Castroneves estreia carro em teste para Indy 500 e celebra “dia de adaptação”
Pela primeira vez desde que chegou à Meyer Shank, Hélio Castroneves disputará as 500 Milhas de Indianápolis com novo chassi
Apesar de a chuva abreviar as atividades no primeiro dia de testes para as 500 Milhas de Indianápolis, Helio Castroneves celebrou o primeiro contato com o novo carro da Meyer Shank nas primeiras duas horas de treino nesta quarta-feira (10). O brasileiro conquistou a 25ª marca do dia, com 40s650, 1s317 atrás de Josef Newgarden, o mais rápido.
Em geral, as grandes equipes da Indy trocam os chassis de seus pilotos a cada edição da prova ou início de campeonato, entregando um equipamento que não sofreu com desgaste, que possa ter algum comprometimento de rigidez e causar uma mínima alteração para contornar as curvas.
Curiosamente, após Castroneves vencer a edição de 2021 da Indy 500 com um chassi já usado, alguns times de ponta ingressaram nos anos seguintes com monocoques utilizados em outras edições. No entanto, Marcus Ericsson e Newgarden levaram a icônica prova em 2022 e 2023 com modelos novos. Dessa vez, o brasileiro deixou o chassi com o qual ganhou o tetra da prova.
“A gente começou o dia com um carro praticamente novo, zerinho, não tinha nenhuma milha”, declarou Castroneves.
“Temos ainda de amaciar algumas coisas. O acerto é o mesmo, não tem nenhuma diferença, mas tem detalhes que você tem de adaptar ao carro [novo] para que seja confortável. Foi isso que a gente fez”, completou.
A programação original dos testes desta quarta era de uma duração de 9h30min, sendo 2h para os pilotos que disputaram a temporada de 2023 e os que já participaram do Rookie Orientation Program [Programa de Orientação aos Novatos, em tradução literal], 3h aos novatos e competidores que estão retornando para a corrida e outras 4h30min para todos os carros.
Com isso, Castroneves teria 6h30min para se adaptar ao novo chassi. A última corrida na Indy foi no GP de Laguna Seca de 2023, que encerrou a temporada passada, realizado no mês de setembro.
Mesmo com somente duas horas de pista, referente à primeira parte das atividades, o brasileiro destacou que uma base para as 500 Milhas de Indianápolis foi desenvolvida.
“Testamos algumas asas reservas e outras situações para que ter certeza de tudo o que temos no equipamento, saber o que está acontecendo. Isso é importante. Queremos ter todos os dados antes da semana da corrida”, revelou.
“Hoje é tudo muito eletrônico, precisa entender e analisar, comparar com outros pilotos, companheiros de equipe. Ter o maior detalhamento possível nos faz saber quais ferramentas usar quando for preciso”, finalizou.
A Indy retorna à Indianápolis nesta quinta-feira (11) para o segundo dia de testes abertos. A previsão é que a sessão tenha seis horas, entre 11h e 17h [horário de Brasília, -3 GMT].
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