Ericsson destaca “ano frustrante” e mira “mais consistência” por título da Indy em 2025

Marcus Ericsson admitiu que Álex Palou é o modelo de consistência que busca para alcançar o título da Indy em 2025: "Ele está sempre no top-5", disse

Marcus Ericsson enalteceu a temporada de 2024 da Andretti como equipe, mesmo admitindo decepção com os próprios resultados em seu primeiro ano na estrutura. O vencedor das 500 Milhas de Indianápolis de 2022 destacou a preparação que tem feito na pré-temporada e usou Álex Palou como exemplo para esclarecer o nível de consistência que busca para 2025, almejando, evidentemente, o título da Indy.

Ericsson deixou a Ganassi no final de 2023 para não ser mais piloto-pagante na Indy. Desembarcou na Andretti com um salário bom para os padrões da categoria — estimados em US$ 3 milhões [cerca de R$ 18,15 milhões] anuais. Com resultados fracos, salvo por poucas exceções — como o pódio no GP de Detroit —, as expectativas das partes não foram atendidas. Indo para o último ano de contrato, o sueco sabe que precisa virar o jogo.

“Foi um ano bem frustrante para mim, mas criamos uma base para 2025. Mantemos nosso grupo, já nos conhecemos, e podemos melhorar bastante. Fomos rápidos em muitas pistas, mas não conseguimos confirmar isso nas corridas, algo que Colton [Herta], por exemplo, alcançou. Ansioso para St. Pete e fazer as coisas diferentes”, disse Ericsson durante entrevista coletiva acompanhada pelo GRANDE PRÊMIO.

“Foi a melhor temporada da Andretti como equipe em muitos anos, o que é um bom sinal. Isso nos dá confiança, pois brigamos com Penske, Ganassi e McLaren. Precisamos de mais consistência, como Palou, que está no top-5, top-3 toda semana. Isso é necessário para nós. É aproveitar toda oportunidade de brigar na frente”, completou.

Marcus Ericsson (Foto: IndyCar)

Ericsson realçou que a adaptação à Andretti funcionou melhor do que quando chegou à Ganassi, mas os resultados não acompanharam os trabalhos fora da pista. Uma alternativa buscada pelo sueco foi mudar a preparação para a temporada 2025 da Indy.

“Trabalhamos melhor do que o esperado para um primeiro ano. Foi melhor do que minha estreia com a Ganassi, mas os resultados foram uma porcaria. É um período de difícil adaptação, quando se conhece muita gente nova, precisa entender o modo de trabalho, mas até que foi mais tranquilo para mim. Agora é saber o que podemos melhorar em termos de resultados”, comentou Ericsson.

“Mudamos algumas coisas nessa pré-temporada. Procurei o que foi possível para melhorar como piloto. Não acredito em azar, penso que é trabalho. Trouxe um treinador para a parte mental e dei um foco maior na parte física, além de muitas sessões de simulador. É melhorar a preparação para progredir meu nível. Assim, vou ter mais chances de ter sucesso”, prosseguiu.

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Marcus Ericsson (Foto: IndyCar)

Ericsson também minimizou a possibilidade de fazer parte da Cadillac na Fórmula 1 no futuro. Questionado sobre ter sido escalado para estar nos simuladores que a equipe vai utilizar na preparação para a categoria mais popular do planeta, o sueco fez questão de vincular a atividade à Andretti.

“Não teve muito a ver com a Cadillac, é muito mais com a Andretti. Foi sobre calibrar os simuladores, que, sim, a Cadillac pode usar. Não foi um trabalho para a eles, mas para a Andretti”, encerrou.

Indy retorna somente no dia 2 de março do próximo, com o GP de St. Pete, na Flórida, que abre a temporada 2025. O GRANDE PRÊMIO faz cobertura completa de todos as atividades.

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