Lundqvist destaca “reflexão” durante pausa da Indy após pódio em Gateway: “Aprendi lições”

Linus Lundqvist admite temporada de "altos e baixos" na Indy em 2024, mas reforçou que férias da categoria foram importantes para "refletir"

Linus Lundqvist relacionou o pódio obtido em Gateway, após cruzar a linha de chegada na corrida deste sábado (17) na terceira colocação, ao período de pausa que a Indy fez durante os Jogos Olímpicos de Paris. O piloto da Ganassi admitiu que usou o momento para refletir “lições que precisava aprender” na temporada 2024.

Campeão da Indy NXT em 2022, Lundqvist estreou na Indy em 2023 pela Meyer Shank, sendo um dos pilotos que substituíram Simon Pagenaud, que se lesionou após forte acidente que sofrido em Mid-Ohio. Fez três corridas pela equipe, tendo o 12º lugar no GP de Indianápolis 2 como melhor resultado, além de anotar a volta mais rápida em duas ocasiões. Isso chamou a atenção de Chip Ganassi, que correu para assinar com o sueco para substituir Marcus Ericsson no #8.

Apesar de novato, as expectativas em cima de Lundqvist eram consideráveis por todo retrospecto nos Estados Unidos e também por ir à uma equipe competitiva, como é a Ganassi. No entanto, o desempenho do sueco está muito distante do esperado, apesar de liderar a pontuação entre os novatos, ocupa apenas a 17ª posição no geral, com 209 pontos.

Mesmo obtendo o segundo pódio na temporada — o primeiro foi no GP do Alabama, disputado em abril —, Lundqvist oscilou bastante. Fora essas etapas entre os três melhores, o sueco só conquistou mais um top-10, no Desafio do US$ 1 Milhão, no entanto, a prova foi extracampeonato e o sexto lugar na ocasião não lhe rendeu nenhum ponto. Também vale lembrar que o piloto registrou a pole-position do GP de Road America, mas foi acertado ainda na primeira curva por Marcus Armstrong, companheiro de Ganassi.

Linus Lundqvist fala em “reflexão” durante pausa da Indy (Foto: Ganassi)

“Estou incrivelmente feliz. Nossa temporada até aqui é de altos e baixos. Acho que a pausa foi boa para todo mundo da equipe poder refletir, especialmente do meu lado, que pude pensar em lições que tinha de aprender”, declarou.

Os treinos livres e a classificação do GP de Gateway indicavam que Lundqvist teria mais um final de semana apagado, com resultados distante do top-10 — foi apenas o 18º no grid de largada. Entretanto, o sueco fez um bom trabalho na prova do sábado e arrancou na última relargada para sair da quinta posição, superando Álex Palou e Colton Herta, para subir ao pódio.

“Este final de semana não parecia ser o ideal. Tivemos alguns problemas no TL1 e a classificação não saiu como esperado, mas sabíamos que tínhamos um carro rápido. Consegui colocar muito ritmo, principalmente quando tinha ar limpo. Acho que a maior parte da corrida foi buscando chegar ao número ideal do consumo de combustível — acredito que foi assim como todo mundo — e conseguimos alongar [os stints]”, disse Lundqvist.

“Tive um pouco de sorte na última amarela, mas azar na penúltima. No final das contas, deu certo para nós. Tinha cinco ou seis voltas no final para ir com tudo e sabia que o pódio era possível. Conseguimos”, finalizou.

Indy retorna já no próximo fim de semana com a etapa de Portland, no Oregon, marcada para o próximo domingo (25), com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.

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