ficando famoso por seus ótimos acertos de carro para os ovais.
 

Inclusive, após uma conversa com Newman-Haas e Mario Andretti, Nunn se juntou a Pat Patrick e ajudou Fittipaldi a vencer não só as 500 Milhas de Indianápolis de 89 como também o título daquele ano. Depois, foi para Chip Ganassi como diretor-técnico, conquistando o caneco de 1996 com Jimmy Vasser.
 
O sucesso, no entanto, estava apenas começando. Nos dois campeonatos seguintes, Mo se juntaria com Alex Zanardi para duas temporadas de extremo sucesso em que o piloto sairia campeão. E depois foi Mo quem indicaria Juan Pablo Montoya para substituir o italiano, com o colombiano sagrando-se campeão em 99.
Mo Nunn e Kanaan (Foto: Reprodução)
Em 2000, Nunn voltaria ao papel de chefe de equipe, dessa vez na Indy. E foi guiando um de seus carros que Zanardi sofreria o terrível acidente em Lausitzring, na Alemanha. Tony Kanaan comandaria também seguiria na equipe entre as temporadas de 2000 e 2002.
 
Entretanto, o brasileiro que triunfou com o time foi Felipe Giaffone, ao vencer no Kentucky, em 2002. Outra conquista viria pelas mãos de Alex Barron, em Nashville, no ano seguinte. Seu último campeonato foi em 2003, com Taranosuke Takagi, que conquistou apenas uma quarta posição como melhor resultado.
 
Ao 66 anos, Morris Nunn decidiu dar um fim a sua jornada nas pistas e se aposentou. O engenheiro morreu na cidade de Tucson, no Arizona.
Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Indy direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.