Hunter-Reay ousa em estratégia, conta com erro de Rossi e encerra jejum de quase três anos sem vitórias na corrida 2 em Detroit

Ryan Hunter-Reay fez uma estratégia arriscada de paradas, mas foi perfeito na pista para vencer a corrida 2 do GP de Detroit. O americano ainda viu o companheiro Alexander Rossi cometer um erro bobo e jogar fora, no mínimo, um segundo lugar. Em atuação inspirada, Tony Kanaan foi de 22º para sétimo

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

Ryan Hunter-Reay está, definitivamente, de volta à briga na temporada 2018 da Indy. Após o segundo lugar na corrida 1, o americano sobrou na segunda prova em Detroit neste domingo (3) e, combinando uma estratégia ousada certeira e um ritmo espetacular, quebrou um jejum de quase três anos sem vitórias na categoria.

O campeão de 2012, agora novamente na briga pelo título de 2018, ainda viu o companheiro de equipe Alexander Rossi cometer um erro inacreditável. Com tudo para sumir na liderança do campeonato, o #27 travou tudo e escapou ao tentar de forma improvável segurar a liderança contra Hunter-Reay. No fim, 12º lugar para Alexander.

Will Power somou pontos cruciais na briga pelo campeonato. O australiano, sofrendo com a falta de ritmo de Chevrolet e Penske em Detroit, fez o que deu e salvou um excelente segundo lugar, se segurando nas voltas finais dos ataques das Ganassi de Ed Jones e Scott Dixon – outro forte nome na classificação da temporada.

Graham Rahal, sempre eficiente nas ruas da Belle Isle, chegou no quinto lugar, próximo também de Power e das Ganassi. Robert Wickens chegou em sexto, mesmo sem ter um ritmo tão bom na prova. Largando em penúltimo, Tony Kanaan deu show para chegar em sétimo, também cravando a tática de pit-stops.

Charlie Kimball completou no oitavo lugar e levou para casa o segundo top-10 da história da Carlin. Marco Andretti teve uma prova cheia de altos e baixos e ficou em nono, enquanto Simon Pagenaud completou o grupo dos dez primeiros. Matheus Leist chegou em 14º, imediatamente na frente de Josef Newgarden, que saiu da Belle Isle em péssima situação na tabela de pontos.

Ryan Hunter-Reay venceu em grande atuação em Detroit (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

Confira como foi a corrida 2 em Detroit

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

A segunda corrida da rodada dupla de Detroit começou bem mais tarde que o prometido. Isso porque o glorioso Mark Reuss, vice-presidente da General Motors, perdeu o controle do pace-car e foi com tudo no muro. O carro ficou bastante danificado, deixou detritos na pista e o pelotão virou uma zona, tendo de ser reorganizado aos poucos.
 
A direção de prova, então, resolveu chamar um por um de volta para os boxes, para, então, outra vez chamar para a volta de aquecimento. E o novo pace-car seria guiado por Oriol Servià, o titular na função durante o resto do ano. Antes disso, porém, René Binder deixou o carro morrer e teve de ser rebocado para o fundo do grid.

E aí veio a notícia de que Binder teria duas voltas de penalização pela Juncos ter mexido em seu carro em momento proibido. Já era fim de prova para a equipe e o austríaco.

A largada finalmente aconteceu às 17h22 (em Brasília). Will Power saiu mal e foi superado por Ed Jones, enquanto Alexander Rossi e Robert Wickens passaram bem perto de um enrosco. James Hinchcliffe também tentou mergulhar em cima de Power e montou uma linha de três, sendo jogado para fora e saindo do top-5 para a entrada de Scott Dixon.
 
As várias confusões na pista seguiam e Spencer Pigot rodava completamente sozinho e quase ia para o muro. No entanto, o suficiente para a bandeira amarela. Sébastien Bourdais também se complicou com um pneu furado e teve de ir aos boxes. Matheus Leist já virava 13º, Josef Newgarden era 16º e Tony Kanaan ia para 17º.
 
Santino Ferrucci, Charlie Kimball, Max Chilton e os próprios Bourdais e Pigot resolveram ir aos boxes, tentando já dar o pulo do gato da mudança de estratégia. 
Piloto bateu pace-car durante volta de apresentação da Indy na corrida 2 em Detroit (Foto: Reprodução)

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

Os pilotos relargaram na volta 5, com os pilotos bem mais comportados desta vez. Rossi, Wickens, Power, Dixon, Hinch, Jones – que havia errado feio -, Graham Rahal, Zach Veach, Marco Andretti e Simon Pagenaud estavam no top-10, com Leist crescendo para 12º ao passar Jordan King.
 
Veach era, dos líderes, quem tinha o pior ritmo. Não demorou para que o garoto fosse batido por Andretti, mas Veach conseguiu, ao menos, segurar bastante o outro companheiro Ryan Hunter-Reay. Na volta 10, Kanaan e Sato também iam aos boxes.

Muita gente começava a ir para os boxes, incluindo a dupla da Schmidt Peterson que deixava os primeiros lugares com Wickens e Hinch parando. Veach foi outro que optou pela parada mais cedo. 
 
Bourdais, que parou ainda na terceira volta, vinha atropelando todo mundo que já sofria com pneus e a estratégia de ter de poupar sempre o consumo. Não demorou para o francês beirar o top-5, colando em Rahal. Enquanto isso, Leist seguia crescendo muito e batia Andretti pelo sétimo posto.
Will Power lidera o campeonato (Foto: IndyCar)
Na volta 22, quando a movimentação nos boxes voltava a ficar intensa, Ferrucci rodava sozinho e batia no muro de dentro, deixando muitos pedaços de carro no meio da pista. Ali, quem ainda não tinha ido aos boxes foi correndo, evitando uma amarela que bagunçaria tudo.
 
Wickens, Hunter-Reay, Kanaan e Pagenaud estavam em estratégias diferentes da convencional e vinham no top-5 junto com o terceiro colocado e virtual líder Rossi. Power, Jones, Bourdais, Dixon e Veach também apareciam no grupo dos dez primeiros.
 
Muito pressionado por Hunter-Reay, Wickens voltou aos boxes na volta 30, deixando o americano livre na pista, mas com pressão já de Rossi, que parecia mesmo ser o homem a ser batido. Kanaan seguia esticando o stint e aparecia em terceiro, mas o giro seguinte foi de boxes para o brasileiro.
 
A prova chegava na metade e, basicamente, eram três estratégias diferentes: a de Wickens e Hunter-Reay, a de Rossi e a de Bourdais. Assim, muito provavelmente a bandeira amarela ditaria o futuro dos pilotos. Após voltas absurdas em ritmo de classificação, Hunter-Reay voltou aos boxes e retornou 3s na frente de Wickens, seu adversário direto, sexto no geral.
Tony Kanaan fez uma excelente corrida (Foto: IndyCar)
Rossi esticava a frente para Power para mais de 14s, enquanto o australiano não se livrava totalmente dos ataques de Jones. Logo atrás, Dixon tentava se aproximar, enquanto Bourdais rodava na grama e tinha uma aparente quebra de suspensão, despencando no pelotão.
A corrida chegava ao 40º giro com Rossi 9s8 na frente de Power, 12s7 na frente de Jones e 15s7 de Dixon, seus principais rivais na mesma estratégia. Hunter-Reay colava em Dixon, enquanto Rahal e Wickens brigavam pelo sexto lugar. Max Chilton, Kimball e Kanaan fechavam o top-10, com Leist em 11º após ter perdido terreno para as Carlin e o companheiro de Foyt no incidente de Bourdais.
 
A parte final do segundo stint, mais uma vez, não era das mais fáceis para Rossi, que já via a vantagem para Power cair para 6s3 e Jones também aparecer menos de 10s atrás. Logo depois, Dixon já começava a ser ameaçado por Hunter-Reay.
 
Todos os ponteiros foram juntos aos boxes, inclusive Wickens, que voltava para a estratégia tradicional. Rossi retornava 14s5 atrás de Hunter-Reay, enquanto Power tinha Kanaan entre ele e Jones – que já era bem atacado por Dixon.
Robert Wickens chegou em sexto (Foto: IndyCar)
Após novas voltas voadoras, Ryan foi para sua última parada na volta de número 52 e retornou em segundo, provando que sua estratégia foi muito eficiente – idem para Kanaan, de penúltimo no grid para oitavo. Com todo mundo já OK com as paradas, Rossi, Hunter-Reay, Power, Jones, Dixon, Rahal, Wickens, Kanaan, Chilton e Kimball formavam o top-10.
 
Quando a estratégia de Rossi ia sobreviver à ousadia de Hunter-Reay, o #28 começou a surgir do nada e rasgou a diferença do companheiro para menos de 4s. Power também estava mais rápido, mas tinha um problema para resolver: as duas Ganassi crescendo em seu retrovisor.
 
A partir da volta 62, virou uma caça aberta de Hunter-Reay em cima de um Rossi que parecia esquecer que tinha de poupar combustível. Depois de duas travadas fortíssimas de pneus, Alexander passou lotado, estourou o pneu e despencou na ordem, se arrastando até os boxes. 
 
Hunter-Reay assumia a liderança e já basicamente abraçava a vitória, já que tinha boa margem para Power e estava em situação bem melhor de equipamento que o rival. E foi assim, tranquilo, que Ryan marchou para encerrar um longuíssimo jejum na Indy e vencer. Rossi ainda foi 12º, mas poderia ter ficado bem mais tranquilo na tabela.

Indy, GP de Detroit, Corrida 2, Classificação final

1 28 Ryan HUNTER-REAY EUA Andretti Honda   70 voltas
2 12 Will POWER AUS Penske Chevrolet +11.355  
3 10 Ed JONES ING Ganassi Honda +13.229  
4 9 Scott DIXON NZL Ganassi Honda +13.765  
5 15 Graham RAHAL EUA RLL Honda +16.628  
6 6 Robert WICKENS CAN Schmidt Peterson Honda +34.940  
7 14 Tony KANAAN BRA Foyt Chevrolet +41.633  
8 23 Charlie KIMBALL EUA Carlin Chevrolet +47.355  
9 98 Marco ANDRETTI EUA Andretti Honda +56.629  
10 22 Simon PAGENAUD FRA Penske Chevrolet +59.589  
11 59 Max CHILTON ING Carlin Chevrolet +1:04.687  
12 27 Alexander ROSSI EUA Andretti Honda +1:06.642  
13 26 Zach VEACH EUA Andretti Honda +1:07.644  
14 4 Matheus LEIST BRA Foyt Chevrolet +1:11.674  
15 1 Josef NEWGARDEN EUA Penske Chevrolet +1:14.282  
16 5 James HINCHCLIFFE CAN Schmidt Peterson Honda +1:17.373  
17 30 Takuma SATO JAP RLL Honda +1 volta  
18 20 Jordan KING ING Carpenter Chevrolet +1 volta  
19 88 Gabby CHAVES COL Harding Chevrolet +1 volta  
20 19 Santino FERRUCCI EUA Dale Coyne Honda +1 volta  
21 18 Sébastien BOURDAIS FRA Dale Coyne Honda +3 voltas  
22 32 René BINDER AUT Juncos Chevrolet +4 voltas  
23 21 Spencer PIGOT EUA Carpenter Chevrolet +49 voltas NC
 

PADDOCK GP ESPECIAL BAR DO ZÉ #1

AFINAL DE CONTAS, MÔNACO MERECE OU NÃO CONTINUAR NA F1?

.embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height:
0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute;
top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Indy direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.