Newgarden passa inspirado Wickens nas voltas finais e vence modorrento GP de Phoenix. Kanaan é 8º

A Indy teve uma primeira corrida em oval do ano bem chata em Phoenix. No entanto, uma bandeira amarela no fim agitou as voltas derradeiras, com Josef Newgarden superando Robert Wickens de pneus novos. Tony Kanaan chegou em oitavo, enquanto Matheus Leist foi 19º e Pietro Fittipaldi abandonou

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Uma bandeira amarela nas últimas 25 voltas salvou o final de um para lá de modorrento GP de Phoenix. No início deste domingo (8), o atual campeão Josef Newgarden levou a melhor em uma batalha bem interessante com um incrível Robert Wickens e, com os pneus mais novos que o concorrente novato, venceu pela primeira vez em 2018. O canadense da Schmidt Peterson, que foi pole em St. Pete e quase triunfou na abertura, bateu na trave de novo, mas salvou seu pódio de estreia na Indy.

Tudo bem que a prova não foi lá essas coisas, mas teve, sim, seus destaques. Além de Newgarden e de Wickens, o desempenho de Alexander Rossi voltou a chamar a atenção. O americano da Andretti foi, de longe, quem mais conseguiu ultrapassar e, com pneus gastos, também se destacou para salvar a terceira colocação.

Scott Dixon foi discretíssimo, mas ainda chegou em quarto, preso em Rossi nos giros derradeiros. Ryan Hunter-Reay ficou em quinto, na frente de um James Hinchcliffe que despencou com os pneus já chegando nos finalmentes.

O especialista em oval Ed Carpenter chegou em sétimo, na frente de Tony Kanaan, que teve mais um desempenho positivo em Phoenix. Graham Rahal foi o nono, enquanto Simon Pagenaud fechou o top-10 mesmo com um pit-stop desastroso no início da corrida. Sébastien Bourdais, que saiu da pole, foi 13º, prejudicadíssimo pela primeira ida aos boxes, quando perdeu muito tempo e ainda foi punido por atropelar um mecânico.

Matheus Leist teve sua corrida arruinada nos boxes, quando foi liberado por um dos mecânicos mesmo com uma roda solta. O gaúcho perdeu nove voltas ali e deixou qualquer tipo de briga. 

Pietro Fittipaldi também não teve a estreia de seus sonhos. O brasileiro da Dale Coyne tinha bom ritmo e andava no meio do pelotão, mas perdeu o controle e foi o primeiro a ir para o muro de Phoenix.

O pódio em Phoenix (Foto: Indycar)

Confira como foi o GP de Phoenix

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Antes mesmo da largada, o primeiro susto da corrida acontecia: Sébastien Bourdais deixou o carro morrer e, por muito pouco, não perdeu a pole. O francês, no entanto, conseguiu voltar ao grid e alinhar na ponta.

 
A largada veio pontualmente às 22h40 (em Brasília), com Bourdais segurando bem a ponta na frente de Simon Pagenaud. As Andretti que se destacaram: Alexander Rossi tirou Will Power de terceiro, Ryan Hunter-Reay escalou para sexto e Marco Andretti, com a melhor das manobras, saltou para 17º por fora.
 
Chamava a atenção, enquanto ainda estava bem claro, o vazio das arquibancadas do oval do deserto em basicamente todo o circuito. Se as posições da frente pouco mexiam por ultrapassagens, o tráfego começava a chamar a atenção já na volta 15, com Max Chilton na mira de Bourdais e Pagenaud.
A largada em Phoenix (Foto: Indy)

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Bourdais não perdeu muito tempo atrás do piloto da Carlin, mas Pagenaud não negociou tão bem assim e viu Rossi colar ali na briga pelo segundo lugar. Power, Robert Wickens, Hunter-Reay, Josef Newgarden, Hinch, Tony Kanaan e Ed Jones não perderam tempo, bem como o 11º Pietro Fittipaldi. Matheus Leist aparecia em 15º.

 
A corrida, como tradicionalmente acontece em Phoenix, virava uma procissão logo nas primeiras voltas, com pouquíssima ação de disputas e algumas escorregadas dos pilotos.
 
A estreia de Pietro na Indy acabou no muro na 41ª volta. O brasileiro apareceu sem controle do carro e, na curva 4, parou na parede, abandonando ali mesmo a disputa. Aquela bandeira amarela era a chave para os pilotos irem para a primeira rodada de paradas.
 
E aí a história da corrida mudou completamente. Os três primeiros colocados tiveram problemas nos boxes, com Bourdais atropelando mecânico e Rossi travando tudo e parando de lado. Pagenaud despencou para 12º, Bourdais para 13º e Rossi para 19º.
 
Por outro lado, tirando com Pagenaud, a Penske fez um trabalho excelente. Power saltou para a liderança e Newgarden passou um bloco grande de carros para virar segundo. A Schmidt Peterson também mandou bem, com Wickens e Hinchcliffe virando, respectivamente, terceiro e quarto. Jones, Hunter-Reay, Kanaan, Graham Rahal, Takuma Sato e Scott Dixon também surgiam no top-10.
A relargada veio na volta 51, com Hunter-Reay repetindo a boa saída e superando Hinchcliffe e Jones. Ed Carpenter também passou Dixon, enquanto Bourdais e Rossi recebiam as punições pelas paradas atrapalhadas e já perdiam volta em relação aos líderes. Leist, que também teve problema nos boxes, tomou apenas uma advertência e uma punição financeira.
 
Enquanto as primeiras posições seguiam completamente paradas, o tráfego voltava a ser um fator rapidamente. Antes mesmo da volta 70, já voltava a impressionar a ruindade da Carlin, que tinha Chilton de novo tomando volta e Kimball na mira dos ponteiros.

A noite caía de vez no deserto do Arizona e os pilotos completavam o primeiro terço da até então chata corrida. Power abria 2s1 para Newgarden, que recebia certa pressão de Wickens. Hunter-Reay, Hinchcliffe, Jones, Kanaan, Rahal, Sato, Carpenter e Dixon andavam próximos.
 
Passadas as 100 voltas iniciais, ainda sem novidades de trocas de posição, a atração era o desgaste dos pneus e, possivelmente, o início da segunda rodada de paradas nos boxes com a prova em andamento.
 
E a rodada de paradas vinha com Hunter-Reay a abrindo. Um por um, os pilotos passavam sem problemas pelos boxes, até que chegou a vez de Leist. Mais uma vez, a parada foi fatal na corrida do gaúcho, assim como em St. Pete. Sem uma roda, mas sem o aviso da equipe, Matheus deixou os boxes e ficou atravessado, quase atropelando ainda um fiscal ao tentar voltar para o sentido certo. Pior ainda: nada de bandeira amarela e Leist perdeu nada menos que oito voltas e ainda tomou um drive-through.
E a SPM voltou a brilhar nos boxes. Dessa vez, os dois foram ainda mais longe, com Hinch e Wickens subindo para os dois primeiros lugares após a rodada de paradas. Hunter-Reay e Jones também superavam Power e Newgarden, que eram seguidos por Carpenter, Dixon, Kanaan e Rahal.
 
E foi na volta 151 que algo improvável aconteceu: uma ultrapassagem. E, de quebra, uma que valia a liderança. Hinchcliffe tentou dar uma volta em Gabby Chaves, mas não conseguiu e ainda perdeu o controle do carro, escorregando e, assim, abrindo espaço para Wickens. A prova tinha um novo canadense da SPM como líder. 
 
Mais uma vez o muro apareceu na corrida pouco depois. Após ser superado por Rossi, Power ficou por fora e não conseguiu corrigir para o traçado limpo. Resultado: batida na curva 2 e fim de prova para o australiano.

A corrida entrava numa fase conturbada. Por mais que não rolassem grandes disputas, o muro seguia aparecendo, na volta 176 com Kyle Kaiser escapando do traçado e estampando a proteção, mas sequer bandeira amarela teria ali.

Ali era a abertura da terceira janela de paradas – e possivelmente a última. Hinchcliffe parou primeiro, com Wickens indo no giro seguinte e voltando bem pouquinho na frente do companheiro. No entanto, a dupla, desta vez, não teve sucesso nos boxes, ficando para trás de Jones e do novo líder Newgarden.

Enquanto Bourdais tentava alongar ao máximo seu penúltimo stint para ter qualquer chance de voltar para a corrida, Rossi começava a voar. Depois de tirar a volta de atraso, o americano já aparecia em décimo, superando Sato.

Ed Jones (Foto: Indycar)

Aliás, Rossi parecia viver numa dimensão paralela. O americano não era apenas mais rápido do que todo mundo, era simplesmente o único que conseguia fazer ultrapassagens. Assim, sem tomar conhecimento, tirou Carpenter e Kanaan do caminho.

O ímpeto de Alexander meio que acabou quando o #27 virou sexto colocado. Logo depois de passar o companheiro Hunter-Reay, Rossi passou muito perto de bater no muro e, na sequência, começou a virar sequencialmente próximo aos rivais da frente, perdendo contato com Dixon, o quinto colocado.

Restavam apenas 21 giros para o final da prova e tudo parecia decidido. Mas o pódio teve uma mudança importante: Jones foi para o lado sujo e deu uma bela pancada no muro, jogando fora o melhor resultado de sua carreira logo na segunda prova pela Ganassi.

E aí que a corrida esquentou mesmo. Wickens, Hinchclffe e Rossi resolveram ficar na pista e assumiram os três primeiros lugares, enquanto Newgarden e companhia ousaram, pararam e trocaram os pneus, apostando em compostos novos para os giros derradeiros. Com apenas 15 voltas pela frente e ainda sob amarela, o top-10 tinha Wickens, Hinch, Rossi, Newgarden, Dixon, Hunter-Reay, Carpenter, Kanaan, Rahal e Sato. 

Veio a relargada final e Newgarden mostrou o que faz dele ser um dos grandes pilotos do mundo atualmente. Sem medo, o americano mergulhou por fora e foi fazendo fila, até trombar em Wickens. O canadense fez jogo duríssimo e só foi batido pelo rival na antepenúltima volta, com Josef voltou a ganhar força e impulso por fora.

Wickens e Rossi, impressionantes, ainda conseguiram ir para o pódio, enquanto Hinchcliffe desabou, virando presa fácil para quem tinha os pneus menos gastos.

Indy, GP de Phoenix, Classificação Final

1 1 Josef NEWGARDEN EUA Penske Chevrolet   250 voltas
2 6 Robert WICKENS CAN Schmidt Peterson Honda +2.995  
3 27 Alexander ROSSI EUA Andretti Honda +3.489  
4 9 Scott DIXON NZL Ganassi Honda +3.818  
5 28 Ryan HUNTER-REAY EUA Andretti Honda +4.012  
6 5 James HINCHCLIFFE CAN Schmidt Peterson Honda +9.450  
7 20 Ed CARPENTER EUA Carpenter Chevrolet +9.473  
8 14 Tony KANAAN BRA Foyt Chevrolet +9.865  
9 15 Graham RAHAL EUA RLL Honda +10.175  
10 22 Simon PAGENAUD FRA Penske Chevrolet +10.325  
11 30 Takuma SATO JAP RLL Honda +10.944  
12 98 Marco ANDRETTI EUA Andretti Honda +1 volta  
13 18 Sébastien BOURDAIS FRA Dale Coyne Honda +1 volta  
14 21 Spencer PIGOT EUA Carpenter Chevrolet +1 volta  
15 88 Gabby CHAVES COL Harding Chevrolet +1 volta  
16 26 Zach VEACH EUA Andretti Honda +1 volta  
17 23 Charlie KIMBALL EUA Carlin Chevrolet +2 voltas  
18 59 Max CHILTON ING Carlin Chevrolet +3 voltas  
19 4 Matheus LEIST BRA Foyt Chevrolet +9 voltas  
20 10 Ed JONES ING Ganassi Honda +22 voltas NC
21 32 Kyle KAISER EUA Juncos Chevrolet +76 voltas NC
22 12 Will POWER AUS Penske Chevrolet +97 voltas NC
23 19 Pietro FITTIPALDI BRA Dale Coyne Honda +113 voltas NC
 

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