Meyer Shank vê “muitos pilotos no jogo” e espera definir dupla de 2025 em outubro

A Meyer Shank admitiu que tem uma enorme lista de pilotos candidatos à vaga no carro #66, que começou o ano com Tom Blomqvist, viu Helio Castroneves assumir o posto por duas corridas e terá David Malukas até o final da temporada, quando parte para a Foyt. Para evitar essa dança das cadeiras, Mike Shank, um dos sócios da equipe, revelou que conversa com muitos nomes, mas espera definir a dupla para a temporada 2025 da Indy no próximo mês.

Shank mencionou ter negociado com Marcus Armstrong, Linus Lundqvist, Louis Foster e Alexander Rossi, mas a lista deve ser ainda maior. Castroneves, sócio da equipe, disse à TV Cultura que deseja ver brasileiros na Meyer Shank e que conversou com Caio Collet, Enzo Fittipaldi e Felipe Drugovich. Aliás, o campeão da Fórmula 2 de 2022 foi procurado para ocupar o #66 no GP de Detroit, mas não houve acerto financeiro.

Vale destacar que a Meyer Shank terá parceria técnica com a Ganassi para 2025, que substituirá a Andretti. O time de Chip Ganassi também reduzirá sua estrutura de cinco para três carros, que seriam ocupados por Álex Palou, Scott Dixon e Kyffin Simpson. Os rumores no paddock da Indy sugerem Armstrong ou Lundqvist na MSR. No entanto, o GRANDE PRÊMIO apurou que o lado financeiro pesa nessas negociações e será um fator de influência para o fechamento do piloto.

“Não escolhemos ninguém, mas todos os nomes que são falados, como Marcus Armstrong, Linus Lundqvist e Louis Foster, estão no jogo. Falamos com Alex Rossi. Seguimos trabalhando nisso. E, por alguma razão, não fechamos a [relação] orçamento-piloto. Estamos ajustando essa parte, então, nada será decidido até lá”, declarou Shank à revista estadunidense Racer.

“Esperamos que a definição não ultrapasse 1º de outubro, mas não estamos com uma pressa gigantesca. Estamos relaxando por um minuto, mas, sim, haverá um momento no início de outubro, quando tomaremos a decisão”, completou.

O sócio e chefe de equipe da Meyer Shank admitiu que a mudança de piloto no #66 interfere no processo de definição da dupla de 2025, que tem Felix Rosenqvist mantido no #60. Foi dele a decisão de trazer Tom Blomqvist, que teve muito sucesso com o time no IMSA SportsCar, no entanto, o britânico foi mal na Indy, tendo como capítulo final a bisonha rodada na curva inicial das 500 Milhas de Indianápolis, que também tirou Marcus Ericsson e Pietro Fittipaldi da corrida.

“Este tem sido um ano difícil para nós nesse sentido e estou realmente tentando garantir que a decisão tomada seja a certa no geral. Mas também ganhamos 30% de desempenho e velocidade, apesar de não estarmos no ponto em que precisamos estar, mas crescemos muito trabalhando com a Andretti e sou grato por isso”, admitiu Mike Shank.

“Estamos caminhando na direção certa, mas só preciso garantir que a subida seja constante. Portanto, não queremos tomar nenhuma decisão precipitada. Coloquei o Tom [Blomqvist] lá porque achei que ele merecia e mereceu. Tenho grande admiração pelo Tom, mas ele não deu certo na Indy. Isso me deixou um pouco abalado”, encerrou o chefe da Meyer Shank.

A Indy retorna com a etapa final da temporada 2024 em duas semanas, no dia 15 de setembro, com a corrida no oval de Nashville, localizado em Lebanon, no Tennessee. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa.

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