Indy afunila em Portland e chega a ovais com Palou e Power disputando tricampeonato
Álex Palou somou outro grande pódio e tem uma situação muito confortável para buscar o tricampeonato. E apenas Will Power parece ter condições de impedir o espanhol
Esqueça Colton Herta, esqueça Scott McLaughlin, esqueça Scott Dixon e esqueça Pato O’Ward. É Álex Palou vs. Will Power. Será o único confronto que importa nas três corridas restantes da temporada 2024 da Indy. Em uma temporada que basicamente virou uma batalha para decidir quem compete contra o espanhol bicampeão, a tarefa vai caber ao veterano australiano, também de dois títulos, que saiu com a vitória no GP de Portland, disputado neste domingo (25).
Com exceção das largadas, Portland tem o costume de ser uma das corridas mais pragmáticas e estratégicas do calendário da Indy. Não houve nenhum conservadorismo de Will na partida, já que ele tinha ciência que o carro da Penske era bem melhor que o da Foyt, e não houve dificuldade para engolir Santino Ferrucci na primeira curva.
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A partir deste ponto, virou um monólogo de Power. Vencedor em outras ocasiões e muito competente, Palou se colocou na briga tentando pressionar o australiano em diversas vezes. No campo estratégico, também tentou. Parou antes, parou depois do veterano, tentou utilizar estratégias diferentes de pneus. Não deu. A Penske estava melhor e consagrou Will com a 44ª vitória da carreira.
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O pódio, por sinal, passa muito longe de ser um resultado ruim para Palou. Mesmo em um ano “menos vencedor” em comparação com 2023, o espanhol tem um nível de consistência absolutamente invejável. Raramente ele deixa pontos pelo caminho contra dois concorrentes ao título. Se alguém sonhou com uma batalha apertada pela taça depois da batida no Iowa, Álex se recuperou de forma absurda. Dois pódios e outros dois quartos lugares de lá para cá.
E é justamente isso que elimina, mesmo que ainda não matematicamente, outros componentes do campeonato. Colton Herta faz muito boa temporada, com um nível ótimo de consistência, mas não tira pontos o suficiente de Palou. Dixon, mais uma vez, foi vítima de um azar que o tirou muitos pontos e deixou a vantagem além dos 100 pontos.
Nem os ovais, por sinal, indicam que Palou vive qualquer desvantagem. Com exceção do acidente em Iowa, foi ao top-5 em todas as corridas disputadas neste tipo de circuito. É claro que não venceu, mas passa longe de ser uma deficiência como foi imaginada antes. De qualquer forma, ainda é no que Power deve se agarrar para sair com a terceira Astor Cup.
Dependendo do desenrolar da história, há uma chance até de Power sequer ser o vice-campeão, mas se tem alguém que fez por merecer a posição que vive de tentar ameaçar Palou no momento, é o australiano, que busca a fé no fator desconhecido para arrancar um título que parece improvável até aqui, já que tanto Milwaukee como Nashville não aparecem no calendário há tempos.
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