Newgarden acorda e aumenta volume para se aproximar de Dixon em Watkins Glen. Mas ‘mão leve’ Rossi toma pole

Depois de Scott Dixon aparecer quase que sozinho para atacar a tabela de tempos de Watkins Glen na sexta-feira, o seu maior rival na disputa do título do campeonato da Indy, Josef Newgarden, resolveu abandonar a cautela e pisar com vontade no acelerador. Os dois travaram uma bela briga que o neozelandês venceria por pouco, não fosse a gana de Alexander Rossi

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A tônica do primeiro dia de atividades da Indy em Watkins Glen havia sido evidente: Scott Dixon colocara as asinhas de fora. Numa pista onde é rei – e tem quatro vitórias para provar -, o neozelandês queria mostrar logo de cara que não daria chances para a concorrência que tenta privá-lo da conquista do quinto título da Indy. Josef Newgarden, o líder alguns pontos à frente de Dixon, apenas acompanhava não tão perto e não tão longe – de uma distância segura. Era isso que os dois levariam para a hora da classificação?

 
Neste sábado (2), chegou a hora da classificação. E Dixon foi tão agressivo quanto no dia anterior e quanto havia sido na manhã do sábado, ainda numa temperatura baixa que dificultava que os pilotos esquentassem os pneus e faz com que os tempos de sexta chegassem ao classificatório os mais rápidos do fim de semana. 
 
A diferença esteve em Newgarden, pois. Ligado, disposto e fazendo roncar um motor Chevrolet que até agora parecia combalido no traçado nova-iorquino, Newgarden resolveu que lidaria com a agressividade de Dixon com mais agressividade. Pedra no tijolo, ou, numa analogia futebolística, Josef abandonou a marcação por zona para marcar o rival no homem a homem
 
Nos segundos finais da classificação, a nova estratégia colocava os dois bem perto. Dixon ainda levava a melhor, mas por apenas 0s0001 – e, claro, fazia com que ambos se pusessem a largar lado a lado na corrida do domingo. Mas eis que, com o cronômetro zerado, uma surpresa tomou de assalto a veloz pista mista: Alexander Rossi. O piloto da Andretti já tinha dado uma demonstração na manhã do sábado, quando liderava o TL3 e teve a ponta usurpada pelo próprio Dixon em quem desta feita ele deu o troco.
 
Em Watkins Glen se faz, em Watkins Glen se paga. 
Alexander Rossi (Foto: IndyCar)
"Foi uma grande volta que precisávamos", disse Rossi. "Me disseram no rádio que eu precisava de pelo menos mais um décimo, então fui buscar. O carro está bom desde o começo, nunca estivemos abaixo de P5. É incrível finalmente ser pole, especialmente depois do anúncio da renovação", seguiu. "Com o clima mudando, isso adiciona outra variável, mas as coisas estão encaixando como não estavam no passado e o momento está do nosso lado. Temos de capitalizar essa pole."
 
Dixon, ao lado de Rossi na primeira fila e ainda com boas chances de capitalizar e terminar o domingo mais próximo da liderança, não negou a decepção por perder a pole. A reclamação, embora sem maiores alardes, foi com Helio Castroneves, não com Rossi. Segundo Scott, Castroneves dificultou uma ultrapassagem na penúltima volta rápida dele.
 
"É difícil não ficar feliz em largar na primeira fila aqui em Glen, mas é decepcionante porque tínhamos o carro para a pole. Alcançamos Helio tão rapidamente, não sei o que aconteceu ou o que ele pensou. Alcancei-o com duas voltas por dar, então não sei se ele devia ter saído antes ou não. Acho que no fim das contas poderíamos ter ganho 0s3 ou 0s4…", afirmou. "É decepcionante perder a pole assim, quando tínhamos mais a dar. Mas temos um carro forte para amanhã e estaremos pronto, tenho certeza."
Josef Newgarden (Foto: IndyCar)
Ao admitir a tática mais ousada, Newgarden foi mais longe. Disse que nem ele e nem a equipe sabiam se seria possível misturar o ritmo dele com aquelas Honda que brigavam em cima. Com a mágica do que é o melhor piloto da Indy no ano, tudo tem sido possível.
 
"Não tenho certeza se algum de nós na equipe pensávamos que lutaríamos pela pole, mas certamente lutamos", reconheceu. "Infelizmente eu errei na curva nove. Me sinto péssimo, vou bater em mim mesmo por isso. Acho que estamos com boas chances para a corrida de amanhã, com certeza. Se o clima amanhã for realmente o que estão esperando [chuva], então todo mundo sabe que o melhor é estar nas primeiras posições", encerrou.
Depois dos treinos livres – especialmente do terceiro -, a impressão era de que a Andretti exerceria um poderio maior. Takuma Sato ainda foi o quarto colocado, mas Ryan Hunter-Reay já não passou ao Fast Six – foi sétimo. Uma forte exibição, mas não dominante. "Testamos há algumas semanas para aprender filosofias diferentes", falou Sato. "Parecer estar funcionando para todos nós", seguiu. Menos para o 20º colocado Marco Andretti.
 
Se na Ganassi Tony Kanaan e Max Chilton foram um tanto quanto embaraçosos, em 17º e 19º, respectivamente -, Charlie Kimball ainda conseguiu emendar um Fast Six e terminar com um quinto lugar no grid. Kimball pode mesmo ficar desempregado e com um patrocínio cortado pela metade ano que vem, mas vai lutar até estar enterrado. "Tivemos problemas elétricos com o motor ontem, isso nos pôs atrás. Mas hoje o carro estava muito bom, estou bem feliz. Sempre que você termina só um pouco atrás de Scott Dixon em Watkins Glen, está indo muito bem."
Helio Castroneves (Foto: IndyCar)

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Sem dar bola para as reclamações de Dixon, Castroneves destacou que pensou que o carro era rápido o suficiente para lutar pela pole. Quando entrou no Fast Six e se viu o mais lento na pista, notou que estava redondamente enganado. Para seguir na briga pelo título, Helio terá que obliterar Dixon e Newgarden durante a corrida do domingo. 

 
"No geral, estamos felizes com o top-6. Achamos que estávamos bem rápidos parar passar da classificação, e uma vez que entramos no Fast Six vimos que não éramos tão rápidos assim, especialmente com os pneus pretos. Sabemos que temos um carro rápido e definitivamente estamos na briga com os outros postulantes ao título. Só precisamos ser inteligentes e cuidar de qualquer problema que venha em nossa direção. Se fizermos isso, estaremos na luta pela vitória no final", falou.
Na melancólica 17ª colocação, Kanaan justificou a exibição – após uma sexta-feira de otimismo – com uma mudança que deu extremamente errado nos ajustes do carro. Agora conta com a chuva para aparecer num cavalo branco durante a prova e salvar o dia dele no que será a penúltima prova na Ganassi.
 
"É claro que não estamos felizes com o carro hoje. Tentamos algo diferente no setup para a classificação e deu tudo errado. Creio que a incerteza do clima para amanhã torna a corrida uma grande dúvida, então espero que as coisas aconteçam em nosso favor e nós possamos escalar o pelotão rapidamente e ficar lá em cima", finalizou.
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