Newgarden admite deficiência da Penske “em todas as pistas” em 2018 e valoriza trabalho de pós-temporada

A temporada 2018 da Penske na Indy não foi grandes coisas. Fora da briga pelo título na última corrida do ano, o time ao menos venceu a Indy 500 com Will Power, mas enfrentou problemas em quase todos os circuitos. Para Josef Newgarden, a equipe ainda não se encontrou totalmente com os novos kits aerodinâmicos, por isso, a importância tão grande de trabalhar duro desde o fim do campeonato já pensando em 2019.

 

O campeão de 2017 explicou que os problemas foram mais ligados ao ritmo de corrida e que a Penske sofreu especialmente nos circuitos de rua – onde a Honda realmente dominou com Andretti e Ganassi.

 

"Sinceramente, sinto que tivemos algumas deficiências em todas as pistas no ano. Nas ruas esse problema foi ainda maior, definitivamente, não estava do jeito que queríamos. Precisamos ser mais rápidos. Na classificação a gente sempre ia bem, mas aí chegava na corrida e não tínhamos o ritmo necessário", disse ao site norte-americano 'Motorsport.com'.

Para o americano, a melhor coisa que a Penske fez foi começar a trabalhar imediatamente após o fim da temporada e, por isso, o teste de semana passada em Sebring também com Will Power e Simon Pagenaud foi tão importante.

 

"Acho que fizemos um bom trabalho ao juntar a equipe toda e discutir o que precisava mudar depois do fim do campeonato. Temos grandes pessoas no time, todos os engenheiros e pilotos estão trabalhando juntos. O teste que fizemos em Sebring foi uma boa oportunidade para colocarmos as ideias em prática e vimos que estamos na direção certa, um bom passo", seguiu.

 

Josef valorizou os giros completados e acredita que a Penske vai conseguir evoluir e encontrar margem dentro dos novos kits aerodinâmicos, que mudaram o downforce e os acertos em todos os circuitos.

 

"Demos muitas voltas, acho que completei umas 120, vários jogos de pneus, acho que todos nossos carros tiveram um dia positivo. A maior questão é saber para onde podemos evoluir os novos kits. A gente não conseguiu se encaixar tanto assim de cara, então, acho que a questão é ficarmos mais confortáveis no carro e aí evoluirmos outros aspectos", completou.