Guia Indy 2018: Ganassi assume que joga para Dixon, corta esquema pela metade e vai para tudo ou nada em 2018

Após algumas temporadas priorizando as corridas da estrela da companhia Scott Dixon, a Ganassi resolveu concentrar basicamente todos seus esforços no neozelandês. Agora, a tradicionalíssima esquadra terá apenas dois carros no grid, sendo que um deles é de Ed Jones, com apenas um ano de Indy

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A temporada 2018 da Indy vem cheia de novidades. Uma das que mais chamaram a atenção foi o corte de metade dos carros feito pela Ganassi. Uma das gigantes do grid da categoria, a equipe de Chip Ganassi reduziu de quatro para dois o número de bólidos para a disputa do campeonato que começa neste final de semana em São Petersburgo.

 
O movimento, além das conhecidas razões financeiras, deixa clara também a intenção da equipe em focar seus esforços em Scott Dixon, grande estrela da companhia há anos e que, temporada após temporada, faz por merecer o tratamento especial do time.
 
2018 será o primeiro ano desde 2010 com a Ganassi contando com apenas dois pilotos fazendo a temporada completa. Dixon, é claro, também estava naquela temporada, mas seu companheiro era ninguém menos que Dario Franchitti, assim como ele, uma das lendas da história da Indy.
Scott Dixon é a grande aposta da Ganassi. E não é de hoje (Foto: IndyCar)

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Neste ano, porém, a história é bem diferente. Não que Ed Jones não seja um bom piloto e não possa, um dia, estar no topo da categoria, mas o britânico não tem, nem de perto, o peso que Franchitti tinha naquela ocasião. Assim, a ideia que a Ganassi passa é a de que terá, realmente, um segundo piloto em 2018.

 
Em 2017, Tony Kanaan, Charlie Kimball e Max Chilton passaram mesmo bem longe do desempenho de Dixon, mas resumir a saída do trio da equipe apenas à pontuação do ano passado não faz sentido. 
 
Os três, em algum momento, demonstraram descontentamento com a situação dentro da equipe, algumas delas mesmo durante corridas, como quando Kanaan foi retirado da prova em Gateway quando era retardatário e buscava reagir.
Ed Jones chegou para ser o companheiro do neozelandês (Foto: IndyCar)

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Considerando todos os fatores, faz todo sentido a decisão tomada pela Ganassi, que nunca teve o perfil de colocar carros apenas para fazer volume no grid. Agora, em tese, os esforços ficam em dois pilotos, mas, na prática, isso pode virar rapidamente algo voltado apenas para Dixon.

 
O veterano neozelandês é um dos grandes pilotos da história da Indy, mas também um companheiro de equipe perigoso. Sem precisar se esforçar muito, acaba naturalmente fazendo a equipe olhar só para ele. E como? Com ótimos resultados desde a primeira corrida. Está aí a chave para Jones evitar a figuração em 2018: começar o ano ligado no 220 e marcando bem de pertinho o parceiro veterano.
 
Ou seja, a Ganassi vai chamar muita atenção em 2018 em duas frentes: a interna e a externa. Internamente, para saber se terá de fato um protagonista e um coadjuvante, enquanto que externamente vai em busca da reação contra a Penske, principal rival e que tem sido frequentemente melhor que a Ganassi nos últimos anos.
GUIA INDY 2018

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