Guia Indy 2018: Em busca de equilíbrio, segurança e retorno ao passado, Indy estreia kits aerodinâmicos universais

A temporada 2018 da Indy marca uma nova abordagem da categoria com relação a seus carros. A geração de bólidos que estreia procura no passado a inspiração para chamar a atenção no presente e no futuro, além de, com kits universais, terminar de vez com o desequilíbrio entre Chevrolet e Honda. O GRANDE PRÊMIO detalha as mudanças de regra para a nova temporada

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A temporada 2018 da Indy está logo na esquina. Seis meses depois de Josef Newgarden confirmar o primeiro título dele e a entrada num rol de campeões que vinha contando apenas com veteranos nos últimos anos, os bólidos voltam à pista neste fim de semana, na Flórida, no GP de São Petersburgo. E há, sim, grandes mudanças com relação ao ano passado: uma nova geração de carros e o ainda misterioso kit aerodinâmico universal.

 
Diferente de F1 e mais claramente da Fórmula E, a Indy decidiu que era a hora de olhar para o passado. A nova geração de monopostos tem linhas mais suaves e sofisticadas, com laterais mais robustas. A categoria vê o chassi como mais seguro, com melhor absorção de impacto nas laterais e uma estrutura quebrável no ponto exato acima do radiador. Radiadores de água e combustível também foram adiantados para aumentar o espaço na parte onde está o corpo do piloto. 
 
Na dianteira e na traseira o carro é menor, com o bico encurtado. As polêmicas calotas localizadas atrás dos pneus traseiros deixam de existir, também. É um modelo mais compacto, apesar de a distância entre eixos ser a mesma. A tampa do motor, por fim, está radicalmente alterada: apenas o santantônio acima da cabeça do piloto permanece igual.

A mudança mais importante é o desenho que dificulta que os carros levantem voo caso sejam tocados por trás. Acima de tudo isso, porém, a nova geração de carros tem um visual agressivo que remete aos anos 1990.

 
O processo foi supervisionado pelos principais executivos da categoria. Jay Frye, presidente da Indy; Bill Pappas, vice-presidente de competição e engenharia; Tino Belli, diretor de desenvolvimento aerodinâmica, e a Dallara acompanharam toda sequência do projeto. Juan Pablo Montoya e Orio Servià testaram as máquinas na pista antes que as equipes recebessem os chassis, o que aconteceu no último mês de novembro.
Oriol Servià (Foto: IndyCar)

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"O processo com esse carro começou há um ano, e tentamos compartilhar tudo com os nossos fãs, pilotos, equipes, fabricantes e demais parceiros. Há um componente histórico neste design, mas com um olhar no futuro e nos componentes mais recentes", disse o presidente Frye. 

 
"Embora o projeto tenha ficado muito bom no papel, parece ainda melhor ao vivo. Não poderíamos estar mais entusiasmados", completou. 
 
Será a primeira vez desde 2007 que os aros de rolagem não terão uma caixa de ar. As equipes terão disponibilidade para usar uma parte eletrônica quase que totalmente nova na barra de direção, embora a mudança não seja esperada para todos os times já em 2018.
 
Outra mudança nos carros está no peso mínimo: aumentou em dez libras – cerca de 4,5 kg – para 1.620 lb – o equivalente a 734,8 kg – em pistas mistas, de rua e pequenos ovais. Em superovais, o peso máximo será de 1.590 lb – cerca de 721,2 kg. Nenhuma das duas situações inclui combustível, líquido de hidratação, peso do piloto e o peso de equivalência do piloto. A mudança é uma tentativa de acomodar câmeras adicionais no carro.
Juan Pablo Montoya (Foto: IndyCar)

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Pneus

 
Por conta da diminuição de downforce com relação aos kits particulares de Chevrolet e Honda nas últimas temporadas, a Firestone – que segue fabricante única de pneus do campeonato – desenvolveu novos pneus de chuva de forma a melhorar a aderência em circuitos mistos e de rua.
 
A Indy aumentou a quantidade de jogos de pneus disponibilizados pela Firestone em cinco eventos: Phoenix, Detroit, Texas, Toronto e Iowa. Os pilotos fora do top-10 na classificação do campeonato não terão mais um jogo extra de pneus disponível para eles no primeiro treino livre dos fins de semana de corrida.
Detalhe do pneu Firestone (Foto: IndyCar)

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Classificação em Indianápolis

 
A distribuição de pontos para o treino classificatório para as 500 Milhas de Indianápolis mudou drasticamente. Até 2017 todos os 33 pilotos que conseguissem a qualificação para prova ficavam com tentos extras. Não ficam mais. Os pontos agora são reservados apenas àqueles que disputarem a pole no Fast Nine. 
 
Mesmo assim, há uma queda brusca. No ano passado, o pole-position marcou 42 pontos, mas a partir desta temporada quem assegurar a posição de honra para a corrida irá embolsar somente nove tentos. A sequência será inversamente proporcional, até que o nono colocado receba um solitário tento.
 
A ordem do treino classificatório para a Indy 500 será definida mediante sorteio.
Juan Pablo Montoya em Indianápolis (Foto: IndyCar)

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Pontuação e classificações

 
Enquanto na Indy 500 o treino classificatório terá um sorteio para definir a ordem, nos outros ovais a ordem será inversa a que os pilotos ocuparem na classificação do campeonato. Alguém que não tenha pontos, portanto, irá começar a classificação antes do resto do pelotão. Se mais de um carro não tiver pontos, um sorteio será organizado para determinar a ordem deles.
 
Testes
 
A Indy volta a Portland após 11 anos. As atividades de pista para o evento iniciam na sexta-feira, 31 de agosto. Um dia antes, no entanto, haverá um teste coletivo na pista do Noroeste Pacífico. Todas as equipes são esperadas.
 
Neste próximo domingo, 11 de março, a Indy volta a tomar as ruas de St. Pete, a 'Sunshine City'. O lugar certo para uma temporada que tem a expectativa de que os carros brilhem e sejam protagonistas.
GUIA INDY 2018

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