No ano de menor ressaca pós-Indy 500, Detroit começa com briga interna e imprevisível na Honda

Após a pior Indy 500 em alguns anos, a rodada dupla de Detroit chega sem dar aquela sensação de ressaca. Assim, a expectativa por uma briga interna intensa entre os times da Honda é grande, com Ganassi, Andretti, Dale Coyne e RLL parecendo bem fortes. Do outro lado, a Chevrolet parece ter um exército de um homem só: Josef Newgarden

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A rodada dupla de Detroit costuma ser a etapa menos badalada do calendário da Indy. Sempre na semana seguinte das 500 Milhas de Indianápolis, as provas tendem a representar a famosa ressaca para pilotos, equipes e fãs da categoria, já que acontecem em um traçado pouco interessante e sucedem justamente a maior prova do calendário.

 
Acontece que em 2018 não é bem esse o caso. A Indy 500 teve uma de suas piores edições nos últimos tempos e, de quebra, basicamente todas as corridas em circuitos mistos e de rua foram excelentes na temporada. Logo, a expectativa para o GP de Detroit é alta, com provas que prometem muita competitividade e várias ultrapassagens.
 
E os primeiros treinos livres desenharam um domínio completo da Honda, mas com uma briga interna gigantesca. Sébastien Bourdais e Ryan Hunter-Reay lideraram, mas Dale Coyne, Andretti, Ganassi, RLL e Schmidt Peterson parecem bem próximas na briga pelas duas vitórias do final de semana.
 
E Detroit tem mesmo um histórico de proporcionar algumas surpresas. Em 2017, por exemplo, Graham Rahal simplesmente venceu as duas corridas num domínio incomum até para uma equipe gigante, quanto mais para a RLL. É bem possível que o líder do TL1 Bourdais apareça no alto de um dos pódios do final de semana.
Sébastien Bourdais deve brigar firme em Detroit (Foto: IndyCar)

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"No geral foi um bom dia. Começamos bem pela manhã depois de fazermos uma mudança. O carro não estava onde queríamos no começo, então mudamos algo e ele voltou ao normal. Fiz uma boa volta e ela segurou a primeira posição até o final da sessão. Pela tarde aumentou o grip da pista, aumentou a temperatura e isso foi duro para os pneus. Não estamos onde deveríamos estar em termos de velocidade, talvez três décimos de segundo atrás, então vamos ver se podemos mudar isso amanhã. Será desafiador porque o tempo vai esfriar e é provável que chova de noite. Vamos ver o que acontece", disse Bourdais.

 
A tarefa de Bourdais é complicada pela Dale Coyne não ter o mesmo poderio de outros times da Honda, mas o francês é basicamente o dono do time, como acontece com Scott Dixon na Ganassi. Aliás, o neozelandês ficou em segundo nas duas sessões e deve brigar por pontos bem grandes no Michigan.
 
"No geral foi um bom dia e estou feliz. A velocidade dos compostos pretos estava boa e o carro foi bem com os vermelhos, e melhoramos os tempos. Acertei o muro na curva 13 e perdi algum tempo, mas o carro tem bastante velocidade e espero que isso possa se transformar em duas boas corridas aqui em Detroit", falou Dixon.
Será que vem a primeira vitória de Scott Dixon em 2018? (Foto: IndyCar)
Acompanhado de pelo menos dois companheiros de equipe fortes – um deles Alexander Rossi, que briga pelo título do campeonato -, Hunter-Reay faz uma boa temporada, mas precisa de um final de semana daqueles para entrar na disputa pelo caneco. A chance de ir para o bolo parece ser mesmo em Detroit.
 
"Foi um dia divertido. A Andretti acertou bem o carro, que está realmente melhor do que no ano passado. Estou feliz com o equilíbrio dele. O carro estava basicamente cumprindo todas as funções que eu precisava – a parte frontal estava boa e a partir daí foi só manter tudo como estava. Foi um bom dia de treinos, mas há muito em jogo amanhã com a classificação e a primeira corrida", explicou Hunter-Reay.
 
Defendendo as duas vitórias do final de semana, Rahal vive uma situação bem parecida com a de Hunter-Reay em relação ao campeonato. Com mais resultados que propriamente performance de seu carro, Graham não está totalmente fora da briga, mas precisa de muitos pontos para chegar em Will Power, Rossi e Josef Newgarden.
Alexander Rossi tem boa chance de abrir para os rivais diretos da Chevrolet (Foto: IndyCar)
"Até que o carro não estava ruim. Não estava bom, mas o nosso ritmo está próximo (dos melhores). Sofremos com o carro, já que ele está mais disperso em relação ao ano passado. Mudamos algo grande no meio da sessão, antes mesmo de conseguirmos andar muito. Mudamos porque sentimos que, com a bandeira vermelha, perderíamos tempo se não tentássemos isso. Provavelmente não foi a melhor maneira de fazer isso, então agora sabemos e vamos voltar, ajusta para a classificação e espero que tudo dê certo", declarou Graham.
 
A quinta equipe da Honda que está forte na briga é a Schmidt Peterson. Além do novato do ano Robert Wickens, o time ainda conta com James Hinchcliffe, que chega em Detroit mordido por ter ficado de fora da Indy 500 ainda no Bump Day. E Hinch foi muito bem no TL2.
 
"Altos e baixos nesse primeiro dia. Na primeira sessão tivemos alguns problemas com os freios e sofremos para colocar o carro no nível que queríamos. Parece ser nossa marca neste ano: sair de uma sessão ruim para uma boa. Mesmo nos pneus pretos, antes de mudar para os vermelhos, o carro andou conquistou quilometragem boa. Com os vermelhos consegui um bom tempo. É cedo, ainda. É um saco andar tão pouco no treino aqui em Detroit, mas é o mesmo para todo mundo. Só temos que fazer nosso melhor e tentar dar um bom show amanhã", disse Hinch.
Josef Newgarden sobrou na turma da Chevrolet (Foto: IndyCar)
Se a Honda entra para classificação e corrida deste sábado com um amplo favoritismo, do outro lado a Chevrolet parece ser quase que um exército de um homem só. E este homem é Josef Newgarden, melhor da montadora americana nas duas sessões e bem mais veloz até mesmo que os companheiros de Penske.
 
"Dia sólido aqui em Detroit. Tivemos bom ritmo e estou confiante que poderemos tentar a P1 na classificação de amanhã. É um final de semana lotado e não há muito tempo para ajustes, então estou feliz com o pessoal da equipe, já que me deram um carro com o qual estive confortável desde a saída dos boxes", falou Josef.
 
Entre os companheiros de Penske está Power. Totalmente discreto nesta sexta-feira, o australiano chega como líder do campeonato após raríssimas duas vitórias seguidas em Indianápolis, uma delas a mais importante da vida: a Indy 500. Então, sim, é bem provável que a ressaca pegue Will.
A ressaca da Indy 500 para Will Power deve estar pesada (Foto: IndyCar)

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"Não foi um dia ruim de treinos. Erramos quando estava indo bem na última sessão. Ainda temos que encontrar um ritmo melhor em comparação com os outros carros, mas nossa equipe vai trabalhar nisso", comentou bem brevemente o australiano.

 
Como foi com basicamente todos os carros da Chevrolet, a sexta-feira não foi das mais positivas para os brasileiros da Foyt. Tony Kanaan andou mais rápido que Matheus Leist nos dois treinos, mas teve um acidente no TL2 que prejudicou um pouco as coisas.
 
"Foi uma boa primeira sessão e, depois, 'deu ruim' na segunda. Não mudamos muito em relação à manhã, acho que estávamos apenas mais próximos (dos líderes) na primeira do que na segunda. Acho que os outros caras tiveram um grande avanço, então temos trabalho a fazer durante a noite. Com as bandeiras vermelhas, e a minha bandeira vermelha, não tivemos muito tempo para fazer nada, então vamos pensar e voltar na classificação", disse Tony.
Tony Kanaan foi um dos melhores da Chevrolet na sexta-feira (Foto: IndyCar)
"O dia foi ok, acho. É minha primeira vez aqui em Detroit, então nas primeiras voltas da sessão matutina me concentrei em aprender a pista. É uma pista difícil, provavelmente a com mais 'bumps' em que já estive, mas tudo bem. Temos trabalho a fazer para amanhã, estamos sofrendo com os pneus vermelhos. Com os pretos, parece tudo ok. Feliz em estar aqui, é uma pista bacana. Ansioso pelas duas corridas", comentou Matheus.
 
Com a Honda parecendo estar na frente, a Indy parte para mais de 100 pontos em disputa no final de semana. Assim, Rossi tem uma enorme chance para colocar uma pequena margem de vantagem em cima dos rivais diretos Newgarden e Power, mas vai precisar bater, pelo menos, 10 colegas de Honda que chegarão com força.
 
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AFINAL DE CONTAS, MÔNACO MERECE OU NÃO CONTINUAR NA F1?

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